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sábado, 29 de setembro de 2012

"Humilhados e Ofendidos"

Esta semana, depois de acabar o meu último livro, comecei a tentar ler um clássico da literatura - da mesma coleção de Naná que antes aqui falei - mas o ritmo de leitura deste tipo de livros exige muito mais concentração e disponibilidade da minha parte.

Fédor Dostoievski é um escritor russo do século Xix. Rnuncia à carreira de oficial para se dedicar à literatura. A sua vida é recheada de infortúnios. Deportado para a Sibéria com 23 anos, casa-se aos 36 com uma viúva que o maltrata. Em 1864 ela morre e ele fica cheio de dívidas por liquidar. Três anos depois volta a casar-se com uma jovem estudante de 20 anos.

Escreveu entre outros: "Pobre gente" (1848); e "O jogador" (1866).
"Humilhados e Ofendidos" foi escrito em 1861, período em que ainda estava casado com a sua primeira mulher. Poucas páginas passadas ainda, mas já se tornou certo que é uma história de amor e de honra. Um livro maçudo para já e do qual tive de fazer uma pausa para digerir os primeiros capítulos lidos.

Entretanto fui à biblioteca e trouxe três títulos que vou entretanto apresentar aqui ainda nos próximos dias.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

"Depois de tu partires"

Terminei a leitura de "Depois de tu partires" ontem e fiquei com a sensação de querer saber mais. Lançaram-me um desafio como leitora de juntar as pontas cortadas e emaranhadas de um novelo, mas faltavam partes do novelo, e não consegui terminar a minha tarefa.

Maggie O'Farrel nasceu na Irlanda do Norte e é atualmente colaboradora de diversas revistas e jornais dedicando o seu tempo também à escrita de romances. Fez deste a sua estreia, recebendo o Betty  Trask Award.

Gostei bastante do enredo e da sua complexidade, brilhantemente construído e com uma impressionante densidade tanto psicológica cmo emocional. No íntimo de cada família, há segredos que se escondem pelos véus do tempo. No caso de Alice, esses véus vão sendo levantados numa dança entre o passado e o presente, enqunato esta está em coma após uma (aparente) tentativa de suicídio. Uma história envolvente que merece nota 4. Não é máximo porque fiquei frustrada de, no fim, não saber o fim da história. Falta a continuação.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

"As raparigas do Rosário"

Sinopse

Uma das vozes mais poderosas e de maior talento da actualidade dá vida a um thriller moderno de grande pujança baseado numa ideia de vingança e revolta. Chase, motorista de ambulâncias fica traumatizado desde o dia em que perdeu a filha por não ter chegado a tempo ao hospital não conseguindo evitar que a sua mulher abortasse no caminho. A partir daí, a sua sede de castigar jovens que planeiam suicidar-se assume contornos assassinos sendo o seu alvo raparigas pertencentes a colégios católicos. As execuções obedecem a um ritual meticulosamente planeado: primeiro a fase da oração e em seguida a tortura e execução, sendo as mãos das escolhidas aparafusadas em oração eterna segurando um rosário a que falta um número diferente de contas em cada crime. Antes que o ciclo fique completo, torna-se urgente identificar e capturar o assassino que está a assombrar Filadélfia. Um thriller de elevado suspense e acção que mantém o leitor a desconfiar de várias personagens.
(in: http://www.wook.pt/ficha/as-raparigas-do-rosario/a/id/194954)
 
Uma história marcante, em que inversamente à sinopse acima, Chase é a última pessoa de que vão suspeitar. A mente humana é um território adverso e misterioso, e o que parece nem sempre o é. Um livro de leitura fácil, mas ao mesmo tempo tentadoramente enganador na sua simpliciddae. Richard é sem dúvida um escritor fabuloso. Adorei.
Nota 4.  

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

"As raparigas do Rosário"

Depois de umas semanas de pausa, comecei esta semana a ler "As raparigas do rosário", de Richard Montanari, Editorial Presença - minutos contados.

"Na cidade de Filadélfia não há memória de uma série de crimes tão violentos e brutais como os que os detetives Kevin Byrne e Jessica Balzano têm em mãos. O alvo são as raparigas de colégios católicos, que aparecem mortas em circunstâncias simbólicas evidenciando sinais de tortura e mutilação: as suas mãos são aparafusadas em oração eterna segurando um rosário a que falte um número diferente de contas em cada crime."

É uma narrativa que me parece deveras aliciante e envolvente pertencente a uma série de títulos com o mesmo género literário. Um thriller moderno que me cativou logo pelo comentário de James Ellroy, na capa do mesmo: "Os leitores deste magnífico livro estão nas mãos de um metre do thriller moderno. Prepare-se para ficar a lê-lo pela noite fora". Se já o tinha na mão, tinha de o trazer da biblioteca.