Decorrerá amanhã, dia 29 de Junho - feriado do municipio do Seixal (dia de S. Pedro) - o Dia Municipal do Bombeiro. Este ano o desfile de viaturas realizar-se-à pelas ruas de Corroios, juntando mais uma vez os dois corpos de bombeiros do concelho: Seixal e Amora.
A aproximação entre os soldados da paz e a população que servem é um dos objetivos destas comemorações, que contarão com a presença de representantes da Federação de Bombeiros do distrito de Setúbal, da Liga dos Bombeiros Portugueses e da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Espera-se um dia em cheio, com muito sol.
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terça-feira, 28 de junho de 2011
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Mais um livro...
Ontem entusiasmei-me noite dentro e comecei a ler "Este país não é para velhos", de Cormac McCarthy. E passadas as primeiras páginas, a vontade era já não parar, tal o suspense em que nos deixamos logo embrenhar.
Os irmãos Cohen seriam os responsáveis por lançar "Este país não é para velhos" nas luzes da ribalta, connvertendo-o num dos grandes êxitos comerciais e de critica. Fooram quatro os óscares: melhor filme, melhor realização, melhor argumento adaptado e melhor ator secundário.
Aqui fica um bocadinho, para abrir o apetite:
"Moss estava sentado, com os tacões das botas enterrados na grossa areia vulcânica da crista, a examinar o deserto abaixo de si com os binóculos alemães de ampliação doze. Chapéu empurrado para a nuca. Cotovelos apoiados nos joelhos. A arma presa a tiracolo com uma bandoleira de cabedal macio era uma espingarda de cano pesado, calibre 270, com uma culatra Mauser 98 e coronha laminada de bordo e nogueira, equipada com uma mira telescópia Unertl da mesma potência dos binóculos. Os antílopes estavam a pouco menos de um quilómetro e meio de distância. O Sol nascera há menos de uma hora e as sombras da crista e das folhas de datilla e dos pedregulhos estava a sombra do próprio Moss."
Uma história que envolve os meandros dos traficantes de droga, crime e perseguição. Uma perseguição que começa por um dia de caça, aos antílopes, mas em que o caçador se torna rapidamente na presa, em luta pela sua própria sobrevivência.
Os irmãos Cohen seriam os responsáveis por lançar "Este país não é para velhos" nas luzes da ribalta, connvertendo-o num dos grandes êxitos comerciais e de critica. Fooram quatro os óscares: melhor filme, melhor realização, melhor argumento adaptado e melhor ator secundário.
Aqui fica um bocadinho, para abrir o apetite:
"Moss estava sentado, com os tacões das botas enterrados na grossa areia vulcânica da crista, a examinar o deserto abaixo de si com os binóculos alemães de ampliação doze. Chapéu empurrado para a nuca. Cotovelos apoiados nos joelhos. A arma presa a tiracolo com uma bandoleira de cabedal macio era uma espingarda de cano pesado, calibre 270, com uma culatra Mauser 98 e coronha laminada de bordo e nogueira, equipada com uma mira telescópia Unertl da mesma potência dos binóculos. Os antílopes estavam a pouco menos de um quilómetro e meio de distância. O Sol nascera há menos de uma hora e as sombras da crista e das folhas de datilla e dos pedregulhos estava a sombra do próprio Moss."
Uma história que envolve os meandros dos traficantes de droga, crime e perseguição. Uma perseguição que começa por um dia de caça, aos antílopes, mas em que o caçador se torna rapidamente na presa, em luta pela sua própria sobrevivência.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Final de "A saga de um pensador"
Acabei de ler este livro. Foi uma surpresa para mim, pois com um discurso fluido e aparentemente simples, o autor conduz-nos através dos caminhos da mente humana e da própria psique. A psiquiatria é aqui retratada e a doença mental é descrita e desemaranhado como se de um novelo se tratasse. Adorei o final, que fica até muito longe disso. É como se tivesse lido apenas o prefácio e agora me faltassem o resto das páginas do livro. Hoje comprei mais um livro deste autor, mas só terminei este agora à noitinha. Valeu a pena lê-lo. Por vários motivos: foi um prazer - (relembro as palavras de uma educadora que conheci e que foi minha cooperante no curso, que terminava as histórias assim: "Tenho a minha história contada e a minha boca cheia de marmelada" - como se de gula se tratasse a leitura, uma gula boa, daquelas que dão apenas prazer...), fez-me ter vontade de ler mais, e por fim, mas mais importante que isso, fez-me decidir dar uma nova vida a este blogue, que diz falar de livros, mas que se tem mantido nas suas capas, como que com medo de se embrenhar mais fundo.
Ler é, primeiro que tudo um prazer para mim. Mas se antes lia muito e conseguia estar durante várias horas agarrada a um livro, ultimamente esse hábito tinha-se começado a perder. Chegou a uma altura em que comecei a sentir falta de estar sozinha a ler um bom livro. Ou porque estava demasiado ocupada para me dar a esse luxo, ou porque outros prazeres foram surgindo, não sei.
Com a leitura deste livro, de Augusto Cury, esta antiga paixão ganhou um novo fôlego e os livros irão certamente retomar o seu lugar na minha vida. E aqui no blogue também. O eraumaeoutravez começou por ser um espaço criado para dar informações sobre livros infantis e para "deixar fluir a imaginação" - que é como quem diz, para escrever livremente. Como a vida não é estática e este blogue também não, aos poucos foi evoluindo, e dos livros infantis, das fábulas e dos poemas, passei para alguns autores que considero, também, muito interessantes. Comentando, sem intuito de ser critica literária, fui (re)conhecendo alguns livros, entre os quais romances, tendo este blogue começado a seguir um novo caminho sem eu me aperceber.
Por outro lado, sou visita assídua de outros blogues e sites sobre livros, literatura, escritores, editoras... e com essas visitas vou alargando também o meu leque de experiências. Vou conhecendo novos autores e ganhando a vontade de ler mais.
Por aqui vão ver algumas alterações. Espero que gostem e como digo sempre, escrevam os vossos comentários e sugestões. Não tenho recebido muitos e isso é uma pena pois só com troca de ideias e partilha de experiências, vale a pena o esforço de manter um blogue destes em constante atualização.
Até já.
Ler é, primeiro que tudo um prazer para mim. Mas se antes lia muito e conseguia estar durante várias horas agarrada a um livro, ultimamente esse hábito tinha-se começado a perder. Chegou a uma altura em que comecei a sentir falta de estar sozinha a ler um bom livro. Ou porque estava demasiado ocupada para me dar a esse luxo, ou porque outros prazeres foram surgindo, não sei.
Com a leitura deste livro, de Augusto Cury, esta antiga paixão ganhou um novo fôlego e os livros irão certamente retomar o seu lugar na minha vida. E aqui no blogue também. O eraumaeoutravez começou por ser um espaço criado para dar informações sobre livros infantis e para "deixar fluir a imaginação" - que é como quem diz, para escrever livremente. Como a vida não é estática e este blogue também não, aos poucos foi evoluindo, e dos livros infantis, das fábulas e dos poemas, passei para alguns autores que considero, também, muito interessantes. Comentando, sem intuito de ser critica literária, fui (re)conhecendo alguns livros, entre os quais romances, tendo este blogue começado a seguir um novo caminho sem eu me aperceber.
Por outro lado, sou visita assídua de outros blogues e sites sobre livros, literatura, escritores, editoras... e com essas visitas vou alargando também o meu leque de experiências. Vou conhecendo novos autores e ganhando a vontade de ler mais.
Por aqui vão ver algumas alterações. Espero que gostem e como digo sempre, escrevam os vossos comentários e sugestões. Não tenho recebido muitos e isso é uma pena pois só com troca de ideias e partilha de experiências, vale a pena o esforço de manter um blogue destes em constante atualização.
Até já.
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terça-feira, 21 de junho de 2011
Festas de S. Pedro
Decorrem no concelho do Seixal de dia 24 a 29 de Junho as festas em honra de S. Pedro, santo padroeiro da terra. Este ano contaremos com a participação de Banza (dia 26 de Junho) e de Virgem Suta (28 de Junho). No dia 29 a festa seguirá pelas 18 horas com a procissão solene em honra de S. Pedro e às 22h com a atuação da Banda da Sociedade Filarmónioca Democrática Timbre Seixalense e com uma atuação dos alunos da Escola Básica Carlos Ribeiro.
E aqui ficam algumas páginas interessantes para visitar:
http://uniaoappinhalfrades.blogs.sapo.pt/31254.html?view=4374#t4374
http://www.cm-seixal.pt/CMSEIXAL/CULTURA/PROJECTOS/Festas_Populares.htm
http://www.youtube.com/watch?v=tTehemP8xJc&feature=related
E aqui ficam algumas páginas interessantes para visitar:
http://uniaoappinhalfrades.blogs.sapo.pt/31254.html?view=4374#t4374
http://www.cm-seixal.pt/CMSEIXAL/CULTURA/PROJECTOS/Festas_Populares.htm
http://www.youtube.com/watch?v=tTehemP8xJc&feature=related
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segunda-feira, 20 de junho de 2011
Projeto dar de volta
Tem livros escolares que já não usa e que ainda estão em bom estado?
Existem muitas famílias cujas crianças podem vir a usufruir dos livros que o seu filho já usou e já não precisa! A recolha decorre em algumas escolas aderentes no Concelho do Seixal e também na biblioteca municipal, nos pólos da biblioteca em Amora e Corroios e nas lojas do munícipe do concelho. Este projeto decorre desde 2006 e já foi adotado por outros concelhos da região de Setúbal (Alcácer do Sal, Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Santiago do Cacém e Setúbal em parceria com a AMRS).
Existem muitas famílias cujas crianças podem vir a usufruir dos livros que o seu filho já usou e já não precisa! A recolha decorre em algumas escolas aderentes no Concelho do Seixal e também na biblioteca municipal, nos pólos da biblioteca em Amora e Corroios e nas lojas do munícipe do concelho. Este projeto decorre desde 2006 e já foi adotado por outros concelhos da região de Setúbal (Alcácer do Sal, Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Santiago do Cacém e Setúbal em parceria com a AMRS).
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sábado, 18 de junho de 2011
5 minutos...
...de Estória. É o novo livro do escritor Xico Braga, com ilustrações de José Plácido, dedicado aos mais novos.
Professor aposentado, leccionou desde 1979, principalmente no concelho do Seixal. Em 1998, escreveu o seu primeiro livro de poesia, contando hoje com um número considerável de obras publicadas, na sua maioria dedicadas às crianças.
E 5 minutos basta para começar a ler uma história e deixar no ar a curiosidade sobre o final da mesma. A doçura das palavras de quem um conto conta, no embalo dos lençóis enquanto se deixa aberta a passagem para o mundo dos sonhos e da fantasia. Em cinco minutos se deixa uma criança feliz e pronta para mais uma noite tranquila... que os livros também ajudam nisso.
Professor aposentado, leccionou desde 1979, principalmente no concelho do Seixal. Em 1998, escreveu o seu primeiro livro de poesia, contando hoje com um número considerável de obras publicadas, na sua maioria dedicadas às crianças.
E 5 minutos basta para começar a ler uma história e deixar no ar a curiosidade sobre o final da mesma. A doçura das palavras de quem um conto conta, no embalo dos lençóis enquanto se deixa aberta a passagem para o mundo dos sonhos e da fantasia. Em cinco minutos se deixa uma criança feliz e pronta para mais uma noite tranquila... que os livros também ajudam nisso.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Palavras
(com e sem sentido)
Vai ser apresentado dia 18 deste mês, na Galeria de Exposições Augusto Cabrita, na Biblioteca Municipal do Seixal, o livro "Palavras (com e sem sentido)" de Delmira Claro.
Delmira Claro é professora do ensino secundário desde 1987. Tem exercido vários cargos na área da educação sendo atualmente diretora de turma e coordenadora de curso na Escola Secundária de Amora.
Vai ser apresentado dia 18 deste mês, na Galeria de Exposições Augusto Cabrita, na Biblioteca Municipal do Seixal, o livro "Palavras (com e sem sentido)" de Delmira Claro.
Delmira Claro é professora do ensino secundário desde 1987. Tem exercido vários cargos na área da educação sendo atualmente diretora de turma e coordenadora de curso na Escola Secundária de Amora.
domingo, 12 de junho de 2011
Anúncios...
... de 1984:
Lembram-se de eu ter aqui falado no Reader's Digest? Então aqui ficam mais algumas lembranças/curiosidades:
Shampoo Pantene era o "Shampoo perfeito";
Havia a Maconde, a funcionar em pleno!
A Becel já dizia no seu anúncio - "O coração do seu marido corre riscos: aconselhe-o a que fume menos (...) e proporcione-lhe uma alimentação equilibrada sem excessos de sal (...) use Becel (...)
Hum, felizmente agora o discurso é diferente e o papel da mulher já não é tido como apenas dona de casa, responsável pelas compras e por tratar (servir) o marido.
Havia o Elancyl para tratar do busto!
O Skip era optimizado e já recomendado por 63 marcas!
E ainda se encontravam anúncios à Salvador Caetano, às baterias Tudor e ao Banco Pinto e Sotto Mayor!
6000 contos chegava para comprar um andar mobilado! Ena ena!
quinta-feira, 9 de junho de 2011
"Uma aventura...
...na Ilha de Timor": é a 53 aventura das escritoras Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães. Foi a entrevista a esta última, que estive a ver na TVI 24, no programa Livraria Ideal. Esta coleção nasceu em 1982, com "Uma aventura na Cidade", que hoje já vai na 21ª edição, passando de geração em geração. Eu conheci o grupo de amigos uns anos mais tarde, com "Uma aventura em Viagem", o meu primeiro exemplar desta coleção.
Hoje, já são mais de 7 milhões e meio de exemplares vendidos em todo o mundo e traduzidos para várias línguas, inclusivé em chinês!
Mas Ana Maria Magalhães não se fica por aqui: falou da importância da tia São, viúva, que lhes lia em voz alta e lhes contava histórias, prevalecendo até hoje o gostinho pela leitura, e também de uma professora de literatura que a marcou - a Dª Noémia Paiva. Falou também da relação entre pais e filhos, que vai ser uma das linhas condutoras desta aventura, junto com a música. Desta vez, o grupo de amigos vai num trabalho de férias ajudar a montagem de um mega concerto... e daí nasce "Uma aventura em Timor."
Hoje, já são mais de 7 milhões e meio de exemplares vendidos em todo o mundo e traduzidos para várias línguas, inclusivé em chinês!
Mas Ana Maria Magalhães não se fica por aqui: falou da importância da tia São, viúva, que lhes lia em voz alta e lhes contava histórias, prevalecendo até hoje o gostinho pela leitura, e também de uma professora de literatura que a marcou - a Dª Noémia Paiva. Falou também da relação entre pais e filhos, que vai ser uma das linhas condutoras desta aventura, junto com a música. Desta vez, o grupo de amigos vai num trabalho de férias ajudar a montagem de um mega concerto... e daí nasce "Uma aventura em Timor."
sábado, 4 de junho de 2011
No passado...
... fala-se em crise, tal como se fala agora.
Há uns dias, num momento de curiosidade, peguei num pequeno livro da Reader's Digest, uma edição bem conhecida. Este é do ano de 1984 - um ano depois de eu nascer - e descobri que nesse ano as Nações Unidas se encontravam em crise! E que Israel tinha sido condenado por ser um estado não pacífico!
Neste ano, este pequeno livro custava 150$00. E logo na 3ª página "Comprar carro em tempo de crise?"
1984... e tão atual!
Há uns dias, num momento de curiosidade, peguei num pequeno livro da Reader's Digest, uma edição bem conhecida. Este é do ano de 1984 - um ano depois de eu nascer - e descobri que nesse ano as Nações Unidas se encontravam em crise! E que Israel tinha sido condenado por ser um estado não pacífico!
Neste ano, este pequeno livro custava 150$00. E logo na 3ª página "Comprar carro em tempo de crise?"
1984... e tão atual!
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Como se aprende a ler
Quem seguiu a dica de ontem e foi dar uma espreitadela a este site - http://www.cresceraler.apei.pt/ - reconhece com certeza o texto seguinte. Achei-o muito importante e resolvi partilhá-lo aqui. Fala da importância dos livros e de se darem livros às crianças mais novinhas, desde muito cedo.
A capacidade de ler desenvolve-se a par da capacidade de falar, desde o primeiro ano de vida. É importante que as crianças contactem com livros adequados em todas as idades. Se o contacto for diário os progressos tornam-se evidentes, para grande alegria de todos.
As crianças que contactam com livros desde cedo e ouvem histórias com assiduidade adquirem uma linguagem mais rica, tanto no que respeita à expressão como à compreensão, que a leitura facilita momentos de grande afectividade da criança com o adulto e abre o caminho para o conhecimento e a descoberta do mundo.
As crianças compreendem muito antes de saberem expressar-se. O bebé pode não reconhecer as palavras mas reconhece a melodia da palavra e da frase.
Aos 6 meses é a idade própria para começar, ela já é capaz de associar os nomes às imagens. A criança pode manipular os primeiros livros de cartão, que servem como objecto-jogo. Se segurar a criança ao colo, pode ver álbuns ilustrados e estabelecer um diálogo de sons, palavras e gestos a partir das imagens.
A partir dos 2 anos as crianças expressam-se, e querem que lhes contem histórias, elas gostam de contos populares, das personagens que lá aparecem e das repetições. Mostre livros, leia em voz alta, converse sobre as imagens e as palavras dos livros. Dê o nome aos objectos e às acções para ajudar o seu filho a alargar o seu vocabulário.
A partir dos 4/5 anos elas são capazes de seguir as personagens através das páginas, de observar o que está a ler, apontando para as palavras à medida que lê, de perceber que há uma relação entre a palavra escrita e a palavra lida em voz alta, entre a palavra impressa e o que se diz. Converse sobre as imagens ou sobre o desenrolar da história.
A partir dos 6 anos a criança está desejosa de conseguir ler sozinha, mas continua a gostar que os adultos lhes leiam alto. Procura os livros preferidos e lê livros novos. Gosta de descobrir nos livros as letras, sílabas ou palavras que já reconhece. Gosta de “ler”, fazer de conta que imita os adultos lendo para os mais novos.
Quando a criança começa a saber ler deixe-a ler palavras e frases simples, leia a par. Para além dos livros é importante aproveitar, de forma divertida, todas as oportunidades em que, no dia-a-dia, a leitura é uma descoberta: nos anúncios na rua, na televisão, nos jornais; num recado que vem da escola; num manual de instruções de um brinquedo que é preciso montar; nos jogos educativos em computador.
A capacidade de ler desenvolve-se a par da capacidade de falar, desde o primeiro ano de vida. É importante que as crianças contactem com livros adequados em todas as idades. Se o contacto for diário os progressos tornam-se evidentes, para grande alegria de todos.
As crianças que contactam com livros desde cedo e ouvem histórias com assiduidade adquirem uma linguagem mais rica, tanto no que respeita à expressão como à compreensão, que a leitura facilita momentos de grande afectividade da criança com o adulto e abre o caminho para o conhecimento e a descoberta do mundo.
As crianças compreendem muito antes de saberem expressar-se. O bebé pode não reconhecer as palavras mas reconhece a melodia da palavra e da frase.
Aos 6 meses é a idade própria para começar, ela já é capaz de associar os nomes às imagens. A criança pode manipular os primeiros livros de cartão, que servem como objecto-jogo. Se segurar a criança ao colo, pode ver álbuns ilustrados e estabelecer um diálogo de sons, palavras e gestos a partir das imagens.
A partir dos 2 anos as crianças expressam-se, e querem que lhes contem histórias, elas gostam de contos populares, das personagens que lá aparecem e das repetições. Mostre livros, leia em voz alta, converse sobre as imagens e as palavras dos livros. Dê o nome aos objectos e às acções para ajudar o seu filho a alargar o seu vocabulário.
A partir dos 4/5 anos elas são capazes de seguir as personagens através das páginas, de observar o que está a ler, apontando para as palavras à medida que lê, de perceber que há uma relação entre a palavra escrita e a palavra lida em voz alta, entre a palavra impressa e o que se diz. Converse sobre as imagens ou sobre o desenrolar da história.
A partir dos 6 anos a criança está desejosa de conseguir ler sozinha, mas continua a gostar que os adultos lhes leiam alto. Procura os livros preferidos e lê livros novos. Gosta de descobrir nos livros as letras, sílabas ou palavras que já reconhece. Gosta de “ler”, fazer de conta que imita os adultos lendo para os mais novos.
Quando a criança começa a saber ler deixe-a ler palavras e frases simples, leia a par. Para além dos livros é importante aproveitar, de forma divertida, todas as oportunidades em que, no dia-a-dia, a leitura é uma descoberta: nos anúncios na rua, na televisão, nos jornais; num recado que vem da escola; num manual de instruções de um brinquedo que é preciso montar; nos jogos educativos em computador.
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quinta-feira, 2 de junho de 2011
Crescer a Ler
Tal como dizem na página da APEI não se nasce leitor.
Visitem esta hiperligação e dêem aqui a vossa opinião, como pais, leitores e educadores/professores.
Acho que está muito atrativo.
Projecto “Ler para crescer - crescer a ler”
• cultivar o gosto pelo livro;
• promover o gosto pela leitura em contexto familiar;
• proporcionar momentos de encontro e de afecto entre pais e filhos;
• favorecer a chegada à escola de alunos com apetência pelo livro e gosto pela leitura.
• promover espaços de sensibilização sobre estas matérias junto de pais e técnicos, nomeadamente, no momento de oferta dos pacotes aos bebés, em cerimónias públicas
Visitem esta hiperligação e dêem aqui a vossa opinião, como pais, leitores e educadores/professores.
Acho que está muito atrativo.
Tenho de ver melhor o site... mas para já aqui vos deixo algumas dicas.
Projecto “Ler para crescer - crescer a ler”
Este é um projecto orientado para a promoção do livro e da leitura direccionado, essencialmente, para a primeira infância, com o objectivo de consciencializar pais e encarregados de educação para a importância de promover o gosto pela leitura em contexto familiar. A leitura proporciona momentos de encontro e de afecto entre pais e filhos. A falta de hábitos de leitura na infância repercute-se negativamente no desenrolar da vida escolar das crianças. Não se nasce leitor. Conseguir que as crianças adquiram hábitos de leitura duradouros exige empenho de educadores, família, professores e claro da Biblioteca que deve procurar estimular esse gosto.Os grandes objectivos do programa são:
• cultivar o gosto pelo livro;
• promover o gosto pela leitura em contexto familiar;
• proporcionar momentos de encontro e de afecto entre pais e filhos;
• favorecer a chegada à escola de alunos com apetência pelo livro e gosto pela leitura.
• promover espaços de sensibilização sobre estas matérias junto de pais e técnicos, nomeadamente, no momento de oferta dos pacotes aos bebés, em cerimónias públicas
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