Ontem entusiasmei-me noite dentro e comecei a ler "Este país não é para velhos", de Cormac McCarthy. E passadas as primeiras páginas, a vontade era já não parar, tal o suspense em que nos deixamos logo embrenhar.
Os irmãos Cohen seriam os responsáveis por lançar "Este país não é para velhos" nas luzes da ribalta, connvertendo-o num dos grandes êxitos comerciais e de critica. Fooram quatro os óscares: melhor filme, melhor realização, melhor argumento adaptado e melhor ator secundário.
Aqui fica um bocadinho, para abrir o apetite:
"Moss estava sentado, com os tacões das botas enterrados na grossa areia vulcânica da crista, a examinar o deserto abaixo de si com os binóculos alemães de ampliação doze. Chapéu empurrado para a nuca. Cotovelos apoiados nos joelhos. A arma presa a tiracolo com uma bandoleira de cabedal macio era uma espingarda de cano pesado, calibre 270, com uma culatra Mauser 98 e coronha laminada de bordo e nogueira, equipada com uma mira telescópia Unertl da mesma potência dos binóculos. Os antílopes estavam a pouco menos de um quilómetro e meio de distância. O Sol nascera há menos de uma hora e as sombras da crista e das folhas de datilla e dos pedregulhos estava a sombra do próprio Moss."
Uma história que envolve os meandros dos traficantes de droga, crime e perseguição. Uma perseguição que começa por um dia de caça, aos antílopes, mas em que o caçador se torna rapidamente na presa, em luta pela sua própria sobrevivência.
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sexta-feira, 24 de junho de 2011
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