Deixe o seu comentário!

Deixe o seu comentário!
Adoro receber miminhos. Se me escrever, eu vou publicar os seu textos e comentários, com todo o carinho, pois este é um local de partilha.

sábado, 27 de agosto de 2011

Pelas páginas de um livro...

...linha após linha, palavra sobre palavra, como pedras que cimentam uma casa, as palavras cimentam as páginas de um livro e vão compondo a história.

Já acabei de ler "O negociador". Não conhecia o autor, mas acabei a devorar cada página, acelerando para tentar saber o que vinha a seguir. A trama prendeu-me do princípio ao fim, numa riqueza de elementos da história política contemporânea e que facilmente são reconhecíveis, misturados com o drama de uma família cujo filho foi alvo de rapto e de um homem que, contra um governo e contra as mais altas instâncias norte-americanas, tenta repor a verdade, num caso que tem tanto de obscuro como de real.

Este mês tive mais algum tempo para ler - mesmo sabendo que quando regressar ao trabalho, a leitura vai ser um bem tão precioso como o tempo para descansar - o que também significou tempo para mim. Com um piratinha em casa, ler é um luxo. Livro após livro, recupero a "forma" de leitora assídua - que estava perdida algures - e estou a gostar bastante!

Agora estou a ler "A epidemia" de Robin Cook. Já vou bem a meio e estou a gostar bastante. Robin Cook é daqueles escritores que tem o dom de me prender do início ao fim dos livros. Alguém já leu este título?

O que têm lido e que pontuação dão ao último livro que deram?

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Novas leituras

Já terminei a leitura de "Siddhartha", mas entretanto ainda não tinha tido tempo para vir postar aqui a minha opinião. Gostei bastante do livro. É daquelas leituras fáceis de seguir, com mensagens meticulosamente escondidas por entre as linhas da narrativa. A história parte sobretudo do percurso de vida de Siddhartha e da sua procura intensa pela sabedoria suprema, mas que o leva ao encontro de si mesmo e ao entendimento do Eu.

Recomendo a leitura, é um livro até pequenino, não custa nada! Uma sugestão para uma leitura ao fim da tarde, na esplanada ou na praia.

Entretanto comecei a ler "O negociador" de Frederick Forsyth. Edição da Reader's Digest.

Em Houston, um grupo de conspiradores constituído por personalidades influentes traça um plano secreto para dominar o mundo. E a primeira coisa a fazer é afastar o novo presidente americano. Mas alguém vai fazer-lhes frente e tentar deitar abaixo os seus planos de desacreditação e destruição.

sábado, 13 de agosto de 2011

Ensinar a gostar dos livros

Hoje deixo-vos aqui alguns conselhos úteis para promover o gosto pela leitura. São apenas 6 conselhos fáceis de seguir!

1º conselho: Livros por todo o lado! É importante que os livros estejam ao alcance das crianças: na sala, no banho, no quarto... Mas atenção! Os livros são para cuidar e isso também se ensina!

2º conselho: Livros desde pequenos e adequados à idade e ao desenvolvimento das crianças. Leia diferentes livros durante a semana e vá aumentando o número de leituras progressivamente.

3º conselho: Elogiar! Muito! Elogie o seu filho pelos livros que leu e mostre-lhe os progressos que fez e o que tem aprendido. Mostre interesse pelos livros que a criança lê e converse com ela sobre o livro.

4º conselho: Leve sempre algum livro consigo para que a criança possa aproveitar o tempo de espera, por exemplo enquanto aguarda por uma consulta. Não se esqueça de levar livros quando vão de férias.

5º conselho: Incentivar! Incentive o seu filho a ler para os irmãos ou familiares mais novos. Leia com a criança cartazes e revistas infantis.

6º conselho: Seja um exemplo! Se você não lê, não irá estimular no seu filho o gosto pelos livros e pela leitura. Leia para ele e com ele.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Herman Hesse

Mais um galardoado com um prémio Nobel da Literatura, que me arrisquei agora a ler. "Herman Hesse nasceu a 2 de Julho de 1877, na Alemanha, e morreu a 9 de Agosto de 1962, na Suíça. Distinguido, em 1946, com o Prémio Nobel da Literatura, tornou-se uma verdadeira figura de culto, uma referência universal ancorada na exaltação que faz do indivíduo e na celebração de um certo misticismo oriental."

Siddhartha, 1922, é o resultado de uma visita à Indía, que fez Hesse descobrir uma cultura e modos de sentir fascinantes.

"Nascido na India, no século VI a.C., filho de um brâmane, Siddhartha passa a infância e a juventude isolado das misérias do mundo, gozando uma existência calma e contemplativa. A certa altura, porém abdica da vida luxuosa, protegida, e parte em peregrinação pelo país, onde a pobreza e o sofrimento eram regra."
(In.: Siddhartha, - contracapa - Coleção Autor Nobel)

"A sua primeira publicação foi em 1922 e conta passagem da sua vida e pensamento durante a sua estadia na Índia em 1910, inspirado na tradição contada de Siddhartha Gautama, o Buda. O livro trata basicamente a busca pela plenitude espiritual, e o alcance de estados em que a mente humana se encontra absolutamente completa e plena."

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Beloved

"Numa engenhosa combinação de alegoria, fantasia, lenda oral, mito e prosa de tonalidade poética, Beloved é um poderoso romance de redenção, que cria vida a partir da morte, instinto maternal a partir da crueldade e a história que fora esquecida a partir do silêncio."
(In.: Contracapa de Beloved - coleção Autor Nobel)

Nem mais.
Já terminei de ler e digo-vos que este é um livro que nos prende às páginas, linhas angustiantes intercalam com palavras de puro amor. A dor dá lugar à felicidade, a escravatura do corpo - que não é a da alma - é vencida pelo instinto humano de sobrevivência, onde muitas vezes a morte é a solução perfeita para se adquirir a liberdade pretendida. 

Aconselho a leitura, mas aviso que não é um livro fácil.

sábado, 6 de agosto de 2011

Sim! Você...

...pode ser uma óptima contadora de histórias!~

A ideia de contar histórias a um bebé que não consegue entender totalmente o que está a dizer parece-lhe estranha? Não deveria. O facto de inventar histórias para o seu bebé oferece inúmeras vantagens.
Em primeiro lugar, ele está numa idade em que absorve rapidamente a linguagem e começa a processá-la. Ouvir a sua voz — sob a forma de frases cativantes estruturadas como histórias — ajuda a estimular o seu próprio desenvolvimento da fala.
Contar histórias também é uma actividade divertida para se partilhar. Além disso, a prática que adquirir com um público em adoração torná-la-á ainda mais confiante como contadora de histórias quando o seu filho crescer e ouvir fascinado o seu conto.

Comece com uma história simples!

Não conhece nenhuma boa história para crianças? Não se preocupe. Fale simplesmente sobre si e sobre o bebé. Invente histórias como "A nossa grande viagem até à mercearia" ou "Quando eu era bebé". À medida que a criança crescer, gostará cada vez mais ouvir falar de si mesma.
E não se esqueça dos contos de fadas e histórias infantis clássicos que pode contar com as suas próprias palavras. Encontrará inúmeros destes livros em bibliotecas e em livrarias com artigos novos e em segunda mão, no caso de a sua memória precisar de um empurrãozinho.

Anime a história!

Conseguirá prender a atenção do bebé usando ocasionalmente sons inabituais. "Depois ouvimos ããoo! ããoo! e vimos um cãozinho tonto a comer a bolacha." Ou, "O pintainho andava à procura da mãe e dizia piu piu piu." O conto tornar-se-á ainda mais interessante se mudar a voz para um tom mais agudo ou mais grave e usar diversas expressões faciais.

Repita-se!

As repetições tornam as histórias mais interessantes para qualquer ouvinte. Pense nos três porquinhos que diziam repetidamente "Não, não abrimos" e no grande lobo mau que soprava e soprava mais. Os elementos recorrentes também ajudam a sua criança a familiarizar-se com uma história à medida que as vai repetindo — o que reforça a sua confiança e o seu prazer.



Altere a história!

Não se sinta obrigada a contar a versão tradicional de uma história. Não hesite em embelezar, alterar cenas, ou até mesmo o fim. O bebé ainda é novo para se importar de ouvir a mesma história contada de forma diferente de cada vez — afinal de contas, é o som da sua voz que ele acha mais encantador.
 
Nota:

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Beloved

E nestes dias tenho tido algum tempo para pôr a leitura em dia e que bem que isso me tem sabido. Ainda dá tempo de falar do livro que estou agora a ler, antes de amanhã regressar ao trabalho e deixar de ter o pouco tempo que agora tenho para mim. Um luxo, nas sonecas do Martim, ler algumas páginas... para depois aproveitar os minutos que restam para tratar das outras coisas que não consigo fazer se ele está acordado.

Beloved é a história de uma antiga família de escravos: Sixo, que «deixou de falar inglês porque não via nisso qualquer futuro»; Baby Suggs, que faz do coração o seu modo de vida porque «rebentou com as pernas, costas, cabeça, olhos, mãos, rins, ventre e língua»; Halle, o filho mais novo de Baby, que se deixa alugar para comprar a liberdade da mãe; Sethe, a mulher de Halle; e a filha de ambos, Denver.

O romance centra-se em Sethe e no legado que o tempo de escravatura lhe deixou – o fantasma da sua primeira filha, Beloved –, pelo qual é, literalmente, assombrada.


Isto em:
http://www.portaldaliteratura.com/livros.php?livro=4584#ixzz1Tt0TXOeP

terça-feira, 2 de agosto de 2011

E isto foi o que mais gostei...

De entre as diversas mensagens que o livro  "O vendedor de sonhos" continha, esta foi uma das que mais gostei.

Identifiquem-se aqui com as palavras do autor! Tentem perceber o que estamos a fazer com as nossas acções e o que nos falta para sermos uns pais melhores e mais presentes.  Avaliem a vossa infância. Dêem uma infância feliz aos vossos filhos.


"Enquanto recordava a minha infância, o mestre parecia perscutar-me. Puxando o fôlego com vigor, comentou sobre o assassinato da infância na actualidade, uma das coisas que mais o perturbavam:



- Internet, jogos de vídeo, computadores são úteis, mas têm destruído algo inviolável: a infância. Onde está o prazer do silêncio? Onde está a arte da observação? (...)


De repente, teve uma reacção que eu nunca tinha presenciado. Vários pais passavam por nós levando os filhos, entre sete e nove anos, às compras. Eles estavam muito bem vestidos, ao rigor da moda (...)Mas revelavam evidente insatisfação. Alguns começavam a impor o que queriam consumir. Os pais, para não se perturbarem com os seus gritos e atritos, cediam.


(...)


- O que estão vocês a fazer aos vossos filhos? Levem-nos para os bosques! Tirem-lhes os sapatos, deixem-nos andar descalços na terra! Façam-nos subir às árvores, estimulem-nos a inventar as suas brincadeiras.(...)


- Quem quiser voar como uma borboleta levante as mãos.


Três crinaças levantaram as mãos, duas ficaram indiferentes e três esconderam-se atrás dos seus pais e responderam:


- Tenho medo de borboletas.


Os pais sentiram-se ofendidos com a petulância dos intrusos.
(...)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Toni Morrison

É dela o livro que comecei agora a ler. Toni Morrison é professora de Letras na Cátedra de Robert F. Goheen, na Universidade de Princeton. Uma galardoada escritora (National Book Critics Circle Award, Prémio Pullitzer, Nobel da Literatura).

Esta obra prima decorre num Ohio pós-guerra de Secessão. 

Be loved.

Uma história sobre uma família de escravos. E já chorei nas primeiras páginas. Promete, mas depois conto porque vou ali ler mais um bocadinho e já volto!