Este também não foi um livro fácil de ler, não pela escrita em si, mas pelas emoções que vai despoletando em cada palavra. Torey é tão sincera nas suas palavras que senti mesmo a revolta pelos acontecimentos e pelas situações descritas.
Neste livro, Torey ocupa-se de Cassandra, uma menina que com apenas seis anos foi raptada pelo pai, só regressando a casa da mãe quase dois anos depois. Ninguém sabe o que se passou durante esse período e a criança pouco fala. O seu comportamento leva a que todos suponham que ela possa ter sofrido abusos graves, mesmo abusos sexuais.
Por outro lado, Drake, de quatro anos, é um rapazinho encantador e carismático, mas a sua mudez persiste para além de todos os esforços de Torey. A família acha que ela é a solução para o problema da criança e Torey vê-se pressionada pelo avô do menino. A mãe será a peça chave para resolver o problema desta criança, mas para que isso aconteça, Torey terá primeiro de fazer com que a mãe enfrente os seus próprios medos.
E, embora nunca tenha trabalhado com adultos, Torey vai ainda ocupar-se de uma idosa que, após um AVC, se refugiou num mutismo depressivo.
Da sua forma de escrever, Torey leva-nos ao fundo de cada tema, dos abusos ao autismo, da educação especial tocando ao de leve nos contornos judiciais que podem abranger cada caso. A sua experiência é em cada livro descrita de uma forma clara, que foge à mera descrição de um caso, levando-nos a embrenharmo-nos em cada situação como se de um romance se tratasse.
Nota 5.
Da sua forma de escrever, Torey leva-nos ao fundo de cada tema, dos abusos ao autismo, da educação especial tocando ao de leve nos contornos judiciais que podem abranger cada caso. A sua experiência é em cada livro descrita de uma forma clara, que foge à mera descrição de um caso, levando-nos a embrenharmo-nos em cada situação como se de um romance se tratasse.
Nota 5.
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