Deixe o seu comentário!

Deixe o seu comentário!
Adoro receber miminhos. Se me escrever, eu vou publicar os seu textos e comentários, com todo o carinho, pois este é um local de partilha.

domingo, 22 de novembro de 2009

Livros especiais

Aproximar a leitura de pessoas com necessidades educativas especiais é o principal objectivo da colecção MAKAKINHOS, criada pela KALANDRAKA em colaboração com a associação galega BATA (Baión Asociación de Tratamiento del Autismo).

Os profissionais dedicados à educação especial exigem material de apoio que permita tornar a leitura mais acessível a crianças com problemas do desenvolvimento. Esta iniciativa tenta aproximar e estimular o caminho da leitura a todas elas, contribuindo para romper com as barreiras na comunicação e tornando mais compreensível o mundo da fantasia a muitos meninos e meninas. Os destinatários destes livros são pessoas com necessidades específicas: atraso global do desenvolvimento, perturbações específicas da linguagem (PEL), paralisia cerebral (PC), perturbações do espectro do autismo, dificuldades de aprendizagem, ou seja, utilizadores ou potenciais utilizadores da Comunicação Aumentativa. A leitura apoia-se, para além do texto e da ilustração, num sistema gráfico de comunicação utilizado internacionalmente – SPC – Símbolos Pictográficos de Comunicação (Mayer-Johnson). Este sistema baseia-se em imagens (pictogramas) muito simples, acompanhadas da palavra escrita, referente ao seu significado.



O patinho feio

Adaptação: BATA
Ana Sande
Tradução: Margarida Nunes da Ponte e Anabela Caiado

Era Verão. Na quinta, a pata aquecia os seus ovos.
A pata esperou, esperou e esperou, os ovos
partiram-se e saíram uns patinhos muito bonitos. Havia um ovo que não se partia. Era o maior!





40 pág. 22 x 22 cm
ISBN 978-989-8205-23-0
Preço: 12 Euros


Outro livro da mesma colecção:




No site a visitar:

http://www.kalandraka.pt/

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O traje novo do Rei

Dia 21 de Novembro, Sábado, às 11h em Sesimbra, uma história de Xosé Ballesteros; com ilustrações de João Caetano.



Hora do Conto
O Traje Novo do Rei
Esta é uma história reescrita a partir de um dos mais célebres contos de Hans Christian Andersen. Conta-se, neste conto renovado, a famosa história de um rei vaidoso que apenas vive para exibir as suas roupas. Deixando-se enganar por dois trapaceiros e cego com o seu desejo de ostentação, o monarca acaba por desfilar nu. E, nem mesmo ouvindo a voz inocente de uma criança que não teme a revelação da verdade, leva o rei a assumir que foi enganado.



•Destinatários: pais e crianças

•Local: Sala do Conto, Biblioteca Municipal de Sesimbra

Sou especial porque sou eu!

Animação Infanto-juvenil - amanhã, na hora do conto (15h) em Sesimbra, no pólo de Leitura da Biblioteca da Quinta do Conde, uma história para filhos e pais. A não perder.


Hora do Conto
Sou Especial Porque Sou Eu!

de Ann Meek; com ilustrações de Sarah Massini

Esta é uma belíssima história sobre um menino que transforma a rejeição em triunfo, com a ajuda da sua imaginação e de uma mãe fantástica!

Porque os mais velhos também lêem...

...ou deveriam.

Ler é uma das minhas paixões. Sou capaz de passar horas de volta de um livro e adoro escrever nos livros, sublinhá-los. Não que a minha intenção seja estragá-los, mas aquelas marcas são parte de mim, do meu estado de espírito quando os leio, onde os leio, em que data, o que fazia na altura.


Hoje terminei de ler "Juntos ao Luar" de Nicholas Sparks. É um livro que nos fala de autismo, do síndrome de Asperger, da guerra, de morte, mas principalmente do verdadeiro amor. Daquele em que o que interessa é fazer-mos o outro feliz mesmo que com isso nos façamos sofrer a nós mesmos.

"No entanto, mais importante que tudo, descobri que, quando o meu pai era novo, eram raros os médicos capazes de compreender sequer as características ou os sintomas da doença e que se algum problema houvesse, os pais dele nunca teriam descoberto." (SPARKS, N.,"Juntos ao Luar", p.126)

 
E agora vou começar a ler...

"Tim", de Colleen McCullough.
A história passasse num bairro calmo de Sydney, na Austrália, onde um grupo de operários trabalham na casa ao lado da de Mary Horton, uma mulher madura e solteira, cuja vida tem sido basicamente dedicada ao trabalho.

Quando o seu olhar encontra Tim Melville, entre os operários, começa a apaixonar-se, mesmo que ao início nem se aperceba de tal sentimento e da sua força. Tim é um jovem de perturbadora beleza e sorriso resplandescente, que padece de uma deficiência mental. Mary pede-lhe que se encarregue do seu jardim e acaba por desenvolver uma profunda amizade com o jovem adónis. Uma relação que modificará ambos, já que a luz interior dele acabará por regenerar a sua vida, e a sua sabedoria despertará nele um desejo de melhoria pessoal.

Pelas primeiras páginas, agrada-me.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sexta-feira 13

Olá

Hoje é dia 13, Sexta-feira. Está uma noite magnífica - pelo menos para mim, que adoro o Inverno - com vento moderado.

Será que esta é uma noite de Azar? O que é isso da Sexta treze?
Andei a pesquisar e descobri algumas coisas engraçadas! Em Montalegre, por exemplo...

Desde 2002 que a Câmara de Montalegre organiza as 'Noites das bruxas', que de realizam em todas as 'sextas-feiras 13' e já fazem parte integrante do calendário cultural do Barroso.
Depois das enchentes de Fevereiro e Março é esperada nova romaria nesta sexta-feira, até porque em 2010 só existe uma, agendada para Agosto.
A grande novidade da próxima edição é que os actores que encarnam os seres do outro mundo, como as bruxas, duendes e demónios que vão assombrar a vila, são crianças e adultos do concelho, que participam nas 'Oficinas de actor' promovidas pelo Centro de Estudos do Barroso, Teatro e Tradições (CEBTT). O CEBTT resulta de uma parceria entre a Câmara de Montalegre e o Centro de Criatividade da Póvoa de Lanhoso. Matilde, Nuno e Pedro são três das 175 crianças do primeiro ciclo das escolas de Montalegre que estão a ter aulas de teatro duas vezes por semana com actores profissionais do Centro de Criatividade da Póvoa de Lanhoso.
'Nós vamos ser os duendes, as bruxas são os maiores. Vamos ter que andar a correr atrás das bruxas e quando lá chegarmos elas dão-nos uma sapatada nas costas. Devagarinho para não nos magoarem e depois vamos para o castigo', explicou à Agência Lusa a pequena Matilde.

Aqui, no Barroso, e ao contrário de outras zonas do país, as crianças não têm medo das bruxas. Estas fazem parte do seu imaginário infantil mas não desempenham o papel de más nas suas histórias. A actriz Isabel Pinto classifica a sua experiência no Barroso como 'muito interessante'. 'São crianças muito especiais, que possuem um imaginário muito especial, com ritmo e necessidades de concentração, consciência corporal e espacial muito específicas, que nós tentamos trabalhar com a oficina de teatro', salientou.(...) Sofia Dias, animadora da câmara, referiu que o objectivo do projecto nas escolas 'é valorizar o desenvolvimento da criança, não formar actores e formar novos espectadores e novos públicos'.(...)
Até Janeiro, será preparado um novo espectáculo que contará com a participação de actores profissionais e amadores da região.
 
Se alguém por lá passou, venha contar a experiência!
 
 
 O 13 e a Sexta-feira:
 
O número 13 é considerado de má sorte, irregular e sinal de infortúnio. Na numerologia o número 12 é considerado como completo. Existem por exemplo: 12 meses no ano, 12 apóstolos de Jesus ou 12 signos do zodíaco. 
 
 Outros exemplos: dizem que foi numa sexta-feira que Jesus foi crucificado.
 
Porquê o Azar?

Esta superstição pode ter tido origem no dia 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França; os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia.
Outra possibilidade para esta crença está no fato de que Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira 13, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário hebraico.
Recorde-se ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Iscariotes, morreram em seguida, por mortes trágicas, Jesus por crucificação e Judas provavelmente por suicídio.
Além da justificativa cristã, antes disso existem duas outras versões que provêm da mitologia nórdica que explicam a superstição. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça. Há também quem acredite que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça, simplesmente porque os conjuntos de mesa são constituídos, regra geral, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos.

Adaptado de: http://www.estranhomasverdade.com/forum/index.php?topic=12680.0

Elsa Filipe

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Rua Sésamo

“O Sol nasceu.
Como está lindo o céu.
Cá vou eu, vem tu daí também.
Aprender como se vai até à Rua Sésamo”

Lembram-se? Passava horas a ver isto.

A Rua Sésamo, baseada num programa infantil da televisão americana “Sesame Street”, começou a ser emitida em Portugal apenas em 1989, tendo estreado nos Estados Unidos a 10 de Novembro de 1969.

Com várias personagens que nos ficam na memória, a Rua Sésamo era um programa educacional que ensinava os mais pequenos de forma divertida, um desses exemplos é a canção do alfabeto em que duas personagens se juntam para animadamente cantar as letras do alfabeto. Para além das alusões aos números, às cores, às formas e até o apelo à tolerância étnica.

Em Portugal, a Rua Sésamo já não é emitida há vários anos na televisão. Mas, nos Estados Unidos este dia é celebrado com o início de uma nova temporada, contando até com a presença da primeira-dama, Michelle Obama. Afinal o dia de hoje é considerado o dia da Rua Sésamo.





Esta é a revista. Tinha muitas actividades engraçadas para fazermos. Eu gostava de pegar na tesoura e recortar as imagens.

Eu ainda sou do tempo...

Alguém se lembra destas músicas?
Que bons momentos!









quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Aqui fica mais um miminho...

Esta é para os mais pequeninos, constipadinhos, ou em casa de quarentena com a Gripe A. Beijinhos a todos!


Projecto Bruxa Filó - 3

A mala foi elaborada pelas crianças que deram muitas ideias e escolheram as cores mais belas; o caderno está preparado para receber as histórias e desenhos das crianças e elas estão ansiosas por levar a nova amiga para casa.
Em conversa de grande grupo escolha em conjunto com as crianças um menino ou menina para levar a Filó para casa.

O ideal será tentar falar previamente e com a família que vai levar a mala com a Bruxa para casa de forma a que percebam bem o que se pretende. Explique a importância do Projecto para o menino em causa e para o grupo. Indique o que se espera que a Família registe, como por exemplo:

- onde a criança nasceu (onde fica o lugar, coisas interessantes, bandeira, simbologia...)
- onde nasceu o pai e a mãe, os avós, os tios...
- o que gosta mais, o que menos gosta, como acorda de manhã...

Dê ideias variadas para que cada Família possa dispor os elementos que quiser à sua maneira: desenhos, colagens, fotografias, entre outras.
A avó pode escrever aquela receita do bolo de chocolate; o pai pode por uma foto sua no quartel de bombeiros e a irmã mais nova pode fazer a impressão da sua mãozinha.

A criança que se envolve neste tipo de actividades, desenvolve a sua criatividade e irá ter prazer quando trouxer o caderno e a Bruxa Filó de volta à sala e partilhar com os colegas os momentos que passou. As aprendizagens serão imensas e divertidas. Todos os dias serão uma suspresa.

Não se esqueça de dar um prazo para a devolução do caderno e da Bruxa. Penso que dois dias serão suficientes, mas poderá optar por dar mais uns dias. Pense é que todas as crianças estarão ansiosas e que é preferível que os pais avisem que não têm disponibilidade naquele fim-de-semana e passar a vez a outro menino, do que o Projecto ficar esquecido no banco de trás do carro.

Elsa Filipe

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Projecto Bruxa Filó - 2

A Bruxa Filó está na sala e as crianças já a conhecem. Mas ela pouco sabe deles e quer saber mais algumas coisas interessantes. Assim, os meninos e meninas têm de a ajudar e começar a construir uma mala onde ela possa viajar e visitar a casa de cada um deles. A conversa pode começar por aí. Como é que fazemos a mala de viagem? Cabe à Educadora trazer algumas propostas que as crianças possam aproveitar como ponto de partida para a construção da mala de viagem da Bruxa Filó. Terá de ser algo que seja ao mesmo tempo resistente e leve o suficiente para as crianças transportarem. As crianças serão as responsáveis pela decoração da mala da Filó e também poderão arranjar alguns adereços para ela levar consigo se quiserem. Em grupo, vão perceber que as suas histórias têm de ficar escritas, para no dia seguinte serem contadas aos colegas, pela Filó que é um pouco esquecida ;)
Por isso, há que arranjar um caderno e ilustrar a capa para sabermos que é o caderno das histórias dos meninos da sala X.

Este processo deverá ser feito em grande grupo e ao ritmo das crianças. Os materiais a usar poderão ser diversos, mas de forma a que as crianças possam participar. Adoro os cadernos com capas em EVA mas neste caso prefiro usar materiais mais fáceis de trabalhar pelas crianças. As crianças poderão ainda querer copiar o nome da bruxinha para a capa do caderno pelo que a Educadora poderá colocar ao seu dispor algumas placas com letras e ajudá-las a ordená-las e a copiá-las.

domingo, 1 de novembro de 2009

Projecto Bruxa Filó - 1

Já conhecem a bruxa Filó? Ela já visitou a sala dos meninos?

Mas esta bruxinha está velha e cansada de viajar pelo mundo. Mora em casa de um menino mas gostava de conhecer outras crianças e, por isso, vamos levá-la a passear e a conhecer a casa dos outros meninos?

Este é um Projecto a longo prazo que pode durar o ano inteiro, dependendo do interesse das crianças. É interessante para crianças de várias idades, mas eu estou a pensar particularmente na faixa etária dos 4 - 5 anos.

Primeiro temos de apresentar a nossa amiga na sala. Pode chegar de várias formas, pode começar por mandar cartas, enigmas para os meninos a começarem a procurar e a descobri-la por fim... vale a criatividade para os fazer sonhar e esperar ansiosamente a chegada da Bruxa.

É uma óptima forma de pôr as auxiliares a trabalhar connosco e a participar na grande busca e na preparação da surpresa.

Quando chega, a Filó traz uma história para contar. A sua história. Onde nasceu, o que gosta de comer, que sopa detesta, como se chama o seu pai... com imagens, a educadora pode fazer crescer esta história, imagens de sítios por onde ela viajou, por exemplo... tudo depende do grupo de crianças e do seu interesse.

Depois, temos de pensar de que forma a Filó poderá conhecer melhor cada menino. Ela está triste por as crianças não a irem visitar. Como ela mora muuuuito longe, a melhor forma será cada menino levá-la a visitar a sua casa e contar-lhe as suas histórias. Então hoje a Filó visita a sala e conhece cada menino, que deverá dizer o seu nome e a sua idade e, depois de brincar um pouco, ela tem de ficar a descansar.

Ideia interessante?

Desenvolvi um Projecto semelhante, num Jardim de infância onde estagiei embora não tivesse sido com uma bruxa, mas as ideias podem (e devem) ser adaptadas. Na altura, serviu para trabalhar a Relação Escola-Família dentro do tem da Interculturalidade, de forma a levar os pais/famílias a conhecerem-se e a partilharem as suas raízes culturais. As crianças aprenderam conceitos como país, cidade, família... falaram dos seus avós, representaram o seu lugar/papel no seu núcleo familiar, entre outras coisas. Correu tudo muito bem e as crianças (3-6 anos) envolveram-se bastante, embora tenha na altura achado que quem mais se interessou foram os mais velhos. Assim como a restante equipa e as famílias também se envolveram bastante.

Elsa Filipe

Contos de ida e volta

Olá.
Num dos blogs que costumo visitar, descobri uma ideia muito gira: Os contos de ida e volta.
Esta é uma das várias formas para cativar as crianças para as histórias, os livros e a leitura.
É uma forma de lhes instuir o gosto pelo cuidar dos livros e dos adereços e despertar-lhes o interesse pelas letras e pela leitura.

Uma ideia diferente para animar a hora do conto, com alguma criatividade e de fácil execução (dependo dos adereços que usemos claro).

Visitem:

http://caixinhadesorrisos.blogspot.com/2009/06/contos-de-ida-e-volta_24.html