...ou deveriam.
Ler é uma das minhas paixões. Sou capaz de passar horas de volta de um livro e adoro escrever nos livros, sublinhá-los. Não que a minha intenção seja estragá-los, mas aquelas marcas são parte de mim, do meu estado de espírito quando os leio, onde os leio, em que data, o que fazia na altura.
Hoje terminei de ler "Juntos ao Luar" de Nicholas Sparks. É um livro que nos fala de autismo, do síndrome de Asperger, da guerra, de morte, mas principalmente do verdadeiro amor. Daquele em que o que interessa é fazer-mos o outro feliz mesmo que com isso nos façamos sofrer a nós mesmos.
"No entanto, mais importante que tudo, descobri que, quando o meu pai era novo, eram raros os médicos capazes de compreender sequer as características ou os sintomas da doença e que se algum problema houvesse, os pais dele nunca teriam descoberto." (SPARKS, N.,"Juntos ao Luar", p.126)
A história passasse num bairro calmo de Sydney, na Austrália, onde um grupo de operários trabalham na casa ao lado da de Mary Horton, uma mulher madura e solteira, cuja vida tem sido basicamente dedicada ao trabalho.
Quando o seu olhar encontra Tim Melville, entre os operários, começa a apaixonar-se, mesmo que ao início nem se aperceba de tal sentimento e da sua força. Tim é um jovem de perturbadora beleza e sorriso resplandescente, que padece de uma deficiência mental. Mary pede-lhe que se encarregue do seu jardim e acaba por desenvolver uma profunda amizade com o jovem adónis. Uma relação que modificará ambos, já que a luz interior dele acabará por regenerar a sua vida, e a sua sabedoria despertará nele um desejo de melhoria pessoal.
Pelas primeiras páginas, agrada-me.
Sem comentários:
Enviar um comentário