E eu não encontrei anões. Serão anões as personagens principais? Se são, onde - porventura passei esse excerto sem lhe dar atenção- isso está descrito? Ou será que pelo título ser esse, subentende-se que esses são anões e que temos de pensar e agir como assim sendo? Perdida pelas divagações e pelas dúvidas, folheei página a página até ao fim do livro. Voltei atrás. Marquei entradas que me agradaram. E acabei de ler, mas sem encontrar o meu fio de meada. Uma relação terminou - ou talvez esteja apenas um impasse; dois amigos zangam-se e dizem tudo o que pensam um ao outro - mas quando se é amigo, as verdades são apenas isso e é bom que sejam ditas, diretamente, sem secretismos. Pois são esses secretismos que minam uma amizade. A amizade não acaba. Um dos amigos adoece, mas nem isso o impede de continur a ser o conquistador nem de manter todas as suas atitudes como até aí.
E este foi o único romance de Harold Pinter. Era uma peça e foi transformado em Romance. Talvez como peça se leia melhor. Assim, é um diálogo feito de muitos diálogos e de pensamentos que vão aparecendo e desaparecendo tal como atores que entram e saem de cena.
Cansada. Fiquei cansada de ler esta última parte do livro. Foi crescendo o ritno enquanto o caminho para a meta ia ficando mais curto. Foi por teimosia - e como hoje aqui estou sem nada para fazer - mas já estou livre para começar a ler outra coisa. Já tinha vontade de começar outro livro, mas não gosto de ter dois livros em aberto. Nem gosto de deixar um livro a meio - às vezes acontece mas não gosto de o fazer - e decidi que este tinha de o terminar este fim-de-semana. Já o fiz.
E quanto à nota que lhe dou... Podia ser mais, mas a verdade é que lê-lo foi uma teimosia e não um prazer - como eu acho que deve ser a leitura, senão não vale a pena - vou dar-lhe um 1. É que, para mim, não valeu a pena terminá-lo.E por hoje ficamos por aqui.
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domingo, 2 de outubro de 2011
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