Nestes últimos dias acabei de ler a "Equação Himmler" e , logo num ápice li "O arco-íris".
O primeiro achei um livro bastante interessante pelo seu caráter histórico, onde podemos observar vários fatos reais, enquanto nos deixamos envolve num romance intenso em que as palavras por si só chegam para nos colocar na ação e sentir um arrepio pela espinha.
”- São, sem a menor dúvida, rampas de lançamentos destinadas a guiar um determinado projéctil numa trajectória ascendente a um ângulo de trinta e cinco graus.”
Quanto a "O arco-íris" é romance de Lillian Beckwith. Como vinha no mesmo volume dos livros condensados, peguei só para ler enquanto não ia à biblioteca. Pareceu-me uma história curtinha e leve, por isso ideal para terminar este mês. Mas não se mede um bom romance pelo número de páginas e a verdade, é que a meio ja fazia força para não chorar. É uma história de amor em que uma família adota um rapazinho de oito anos, franzino, para viver com eles. Mas apesar do seu aspeto, ele mostra uma personalidade mais forte do que a sua aparência, principalmente, quando o pior acontece. O amor de pai afinal pode crescer com a convivência entre um homem e um rapazinho, ou não pode?
Este foi daqueles livros que li em dois dias. Quando acabou fiquei a desfolhá-lo e a pensar na história em si. Ao ler, não reefleti em tudo o que ali estava envolvido, mas depois comecei a pensar quão ténue é a linha da nossa vida e como os momentos mais felizes podem acabar depressa. E compreendi que, mais uma vez, ali nas entrelinhas está uma mensagem tão sábia: os momentos bons são para aproveitar ao máximo e a nossa vida, as coisas boas da nossa vida, são para partilhar. É nesses momentos bons que deixamos a nosa marca e são esses momentos que os outros recordarão de nós quando nos formos embora. Adorei o romance.
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terça-feira, 31 de julho de 2012
sábado, 28 de julho de 2012
"A equação Himmler"
Numa das minhas viagens pelas páginas dos livros condensados, caí na fórmula que iria dar origem a um dos maiores acontecimentos da história mais recente. William P. Kennedy é o autor deste livro, que junta espionagem, guerra e relações que nascem e se criam nos piores cenários. Uma abordagem diferente da 2ª Guerra Mundial e de como as diferentes façõs envolvidas lutaram pela supremacia.
Um enredo ficcionário baseado em fatos reias. Episódios recontados daquilo que realmente aconteceu. Fantasia e realidade confundem-se, mas no fundo a base é a de uma realidade pela qual muitos cidadãos pasaram, a realidade de uma guerra que como todas, destruiu mais do que conseguiu mudar. O culminar do livro é a bomba atómica. Curiosos?
Um enredo ficcionário baseado em fatos reias. Episódios recontados daquilo que realmente aconteceu. Fantasia e realidade confundem-se, mas no fundo a base é a de uma realidade pela qual muitos cidadãos pasaram, a realidade de uma guerra que como todas, destruiu mais do que conseguiu mudar. O culminar do livro é a bomba atómica. Curiosos?
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sexta-feira, 27 de julho de 2012
Análise de "Mulheres de branco"
Foi para mim uma novidade este autor. Não conhecia de todo o seu trabalho e, afinal, é tão vasto e de referida qualidade no mundo literário. Em "Mulheres de branco", 1978, somos confrontados, entre outras coisas com o dever ético e moral dos médicos, de salvar uma vida apesar de tudo o que isso possa importar. Mas quando a morte começa a ser considerada uma opção, um desejo final do próprio doente, até onde pode ir a medicina? E o que poderá fazer uma filha, quando está ela também sob o juramento de Hipócrates?
Um livro atual que fala de dúvidas, de certezas e que, simultânemanet, nos leva pela mão de brilhantes cirurgiões, descrevendo técnicas com uma destreza tal que quase nos sentimos nós com o bisturi na ponta dos dedos. Gostei bastante do livro e fiquei com vontade de ler mais deste autor. Por enquanto tenho de aguardar, pois atrasei-me a levar os livros de volta à biblioteca e ainda não pude requisitar mais nenhum entretanto.
Um livro atual que fala de dúvidas, de certezas e que, simultânemanet, nos leva pela mão de brilhantes cirurgiões, descrevendo técnicas com uma destreza tal que quase nos sentimos nós com o bisturi na ponta dos dedos. Gostei bastante do livro e fiquei com vontade de ler mais deste autor. Por enquanto tenho de aguardar, pois atrasei-me a levar os livros de volta à biblioteca e ainda não pude requisitar mais nenhum entretanto.
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quarta-feira, 11 de julho de 2012
"As mulheres de branco"
Não conheço o autor - Frank G. Slaugther- apenas peguei neste livro, e não em outro, pelo tema que da capa me despertava. Fala num hospital, de enfermeiras - as mulheres de branco - de médicos, de saúde. Nas primeiras páginas, já se cheira o ar do hospital e o corropio dos seus corredores.
Aqui fica um pouco do que achei sobre o autor em questão:
Frank Gill Abate, nome verdadeiro de Frank G. Slaughter, foi médico e romancista norte americano. Nascido no ano de 1908, vendeu mais de 60 milhões de cópias.
Seus romances tratam de descobertas na pesquisa médica e novas invenções na tecnologia médica.
Começou a escrever em 1935, mesma época em trabalhou como médico no Riverside Hospital, na Flórida. Reescreveu o manuscrito “That None Should Die”, semi autobiográfico, conta a história de um jovem médico.
A maior parte dos seus romances foi adaptado para filmes, incluindo “O Guerreiro”, 1953, “Sangaree”, 1953. E outros como “Plague Ship”, “A Purple Quest”, “Cirurgião”, “Tomorrow´s Miracle” e “Scarlet O Cord” (1)
Fontes:
(1) - http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=12946
Aqui fica um pouco do que achei sobre o autor em questão:
Frank Gill Abate, nome verdadeiro de Frank G. Slaughter, foi médico e romancista norte americano. Nascido no ano de 1908, vendeu mais de 60 milhões de cópias.
Seus romances tratam de descobertas na pesquisa médica e novas invenções na tecnologia médica.
Começou a escrever em 1935, mesma época em trabalhou como médico no Riverside Hospital, na Flórida. Reescreveu o manuscrito “That None Should Die”, semi autobiográfico, conta a história de um jovem médico.
A maior parte dos seus romances foi adaptado para filmes, incluindo “O Guerreiro”, 1953, “Sangaree”, 1953. E outros como “Plague Ship”, “A Purple Quest”, “Cirurgião”, “Tomorrow´s Miracle” e “Scarlet O Cord” (1)
Fontes:
(1) - http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=12946
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Do livro ao filme
Terminei a leitura de "A torre do Inferno". De fato pelo que me foi dado apreciar é alguma a distância que vai do livro ao filme (mais sensacionalista). No livro enredamos por uma trama de relações, de sentimentos, de traições e de amor, enquanto tropeçamos de vez em quando na ação que decorre na malograda torre. O desfecho é trágico, como o título prevê e o filme já havia mostrado.
Quanto ao livro, agradou-me bastante e, pondo de parte, conhecer já parte da história, não deixou de ser um livro bastante interessante e que me prendeu no enredo até ao último capítulo. Mas parece que fica tanto por explicar...
Pelo seu interesse, nota 3.
Quanto ao livro, agradou-me bastante e, pondo de parte, conhecer já parte da história, não deixou de ser um livro bastante interessante e que me prendeu no enredo até ao último capítulo. Mas parece que fica tanto por explicar...
Pelo seu interesse, nota 3.
domingo, 8 de julho de 2012
Livro infantil
Já à algum tempo que faltava aqui um post sobre livros infantis.
Ontem comprei para o meu filho um livro do Pingo Doce de capa e folhas de cartão, lavável e ótimo para ele mexer e explorar sozinho ou com a nossa companhia. Chama-se "Os filhotes dos Animais da Quinta" e ele adorou, claro, porque tem animais! É um livro muito simples mas que ajuda no desenvolvimento da linguagem, na associação das vocalizações ao animal correspondente e na aquisião de novas palavras. Agora que ele está a construir frases e tem já "grandes conversas" porque não incentivá-lo com mais livros?
Ontem comprei para o meu filho um livro do Pingo Doce de capa e folhas de cartão, lavável e ótimo para ele mexer e explorar sozinho ou com a nossa companhia. Chama-se "Os filhotes dos Animais da Quinta" e ele adorou, claro, porque tem animais! É um livro muito simples mas que ajuda no desenvolvimento da linguagem, na associação das vocalizações ao animal correspondente e na aquisião de novas palavras. Agora que ele está a construir frases e tem já "grandes conversas" porque não incentivá-lo com mais livros?
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sábado, 7 de julho de 2012
"A torre do inferno"
Comecei hoje a ler o segundo livro deste mês: "A torre do Inferno", de Richard Martin Stern.
Em resumo é a história do drama de um grupo de pessoas influentes convidado a participar na inauguração de um arranha-céus, considerado o edifício mais alto do mundo com 125 andares. O filme, de 1974, com o mesmo nome, baseia-se apenas em parte no livro, sendo que conta também com algumas cenas de um outro livro, “The Glass Inferno”, de Thomas N. Scortia e Frank M. Robinson.
No filme, Steve McQueen interpreta o líder dos heróicos bombeiros, Michael O'Hallorhan. O.J. Simpson numa famosa participação, é o segurança Harry Jernigan.
"O filme começou a ganhar forma na primavera de 1973, quando a 20th Century Fox e a Warner Bros. disputaram a compra do livro The Tower, de Richard Martin Stern, que relata um incêndio de grandes proporções num novo e moderno arranha-ceus. Longe de ser uma obra-prima, a história era ideal para ser transposta para o grande ecrã e desencadeou uma “guerra” entre os dois estúdios, ganha pela Warner. Semanas mais tarde a Fox teve conhecimento de uma outra obra cuja história era sobre… um incêndio num arranha-céus e comprou o livro por 400 mil dólares, mais 10 mil do que tinha pago a Warner por The Tower." (1)
"O argumento de Silliphant, que deixou de lado grande parte dos dois livros que serviam de base à história, tinha duas personagens principais masculinas: Doug Roberts, o arquitecto do arranha-céus, e Michael O’Hallorhan, o chefe de bombeiros que coordena a missão de salvamento. Para o papel de chefe de bombeiros, Irwin Allen tinha em mente Ernest Borgnine e para o de arquitecto Steven McQueen, um dos maiores actores da década de 70. McQueen concordou em participar no filme e assinou um contracto que lhe permitiria ganhar cerca de 12 milhões de dólares. Mas só depois de assinar o contracto é que o actor leu o argumento e se apercebeu que tinha aceite interpretar o personagem errado: o verdadeiro herói da história era o chefe de bombeiros. Através do seu agente, McQueen fez saber aos estúdios que se algum actor do seu calibre interpretasse o papel de arquitecto, ele interpretaria o de chefe de bombeiros e esse desafio, nos anos 70, só podia significar um nome: o do seu rival Paul Newman." (1)
Fontes:
(1) - http://chambel.net/?p=35
Em resumo é a história do drama de um grupo de pessoas influentes convidado a participar na inauguração de um arranha-céus, considerado o edifício mais alto do mundo com 125 andares. O filme, de 1974, com o mesmo nome, baseia-se apenas em parte no livro, sendo que conta também com algumas cenas de um outro livro, “The Glass Inferno”, de Thomas N. Scortia e Frank M. Robinson.
No filme, Steve McQueen interpreta o líder dos heróicos bombeiros, Michael O'Hallorhan. O.J. Simpson numa famosa participação, é o segurança Harry Jernigan.
"O filme começou a ganhar forma na primavera de 1973, quando a 20th Century Fox e a Warner Bros. disputaram a compra do livro The Tower, de Richard Martin Stern, que relata um incêndio de grandes proporções num novo e moderno arranha-ceus. Longe de ser uma obra-prima, a história era ideal para ser transposta para o grande ecrã e desencadeou uma “guerra” entre os dois estúdios, ganha pela Warner. Semanas mais tarde a Fox teve conhecimento de uma outra obra cuja história era sobre… um incêndio num arranha-céus e comprou o livro por 400 mil dólares, mais 10 mil do que tinha pago a Warner por The Tower." (1)
"O argumento de Silliphant, que deixou de lado grande parte dos dois livros que serviam de base à história, tinha duas personagens principais masculinas: Doug Roberts, o arquitecto do arranha-céus, e Michael O’Hallorhan, o chefe de bombeiros que coordena a missão de salvamento. Para o papel de chefe de bombeiros, Irwin Allen tinha em mente Ernest Borgnine e para o de arquitecto Steven McQueen, um dos maiores actores da década de 70. McQueen concordou em participar no filme e assinou um contracto que lhe permitiria ganhar cerca de 12 milhões de dólares. Mas só depois de assinar o contracto é que o actor leu o argumento e se apercebeu que tinha aceite interpretar o personagem errado: o verdadeiro herói da história era o chefe de bombeiros. Através do seu agente, McQueen fez saber aos estúdios que se algum actor do seu calibre interpretasse o papel de arquitecto, ele interpretaria o de chefe de bombeiros e esse desafio, nos anos 70, só podia significar um nome: o do seu rival Paul Newman." (1)
Fontes:
(1) - http://chambel.net/?p=35
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Entre folhas...
... letras, linhas e histórias, tenho-me absorvido no prazer da leitura. terminado "Os filhos da mãe", um livro que muito me aprouve muito ler, peguei no clássico de Júlio Verne, "Volta ao mundo em oitenta dias". Agarrei-me a ele com aquele sentido de não gostar e de ler porque sim, é um clássico e merece. Nada mais errada. Deslumbrei-me e fiquei logo aborrecida por só ter adquirido o primeiro da coleção que tem saído com o Correio da Manhã. Devorei cada página, cada linha, como se viajasse também eu pelo mundo, naquela fantástica viagem.
"Inglês de nascimento com toda a certeza, Phileas Fogg não era talvez londrino (...) Não era industrial, negociante, comerciante ou agricultor."
É assim, com inúmeros substantivos e mais pelo que nãpo será este gentleman que Júlio Verne começa por nos dar a conhecer a cara principal desta história. Um homem misterioso, matematicamente rigoroso e a cuja vida falta o imprevisto.
"A Phileas Fogg não se conheciam nem mulher nem filhos (...) nem parentes nem amigos (...). Bastava-lhe um criado."
Um criado e o seu clube de eleição - o refor club - onde jogava invariavelmente whist. E é nesse mesmo clube que tem lugar uma conversa da qual resulta uma aposta: Vinte mil libras em como consegue dar a volta ao globo terrestre em apenas oitenta dias. Nada mais nada menos. Jornada em que o seu novo criado, Passepartout, se vê logo metido nos primeiros instantes ao serviço do seu amo. A partir daqui, as milhas são percorridas dia após dia, hora após hora, num percurso não sem obstácuos, que deixa em muitos casos os nossos aventureiros em risco da própria vida.
Aconselho vivamente. E quem não conhece - como eu não conhecia - leiam-no pelo menos para dar a este nosso ´lássico da literatura uma oportunidade: Júlio Verne.
"Inglês de nascimento com toda a certeza, Phileas Fogg não era talvez londrino (...) Não era industrial, negociante, comerciante ou agricultor."
É assim, com inúmeros substantivos e mais pelo que nãpo será este gentleman que Júlio Verne começa por nos dar a conhecer a cara principal desta história. Um homem misterioso, matematicamente rigoroso e a cuja vida falta o imprevisto.
"A Phileas Fogg não se conheciam nem mulher nem filhos (...) nem parentes nem amigos (...). Bastava-lhe um criado."
Um criado e o seu clube de eleição - o refor club - onde jogava invariavelmente whist. E é nesse mesmo clube que tem lugar uma conversa da qual resulta uma aposta: Vinte mil libras em como consegue dar a volta ao globo terrestre em apenas oitenta dias. Nada mais nada menos. Jornada em que o seu novo criado, Passepartout, se vê logo metido nos primeiros instantes ao serviço do seu amo. A partir daqui, as milhas são percorridas dia após dia, hora após hora, num percurso não sem obstácuos, que deixa em muitos casos os nossos aventureiros em risco da própria vida.
Aconselho vivamente. E quem não conhece - como eu não conhecia - leiam-no pelo menos para dar a este nosso ´lássico da literatura uma oportunidade: Júlio Verne.
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