Nestes últimos dias acabei de ler a "Equação Himmler" e , logo num ápice li "O arco-íris".
O primeiro achei um livro bastante interessante pelo seu caráter histórico, onde podemos observar vários fatos reais, enquanto nos deixamos envolve num romance intenso em que as palavras por si só chegam para nos colocar na ação e sentir um arrepio pela espinha.
”- São, sem a menor dúvida, rampas de lançamentos destinadas a guiar um determinado projéctil numa trajectória ascendente a um ângulo de trinta e cinco graus.”
Quanto a "O arco-íris" é romance de Lillian Beckwith. Como vinha no mesmo volume dos livros condensados, peguei só para ler enquanto não ia à biblioteca. Pareceu-me uma história curtinha e leve, por isso ideal para terminar este mês. Mas não se mede um bom romance pelo número de páginas e a verdade, é que a meio ja fazia força para não chorar. É uma história de amor em que uma família adota um rapazinho de oito anos, franzino, para viver com eles. Mas apesar do seu aspeto, ele mostra uma personalidade mais forte do que a sua aparência, principalmente, quando o pior acontece. O amor de pai afinal pode crescer com a convivência entre um homem e um rapazinho, ou não pode?
Este foi daqueles livros que li em dois dias. Quando acabou fiquei a desfolhá-lo e a pensar na história em si. Ao ler, não reefleti em tudo o que ali estava envolvido, mas depois comecei a pensar quão ténue é a linha da nossa vida e como os momentos mais felizes podem acabar depressa. E compreendi que, mais uma vez, ali nas entrelinhas está uma mensagem tão sábia: os momentos bons são para aproveitar ao máximo e a nossa vida, as coisas boas da nossa vida, são para partilhar. É nesses momentos bons que deixamos a nosa marca e são esses momentos que os outros recordarão de nós quando nos formos embora. Adorei o romance.
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terça-feira, 31 de julho de 2012
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