... letras, linhas e histórias, tenho-me absorvido no prazer da leitura. terminado "Os filhos da mãe", um livro que muito me aprouve muito ler, peguei no clássico de Júlio Verne, "Volta ao mundo em oitenta dias". Agarrei-me a ele com aquele sentido de não gostar e de ler porque sim, é um clássico e merece. Nada mais errada. Deslumbrei-me e fiquei logo aborrecida por só ter adquirido o primeiro da coleção que tem saído com o Correio da Manhã. Devorei cada página, cada linha, como se viajasse também eu pelo mundo, naquela fantástica viagem.
"Inglês de nascimento com toda a certeza, Phileas Fogg não era talvez londrino (...) Não era industrial, negociante, comerciante ou agricultor."
É assim, com inúmeros substantivos e mais pelo que nãpo será este gentleman que Júlio Verne começa por nos dar a conhecer a cara principal desta história. Um homem misterioso, matematicamente rigoroso e a cuja vida falta o imprevisto.
"A Phileas Fogg não se conheciam nem mulher nem filhos (...) nem parentes nem amigos (...). Bastava-lhe um criado."
Um criado e o seu clube de eleição - o refor club - onde jogava invariavelmente whist. E é nesse mesmo clube que tem lugar uma conversa da qual resulta uma aposta: Vinte mil libras em como consegue dar a volta ao globo terrestre em apenas oitenta dias. Nada mais nada menos. Jornada em que o seu novo criado, Passepartout, se vê logo metido nos primeiros instantes ao serviço do seu amo. A partir daqui, as milhas são percorridas dia após dia, hora após hora, num percurso não sem obstácuos, que deixa em muitos casos os nossos aventureiros em risco da própria vida.
Aconselho vivamente. E quem não conhece - como eu não conhecia - leiam-no pelo menos para dar a este nosso ´lássico da literatura uma oportunidade: Júlio Verne.
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