...terminei finalmente o vigésimo e último livro do ano.
Horowitz and Mrs Washington é um romance entre duas pessoas muito diferentes cujas vidas se cruzam. Sam Horowitz com a sua dureza aparente, é na verdade um coração mole. Quando vê que mais do que as dificuldades da vida, é a sua liberdade que está prestes a ser posta em causa Horowitz começa a ceder e a mostrar-se um verdadeiro lutador, conseguindo derrubar as maiores barreiras que a doença lhe tinha imposto.
Foi com grande prazer que li este livro, pois nele revi algumas das pessoas com que me cruzo no dia a dia. Os doentes que transporto e de quem na maioria das vezes nem sei da recuperação ou das dificuldades por que passaram. O que este livro me ofereceu foi uma visão diferente sobre um problema comum, as sequelas que um AVC pode deizar em alguém, tanto as físicas como as psicológicas, e as dificuldades que se apresentam aos doentes e às suas famílias, a falta de esperança que os aborda frequentemente e o medo de fracassar. Um livro que nos faz refletir.
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sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Balanço 2011
Tal como estou a fazer no blogue doiscontigo - aí um pouco mais aprofundado - vou aqui partilhar também o meu balanço deste ano que agora termina. É um balanço mais literário, porque tem mais a ver com este blogue. Convido-vos a partilharem também aqui os vossos balanços deste ano que está a terminar!
Leituras:
Este ano li 20 livros, de 16 autores, embora em alguns meses pudesse ter lido mais. Dá uma média de 1,6 livros por mês, o que não é muito pensando que alguns deles não foram muito grandes. Faltou-me tempo para poder ler mais. Alguns livros li com um grande prazer, enquanto que outros nem me apetecia terminar. Adorei ler Augusto Cury, "O vendedor de sonhos", e também "Precious a força de uma mulher", de Saphira.
Planos para 2012:
Em 2012 espero aumentar para dois livros por mês a minha média de leitura, o que irá dar 24 livros, mais quatro que este ano. Não é um objetivo difícil de atingir. Irei mais vezes até à biblioteca, isso é uma verdade, mas será sempre um prazer lá ir e procurar um livro que me agrade. Vou levar lá o meu filho também mais vezes, para brincar na Bebeteca.
Vou continuar a publicar aqui os meus comentários aos livros e autores que vou lendo e vou continuar a seguir alguns blogues onde também se escreve sobre livros.
Aqui ficam alguns dos livros que já tenho comigo e que vou ler este ano:
A terra pura, Alan Spence
Os filhos do Paraíso, Ken Follet
Ringo, o Larápio, Robert F. Leslie
Assalto, Dick Francis
Os Buddenbrook, de Thomas Mann
Aceito outras sugestões de leitura para 2012. Um bom ano novo para todos vocês!
Leituras:
Este ano li 20 livros, de 16 autores, embora em alguns meses pudesse ter lido mais. Dá uma média de 1,6 livros por mês, o que não é muito pensando que alguns deles não foram muito grandes. Faltou-me tempo para poder ler mais. Alguns livros li com um grande prazer, enquanto que outros nem me apetecia terminar. Adorei ler Augusto Cury, "O vendedor de sonhos", e também "Precious a força de uma mulher", de Saphira.
Planos para 2012:
Em 2012 espero aumentar para dois livros por mês a minha média de leitura, o que irá dar 24 livros, mais quatro que este ano. Não é um objetivo difícil de atingir. Irei mais vezes até à biblioteca, isso é uma verdade, mas será sempre um prazer lá ir e procurar um livro que me agrade. Vou levar lá o meu filho também mais vezes, para brincar na Bebeteca.
Vou continuar a publicar aqui os meus comentários aos livros e autores que vou lendo e vou continuar a seguir alguns blogues onde também se escreve sobre livros.
Aqui ficam alguns dos livros que já tenho comigo e que vou ler este ano:
A terra pura, Alan Spence
Os filhos do Paraíso, Ken Follet
Ringo, o Larápio, Robert F. Leslie
Assalto, Dick Francis
Os Buddenbrook, de Thomas Mann
Aceito outras sugestões de leitura para 2012. Um bom ano novo para todos vocês!
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
E hoje...
... descobri que a biblioteca do Seixal está encerrada à segunda-feira. Pois. Não se lê às segundas. Então, vou ler o que comecei e noutro dia passo lá. E ainda por cima, esta semana que eu até vou estar em casa e me apetecia ler mais qualquer coisinha.
sábado, 17 de dezembro de 2011
Horowitz and Mrs Washington
Esta é a história de um judeu, velho e rabugento.
E de uma enfermeira negra, calma e oriunda do gueto.
Que têm em comum?
Este é o livro que comecei a ler durante esta semana, uma história de Henry Denker.
E de uma enfermeira negra, calma e oriunda do gueto.
Que têm em comum?
Este é o livro que comecei a ler durante esta semana, uma história de Henry Denker.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Leituras de Dezembro
Comecei ontem a ler mais uma publicação da revista Visão: "Eu sou a lenda", de Richard Matheson.
Robert Neville é o último homem vivo sobre a Terra... mas ele não está sozinho. Cada outro homem, mulher e criança na Terra se tornou num vampiro e todos estão famintos pelo sangue de Neville. De dia, ele é o caçador, caçando os não mortos adormecidos através das ruínas abandonadas da civilização. À noite, ele entrincheira-se na sua casa e reza pela madrugada.
Quanto tempo pode um homem sobreviver num mundo de vampiros?
E com este livro estamos a chegar ao fim das leituras do ano de 2011. O balanço está a ser positivo, mas depois se farão aqui os devidos comentários. Quanto ao blogue em si, mesmo com as alterações que tem sofrido, tenho notado pouca afluência de leitores, ponderando mais algumas mudanças para a sua melhoria. Aceito a vossa opinião claro está, para o que posso aqui alterar, ou que outros assuntos vos interessem!
Quanto tempo pode um homem sobreviver num mundo de vampiros?
E com este livro estamos a chegar ao fim das leituras do ano de 2011. O balanço está a ser positivo, mas depois se farão aqui os devidos comentários. Quanto ao blogue em si, mesmo com as alterações que tem sofrido, tenho notado pouca afluência de leitores, ponderando mais algumas mudanças para a sua melhoria. Aceito a vossa opinião claro está, para o que posso aqui alterar, ou que outros assuntos vos interessem!
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domingo, 4 de dezembro de 2011
Fantasias
Hoje terminei de ler o livro de F. S. Fitzgerald, uma edição da revista Visão, que congrega quatro títulos do autor.
Este livro conta com quatro histórias: "O diamante tão grande como o Ritz", "O estranho caso de Benjamin Button", "O tarquíneo de Cheapside", e "Ó bruxa do cabelo avermelhado.", que o autor catalogou como "Fantasias" (ou Tales Of The Jazz Ages: Fantasies). Uma sugestão para quem gosta de ler, mas não tem tempo para grandes volumes intermináveis.
Este livro conta com quatro histórias: "O diamante tão grande como o Ritz", "O estranho caso de Benjamin Button", "O tarquíneo de Cheapside", e "Ó bruxa do cabelo avermelhado.", que o autor catalogou como "Fantasias" (ou Tales Of The Jazz Ages: Fantasies). Uma sugestão para quem gosta de ler, mas não tem tempo para grandes volumes intermináveis.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Button
Benjamin Button, nasceu com mais de setenta anos. Estranho?
Uma história que se lê num ápice e que nos pode fazer pensar de uma outra perspetiva nos problemas da sociedade nos finais do século XIX, início do século XX. Mais uma narrativa de Fitzgerald, e que passou para o grande ecran pelas mãos de David Fincher, o qual o transformou numa emotiva história de amor.
Uma história que se lê num ápice e que nos pode fazer pensar de uma outra perspetiva nos problemas da sociedade nos finais do século XIX, início do século XX. Mais uma narrativa de Fitzgerald, e que passou para o grande ecran pelas mãos de David Fincher, o qual o transformou numa emotiva história de amor.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Esta semana, outros livros.
Acabei de ler "Precious". Um livro comovente sobre uma rapariga que passou a sua infância a ser violada e maltratada pelo pai e pela mãe. Que foi ofendida e que desistiu de viver, até que um dia uma professora lhe dá uma nova oportunidade para ser alguém: primeiro terá de lutar contra os seus próprios fantasmas e descobrir quem é realmente. A escrita devolve-lhe a liberdade e a auto-estima, engandecendo-a como mulher. Um discurso nem sempre fácil, que nos arrepia de tão real que é.
Agora comecei a ler "O estranho caso de Benjamin Burton". O livro é de F. S. Fitzgerald.
Na contra-capa pode ler-se:
"Benjamin Button é um homem com uma vida ao contrário: nasce como um velho e à medida que vai vivendo, vai rejuvenescendo, o que lhe permite ver sociedade que o rodeia com um olhar crítico, mas também experimentar uma série de problemas muito diferentes dos do comum dos mortais. Juntamente com a história protagonizada por Benjamin Button, este volume recolhe as outras histórias catalogadas pelo autor como Fantasias, entre as quais se destaca "Um Diamante tão Grande como o Ritz."
"Um diamante tão grande como o Ritz" foi a primeira das histórias que li - acabei hoje e digo-vos que é uma história engraçada, sobre uma família rica e poderosa, destruída pela sua ganância. Leiam.
Agora comecei a ler "O estranho caso de Benjamin Burton". O livro é de F. S. Fitzgerald.
Na contra-capa pode ler-se:
"Benjamin Button é um homem com uma vida ao contrário: nasce como um velho e à medida que vai vivendo, vai rejuvenescendo, o que lhe permite ver sociedade que o rodeia com um olhar crítico, mas também experimentar uma série de problemas muito diferentes dos do comum dos mortais. Juntamente com a história protagonizada por Benjamin Button, este volume recolhe as outras histórias catalogadas pelo autor como Fantasias, entre as quais se destaca "Um Diamante tão Grande como o Ritz."
"Um diamante tão grande como o Ritz" foi a primeira das histórias que li - acabei hoje e digo-vos que é uma história engraçada, sobre uma família rica e poderosa, destruída pela sua ganância. Leiam.
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sábado, 26 de novembro de 2011
Precious...
É brutal! Comecei ontem a ler e já estou ansiosa por retomar a leitura. Desconcertante. Uma verdadeira lição de vida é o que posso dizer. Sem palavras!
Quanto à ida à biblioteca com o pequenote, fica para outro dia. De manhã, lá iamo nós todos pimpões e... estava fechada. Só abria à tarde. Mas é uma sugestão que fica para uma próxima oportunidade!
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011
007 Casino Royale
Quando comecei a ler o livro, pensei por instantes que não me ia envolver. Nada mais errado. Envolvi-me em casa página, cada linha escrita por Ian Fleming e já acabei a leitura. Fica no ar a estranha sensação que muito mais haveria para continuar a partir dali. E a história de amor, que é interrompida com a constatação que dali nunca virá felicidade e pelo suicídio de Vesper. Aconselho.
E amanhã... vou tentar ir à biblioteca. Vou levar lá o M. pela primeira vez e taçlvez trazer algum livro para mim.
E amanhã... vou tentar ir à biblioteca. Vou levar lá o M. pela primeira vez e taçlvez trazer algum livro para mim.
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domingo, 20 de novembro de 2011
A ler...
Agora ando a ler "Casino Royale".
Casino Royale é o primeiro livro sobre o agente secreto britânico James Bond, publicado em 1953 e escrito por Ian Fleming. Quando Ian Fleming, fascinado pelo mundo da espionagem e por baccarat, imaginou um personagem que fosse uma versão ideal de si mesmo, que trabalhasse para o Serviço Secreto Britânico e que tivesse sorte nos jogos e com as mulheres, nasceu Bond.
Chegou às telas do cinema como uma paródia de filmes de espionagem em 1967. David Niven fazia o papel de James Bond.
Antes disto, foi feita uma versão para a TV, em 1954, com Barry Nelson representando um James Bond mais americanizado. A versão oficial só saiu em 2006, nos Estados Unidos, tendo sido produzido pela EON Productions. Aqui, o ator Daniel Craig faz sua estreia no papel de 007.
Casino Royale é o primeiro livro sobre o agente secreto britânico James Bond, publicado em 1953 e escrito por Ian Fleming. Quando Ian Fleming, fascinado pelo mundo da espionagem e por baccarat, imaginou um personagem que fosse uma versão ideal de si mesmo, que trabalhasse para o Serviço Secreto Britânico e que tivesse sorte nos jogos e com as mulheres, nasceu Bond.
Chegou às telas do cinema como uma paródia de filmes de espionagem em 1967. David Niven fazia o papel de James Bond.
Antes disto, foi feita uma versão para a TV, em 1954, com Barry Nelson representando um James Bond mais americanizado. A versão oficial só saiu em 2006, nos Estados Unidos, tendo sido produzido pela EON Productions. Aqui, o ator Daniel Craig faz sua estreia no papel de 007.
sábado, 5 de novembro de 2011
O retangulo
Imaginem um retangulo. Esse retângulo é o meu país. Nele cabe muita gente. Ou vai caber, quando eu o conseguir organizar e pôr no papel aquilo que me vai na cabeça...
(quando, não sei)
(quando, não sei)
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Às voltas com...
...um retângulo!
Já ando a ficar quadrada enquanto vou andando às voltas com um dito retângulo. Não sei como vou descalçar esta bota... mas propús-me fazer e vou fazer. Depois mostro aqui como ficou o resultado final.
Já ando a ficar quadrada enquanto vou andando às voltas com um dito retângulo. Não sei como vou descalçar esta bota... mas propús-me fazer e vou fazer. Depois mostro aqui como ficou o resultado final.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Um clássico
Comecei a ler mais um cássico da literatura: "O primeiro amor", de Turgueniev.
O que estou a ler é mesmo daqueles de capa dura, vermelha e dourada, editado pelo Circulo de Leitores. Pertencia à minha mãe e já os tenho comigo à algum tempo, mas nunca os tinha lido. Prefiro livros que possa manusear sem medos de os "partir" - este tenho de ter mil cuidados porque não o posso estragar -mas vou lê-lo na mesma. Até porque já me embrenhei logo nas primeiras páginas!
Agora falta arranjar tempo para me entregar a este pequeno prazer!
O que estou a ler é mesmo daqueles de capa dura, vermelha e dourada, editado pelo Circulo de Leitores. Pertencia à minha mãe e já os tenho comigo à algum tempo, mas nunca os tinha lido. Prefiro livros que possa manusear sem medos de os "partir" - este tenho de ter mil cuidados porque não o posso estragar -mas vou lê-lo na mesma. Até porque já me embrenhei logo nas primeiras páginas!
Agora falta arranjar tempo para me entregar a este pequeno prazer!
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domingo, 2 de outubro de 2011
"Os anões" chegam ao fim
E eu não encontrei anões. Serão anões as personagens principais? Se são, onde - porventura passei esse excerto sem lhe dar atenção- isso está descrito? Ou será que pelo título ser esse, subentende-se que esses são anões e que temos de pensar e agir como assim sendo? Perdida pelas divagações e pelas dúvidas, folheei página a página até ao fim do livro. Voltei atrás. Marquei entradas que me agradaram. E acabei de ler, mas sem encontrar o meu fio de meada. Uma relação terminou - ou talvez esteja apenas um impasse; dois amigos zangam-se e dizem tudo o que pensam um ao outro - mas quando se é amigo, as verdades são apenas isso e é bom que sejam ditas, diretamente, sem secretismos. Pois são esses secretismos que minam uma amizade. A amizade não acaba. Um dos amigos adoece, mas nem isso o impede de continur a ser o conquistador nem de manter todas as suas atitudes como até aí.
E este foi o único romance de Harold Pinter. Era uma peça e foi transformado em Romance. Talvez como peça se leia melhor. Assim, é um diálogo feito de muitos diálogos e de pensamentos que vão aparecendo e desaparecendo tal como atores que entram e saem de cena.
Cansada. Fiquei cansada de ler esta última parte do livro. Foi crescendo o ritno enquanto o caminho para a meta ia ficando mais curto. Foi por teimosia - e como hoje aqui estou sem nada para fazer - mas já estou livre para começar a ler outra coisa. Já tinha vontade de começar outro livro, mas não gosto de ter dois livros em aberto. Nem gosto de deixar um livro a meio - às vezes acontece mas não gosto de o fazer - e decidi que este tinha de o terminar este fim-de-semana. Já o fiz.
E quanto à nota que lhe dou... Podia ser mais, mas a verdade é que lê-lo foi uma teimosia e não um prazer - como eu acho que deve ser a leitura, senão não vale a pena - vou dar-lhe um 1. É que, para mim, não valeu a pena terminá-lo.E por hoje ficamos por aqui.
E este foi o único romance de Harold Pinter. Era uma peça e foi transformado em Romance. Talvez como peça se leia melhor. Assim, é um diálogo feito de muitos diálogos e de pensamentos que vão aparecendo e desaparecendo tal como atores que entram e saem de cena.
Cansada. Fiquei cansada de ler esta última parte do livro. Foi crescendo o ritno enquanto o caminho para a meta ia ficando mais curto. Foi por teimosia - e como hoje aqui estou sem nada para fazer - mas já estou livre para começar a ler outra coisa. Já tinha vontade de começar outro livro, mas não gosto de ter dois livros em aberto. Nem gosto de deixar um livro a meio - às vezes acontece mas não gosto de o fazer - e decidi que este tinha de o terminar este fim-de-semana. Já o fiz.
E quanto à nota que lhe dou... Podia ser mais, mas a verdade é que lê-lo foi uma teimosia e não um prazer - como eu acho que deve ser a leitura, senão não vale a pena - vou dar-lhe um 1. É que, para mim, não valeu a pena terminá-lo.E por hoje ficamos por aqui.
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"Os Anões"
Ainda não consegui terminar "Os anões" de Harold Pinter. Não tenho tido tanto tempo como gostaria para ler, mas por outro lado, acho o livro complicado. Ainda não percebi a história e já vou no capítulo 17. Nem sei se o acabe de ler. Por um lado, tenhos outros para começar e este não me está a interessar muito, mas por outro lado, ainda tenho uma réstia de esperança de compreender a história e de perceber o porquê deste ser um autor Nobel. Perceber as personagens era meio caminho andado para compreender a história, mas a aparência simples de cada frase e de cada diálogo, sobre o quotidiano destas quatro vidas que se misturam, fazem-me ter aquela sensação de quando acendemos a televisão e apanhamos um filme a meio: mesmo que vejamos o que resta, faltará sempre alguma coisa, existirá sempre um vazio que não ficará prrenchido enquanto não virmos o filme todo desde o início.
Todo o livro é um diálogo entre quatro personagens: Len, Mark, Pete e Virginia. Conversam curriqueiramente sobre tudo e mais alguma coisa: o tempo, a cor dos móveis, a religião, os sentimentos, a política. Sem se demorarem em qualquer dos assuntos e sem aprofudarem nenhum dos temas. As interjeições são frequentes e enriquecem os diálogos, mas também me baralham, porque muitas vezes não percebo se um "Hum" é de concordância ou de discórdia. As personagens também são muito dúbias, não as consigo caraterizar, não consigo percebê-las. A mim, parece-me que Virginia é uma mulher da vida. No entanto, a sua paixão é com Pete, seu companheiro.
"- Mas gostas dele, não gostas?
- Se gosto dele? gosto dele pois.
Pete cortou um tomate às rodelas e deitou um pouco de sal na beira do prato.
- Ele sabe escutar - disse Virginia.
- É um reaccionário. é o que ele é. Outro dia tentou convencer-me que a solução para os meus problemas era ir para a cama mais vezes contigo. (...)
- Quer dizer que lhe disseste que não fazemos amor muitas vezes?
- Disse.
- Oh.
- Porquê? Importas-te?" (capitulo três)
Pete divaga longamente sobre temas vãos:
(...) "Sou o mais possível a favor do comportamento natural dos quartos, portas, escadas, tudo. mas não me posso fiar neles.. Quando, por exemplo, olho pela janela de um comboio, à noite, vejo as luzes amarelas, muito nítidas, vejo o que elas são, e vejo que estão paradas. Mas só estão paradas porque eu estou em movimento. (...) Por isso devem estar relativamente imóveis, pela sua própria natureza, uma vez que a própria terra está imóvel, o que, claro, não é verdade (...) Estou sentado num canto. Estou imóvel. Estou, talvez a ser mexido, mas eu não me mexo. E as luzes amarelas também não. O comboio mexe-se é certo, mas que tem um comboio a ver com o caso?" (capítulo 2)
Este é daqueles livros que poderia pôr de parte porque não me interessou minimamente. Mas quero terminar. Por teimosia, mais do que pelo gozo que me possa dar lê-lo. Pois só o terminando o poderei comentar. Alguém já o leu? Que acharam?
Todo o livro é um diálogo entre quatro personagens: Len, Mark, Pete e Virginia. Conversam curriqueiramente sobre tudo e mais alguma coisa: o tempo, a cor dos móveis, a religião, os sentimentos, a política. Sem se demorarem em qualquer dos assuntos e sem aprofudarem nenhum dos temas. As interjeições são frequentes e enriquecem os diálogos, mas também me baralham, porque muitas vezes não percebo se um "Hum" é de concordância ou de discórdia. As personagens também são muito dúbias, não as consigo caraterizar, não consigo percebê-las. A mim, parece-me que Virginia é uma mulher da vida. No entanto, a sua paixão é com Pete, seu companheiro.
"- Mas gostas dele, não gostas?
- Se gosto dele? gosto dele pois.
Pete cortou um tomate às rodelas e deitou um pouco de sal na beira do prato.
- Ele sabe escutar - disse Virginia.
- É um reaccionário. é o que ele é. Outro dia tentou convencer-me que a solução para os meus problemas era ir para a cama mais vezes contigo. (...)
- Quer dizer que lhe disseste que não fazemos amor muitas vezes?
- Disse.
- Oh.
- Porquê? Importas-te?" (capitulo três)
Pete divaga longamente sobre temas vãos:
(...) "Sou o mais possível a favor do comportamento natural dos quartos, portas, escadas, tudo. mas não me posso fiar neles.. Quando, por exemplo, olho pela janela de um comboio, à noite, vejo as luzes amarelas, muito nítidas, vejo o que elas são, e vejo que estão paradas. Mas só estão paradas porque eu estou em movimento. (...) Por isso devem estar relativamente imóveis, pela sua própria natureza, uma vez que a própria terra está imóvel, o que, claro, não é verdade (...) Estou sentado num canto. Estou imóvel. Estou, talvez a ser mexido, mas eu não me mexo. E as luzes amarelas também não. O comboio mexe-se é certo, mas que tem um comboio a ver com o caso?" (capítulo 2)
Este é daqueles livros que poderia pôr de parte porque não me interessou minimamente. Mas quero terminar. Por teimosia, mais do que pelo gozo que me possa dar lê-lo. Pois só o terminando o poderei comentar. Alguém já o leu? Que acharam?
domingo, 18 de setembro de 2011
Escrita criativa
Têm espreitado a minha página de escrita criativa? Passem lá e comentem. São apenas excertos que vou reescrevendo ali, sem pretensões de nada. Apenas um treino da mente e da capacidade de escrever. É que o cérebro é um músculo que tem de ser trabalhado de vez em quando. Além de ler - que adoro - por vezes (menos do que as que devia) pratico a escrita. Uns minutos por dia. Umas frases, pensamentos, devaneios, não importa. Escrevo o que me apetece. Sem pretensões de mais nada. Só escrever. Treinar a escrita.
Experimentem fazê-lo uma ou outra vez. E verão que vos solta bastante a imaginação.
"Uma a uma, soletram os seus nomes. Depois escrevem-nos com um marcador grosso num pedaço de cartão. Dobram-no. Colocam-no sobre a secretária. Por baixo do tampo que se pode levantar, estão os livros. No ano passado, estiveram ali nas mesmas secretárias e algumas até lhes custava chegar com os pés ao chão. As cadeiras velhas deixam nas meias malhas que não serão concertadas."
Experimentem fazê-lo uma ou outra vez. E verão que vos solta bastante a imaginação.
"Uma a uma, soletram os seus nomes. Depois escrevem-nos com um marcador grosso num pedaço de cartão. Dobram-no. Colocam-no sobre a secretária. Por baixo do tampo que se pode levantar, estão os livros. No ano passado, estiveram ali nas mesmas secretárias e algumas até lhes custava chegar com os pés ao chão. As cadeiras velhas deixam nas meias malhas que não serão concertadas."
Da minha autoria.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Por aqui
Regressei ao trabalho e entre isso e o cuidar do bebé, tenho tido pouco tempo para vir aqui postar. E também diminuí bastante o meu ritmo de leitura. Entretanto já estou a ler "Os anões" de Harold Pinter. Depois venho cá falar mais um pouco sobre isso.
sábado, 3 de setembro de 2011
"A Epidemia"
Acabei de ler "A Epidemia" de Robin Cook.
O pânico invade uma clínica da Califórnia onde sete doentes jazem à beira da morte. A descoberta é terrível: trata-se de um surto de Ebola, uma das mais mortíferas doenças que se conhece. A Drª Marissa Blumenthal é chamada para investigar.
Mas algo mais está por detrás do aparecimento destes surtos e Marissa fica sem saber em quem pode confiar.
Robin Cook formou-se na Wesleyan University em Connecticut e daí seguiu para a Faculdade de Medicina e Cirurgia da Columbia University, em Nova Iorque. Depois de receber o seu diploma alistou-se na Marinha e foi aí que, para passar o tempo no serviço de submarino, começou a escrever o seu primeiro romance.
Gostei da forma como Robin Cook escreve - a tradução aqui também tem o seu papel é claro - e se dedica aos pequenos pormenores de uma forma tão sublime, que mesmo sabendo que eles lá estão, não nos deixamos absorver em demasia por eles. Os seus livros têm ritmo e conquistaram-me pela harmonia das palavras, ao mesmo tempo que me fazem absorver sofregamente cada uma das frases até, finalmente, terminar a leitura e ficar a olhar a capa, a desfolhar cada página e a reler cada passagem mais marcante.
O pânico invade uma clínica da Califórnia onde sete doentes jazem à beira da morte. A descoberta é terrível: trata-se de um surto de Ebola, uma das mais mortíferas doenças que se conhece. A Drª Marissa Blumenthal é chamada para investigar.
Mas algo mais está por detrás do aparecimento destes surtos e Marissa fica sem saber em quem pode confiar.
Robin Cook formou-se na Wesleyan University em Connecticut e daí seguiu para a Faculdade de Medicina e Cirurgia da Columbia University, em Nova Iorque. Depois de receber o seu diploma alistou-se na Marinha e foi aí que, para passar o tempo no serviço de submarino, começou a escrever o seu primeiro romance.
Gostei da forma como Robin Cook escreve - a tradução aqui também tem o seu papel é claro - e se dedica aos pequenos pormenores de uma forma tão sublime, que mesmo sabendo que eles lá estão, não nos deixamos absorver em demasia por eles. Os seus livros têm ritmo e conquistaram-me pela harmonia das palavras, ao mesmo tempo que me fazem absorver sofregamente cada uma das frases até, finalmente, terminar a leitura e ficar a olhar a capa, a desfolhar cada página e a reler cada passagem mais marcante.
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sábado, 27 de agosto de 2011
Pelas páginas de um livro...
...linha após linha, palavra sobre palavra, como pedras que cimentam uma casa, as palavras cimentam as páginas de um livro e vão compondo a história.
Já acabei de ler "O negociador". Não conhecia o autor, mas acabei a devorar cada página, acelerando para tentar saber o que vinha a seguir. A trama prendeu-me do princípio ao fim, numa riqueza de elementos da história política contemporânea e que facilmente são reconhecíveis, misturados com o drama de uma família cujo filho foi alvo de rapto e de um homem que, contra um governo e contra as mais altas instâncias norte-americanas, tenta repor a verdade, num caso que tem tanto de obscuro como de real.
Este mês tive mais algum tempo para ler - mesmo sabendo que quando regressar ao trabalho, a leitura vai ser um bem tão precioso como o tempo para descansar - o que também significou tempo para mim. Com um piratinha em casa, ler é um luxo. Livro após livro, recupero a "forma" de leitora assídua - que estava perdida algures - e estou a gostar bastante!
Agora estou a ler "A epidemia" de Robin Cook. Já vou bem a meio e estou a gostar bastante. Robin Cook é daqueles escritores que tem o dom de me prender do início ao fim dos livros. Alguém já leu este título?
O que têm lido e que pontuação dão ao último livro que deram?
Já acabei de ler "O negociador". Não conhecia o autor, mas acabei a devorar cada página, acelerando para tentar saber o que vinha a seguir. A trama prendeu-me do princípio ao fim, numa riqueza de elementos da história política contemporânea e que facilmente são reconhecíveis, misturados com o drama de uma família cujo filho foi alvo de rapto e de um homem que, contra um governo e contra as mais altas instâncias norte-americanas, tenta repor a verdade, num caso que tem tanto de obscuro como de real.
Este mês tive mais algum tempo para ler - mesmo sabendo que quando regressar ao trabalho, a leitura vai ser um bem tão precioso como o tempo para descansar - o que também significou tempo para mim. Com um piratinha em casa, ler é um luxo. Livro após livro, recupero a "forma" de leitora assídua - que estava perdida algures - e estou a gostar bastante!
Agora estou a ler "A epidemia" de Robin Cook. Já vou bem a meio e estou a gostar bastante. Robin Cook é daqueles escritores que tem o dom de me prender do início ao fim dos livros. Alguém já leu este título?
O que têm lido e que pontuação dão ao último livro que deram?
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Novas leituras
Já terminei a leitura de "Siddhartha", mas entretanto ainda não tinha tido tempo para vir postar aqui a minha opinião. Gostei bastante do livro. É daquelas leituras fáceis de seguir, com mensagens meticulosamente escondidas por entre as linhas da narrativa. A história parte sobretudo do percurso de vida de Siddhartha e da sua procura intensa pela sabedoria suprema, mas que o leva ao encontro de si mesmo e ao entendimento do Eu.
Recomendo a leitura, é um livro até pequenino, não custa nada! Uma sugestão para uma leitura ao fim da tarde, na esplanada ou na praia.
Entretanto comecei a ler "O negociador" de Frederick Forsyth. Edição da Reader's Digest.
Em Houston, um grupo de conspiradores constituído por personalidades influentes traça um plano secreto para dominar o mundo. E a primeira coisa a fazer é afastar o novo presidente americano. Mas alguém vai fazer-lhes frente e tentar deitar abaixo os seus planos de desacreditação e destruição.
Recomendo a leitura, é um livro até pequenino, não custa nada! Uma sugestão para uma leitura ao fim da tarde, na esplanada ou na praia.
Entretanto comecei a ler "O negociador" de Frederick Forsyth. Edição da Reader's Digest.
Em Houston, um grupo de conspiradores constituído por personalidades influentes traça um plano secreto para dominar o mundo. E a primeira coisa a fazer é afastar o novo presidente americano. Mas alguém vai fazer-lhes frente e tentar deitar abaixo os seus planos de desacreditação e destruição.
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sábado, 13 de agosto de 2011
Ensinar a gostar dos livros
Hoje deixo-vos aqui alguns conselhos úteis para promover o gosto pela leitura. São apenas 6 conselhos fáceis de seguir!
1º conselho: Livros por todo o lado! É importante que os livros estejam ao alcance das crianças: na sala, no banho, no quarto... Mas atenção! Os livros são para cuidar e isso também se ensina!
2º conselho: Livros desde pequenos e adequados à idade e ao desenvolvimento das crianças. Leia diferentes livros durante a semana e vá aumentando o número de leituras progressivamente.
3º conselho: Elogiar! Muito! Elogie o seu filho pelos livros que leu e mostre-lhe os progressos que fez e o que tem aprendido. Mostre interesse pelos livros que a criança lê e converse com ela sobre o livro.
4º conselho: Leve sempre algum livro consigo para que a criança possa aproveitar o tempo de espera, por exemplo enquanto aguarda por uma consulta. Não se esqueça de levar livros quando vão de férias.
5º conselho: Incentivar! Incentive o seu filho a ler para os irmãos ou familiares mais novos. Leia com a criança cartazes e revistas infantis.
6º conselho: Seja um exemplo! Se você não lê, não irá estimular no seu filho o gosto pelos livros e pela leitura. Leia para ele e com ele.
1º conselho: Livros por todo o lado! É importante que os livros estejam ao alcance das crianças: na sala, no banho, no quarto... Mas atenção! Os livros são para cuidar e isso também se ensina!
2º conselho: Livros desde pequenos e adequados à idade e ao desenvolvimento das crianças. Leia diferentes livros durante a semana e vá aumentando o número de leituras progressivamente.
3º conselho: Elogiar! Muito! Elogie o seu filho pelos livros que leu e mostre-lhe os progressos que fez e o que tem aprendido. Mostre interesse pelos livros que a criança lê e converse com ela sobre o livro.
4º conselho: Leve sempre algum livro consigo para que a criança possa aproveitar o tempo de espera, por exemplo enquanto aguarda por uma consulta. Não se esqueça de levar livros quando vão de férias.
5º conselho: Incentivar! Incentive o seu filho a ler para os irmãos ou familiares mais novos. Leia com a criança cartazes e revistas infantis.
6º conselho: Seja um exemplo! Se você não lê, não irá estimular no seu filho o gosto pelos livros e pela leitura. Leia para ele e com ele.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Herman Hesse
Mais um galardoado com um prémio Nobel da Literatura, que me arrisquei agora a ler. "Herman Hesse nasceu a 2 de Julho de 1877, na Alemanha, e morreu a 9 de Agosto de 1962, na Suíça. Distinguido, em 1946, com o Prémio Nobel da Literatura, tornou-se uma verdadeira figura de culto, uma referência universal ancorada na exaltação que faz do indivíduo e na celebração de um certo misticismo oriental."
Siddhartha, 1922, é o resultado de uma visita à Indía, que fez Hesse descobrir uma cultura e modos de sentir fascinantes.
Siddhartha, 1922, é o resultado de uma visita à Indía, que fez Hesse descobrir uma cultura e modos de sentir fascinantes.
"Nascido na India, no século VI a.C., filho de um brâmane, Siddhartha passa a infância e a juventude isolado das misérias do mundo, gozando uma existência calma e contemplativa. A certa altura, porém abdica da vida luxuosa, protegida, e parte em peregrinação pelo país, onde a pobreza e o sofrimento eram regra."
(In.: Siddhartha, - contracapa - Coleção Autor Nobel)
"A sua primeira publicação foi em 1922 e conta passagem da sua vida e pensamento durante a sua estadia na Índia em 1910, inspirado na tradição contada de Siddhartha Gautama, o Buda. O livro trata basicamente a busca pela plenitude espiritual, e o alcance de estados em que a mente humana se encontra absolutamente completa e plena."
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Beloved
"Numa engenhosa combinação de alegoria, fantasia, lenda oral, mito e prosa de tonalidade poética, Beloved é um poderoso romance de redenção, que cria vida a partir da morte, instinto maternal a partir da crueldade e a história que fora esquecida a partir do silêncio."
(In.: Contracapa de Beloved - coleção Autor Nobel)
Nem mais.
Já terminei de ler e digo-vos que este é um livro que nos prende às páginas, linhas angustiantes intercalam com palavras de puro amor. A dor dá lugar à felicidade, a escravatura do corpo - que não é a da alma - é vencida pelo instinto humano de sobrevivência, onde muitas vezes a morte é a solução perfeita para se adquirir a liberdade pretendida.
Aconselho a leitura, mas aviso que não é um livro fácil.
sábado, 6 de agosto de 2011
Sim! Você...
...pode ser uma óptima contadora de histórias!~
A ideia de contar histórias a um bebé que não consegue entender totalmente o que está a dizer parece-lhe estranha? Não deveria. O facto de inventar histórias para o seu bebé oferece inúmeras vantagens.
A ideia de contar histórias a um bebé que não consegue entender totalmente o que está a dizer parece-lhe estranha? Não deveria. O facto de inventar histórias para o seu bebé oferece inúmeras vantagens.
Em primeiro lugar, ele está numa idade em que absorve rapidamente a linguagem e começa a processá-la. Ouvir a sua voz — sob a forma de frases cativantes estruturadas como histórias — ajuda a estimular o seu próprio desenvolvimento da fala.
Contar histórias também é uma actividade divertida para se partilhar. Além disso, a prática que adquirir com um público em adoração torná-la-á ainda mais confiante como contadora de histórias quando o seu filho crescer e ouvir fascinado o seu conto.
Comece com uma história simples!
Não conhece nenhuma boa história para crianças? Não se preocupe. Fale simplesmente sobre si e sobre o bebé. Invente histórias como "A nossa grande viagem até à mercearia" ou "Quando eu era bebé". À medida que a criança crescer, gostará cada vez mais ouvir falar de si mesma.
E não se esqueça dos contos de fadas e histórias infantis clássicos que pode contar com as suas próprias palavras. Encontrará inúmeros destes livros em bibliotecas e em livrarias com artigos novos e em segunda mão, no caso de a sua memória precisar de um empurrãozinho.
Anime a história!
Conseguirá prender a atenção do bebé usando ocasionalmente sons inabituais. "Depois ouvimos ããoo! ããoo! e vimos um cãozinho tonto a comer a bolacha." Ou, "O pintainho andava à procura da mãe e dizia piu piu piu." O conto tornar-se-á ainda mais interessante se mudar a voz para um tom mais agudo ou mais grave e usar diversas expressões faciais.
Repita-se!
As repetições tornam as histórias mais interessantes para qualquer ouvinte. Pense nos três porquinhos que diziam repetidamente "Não, não abrimos" e no grande lobo mau que soprava e soprava mais. Os elementos recorrentes também ajudam a sua criança a familiarizar-se com uma história à medida que as vai repetindo — o que reforça a sua confiança e o seu prazer.
Altere a história!
Não se sinta obrigada a contar a versão tradicional de uma história. Não hesite em embelezar, alterar cenas, ou até mesmo o fim. O bebé ainda é novo para se importar de ouvir a mesma história contada de forma diferente de cada vez — afinal de contas, é o som da sua voz que ele acha mais encantador.
Nota:
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Beloved
E nestes dias tenho tido algum tempo para pôr a leitura em dia e que bem que isso me tem sabido. Ainda dá tempo de falar do livro que estou agora a ler, antes de amanhã regressar ao trabalho e deixar de ter o pouco tempo que agora tenho para mim. Um luxo, nas sonecas do Martim, ler algumas páginas... para depois aproveitar os minutos que restam para tratar das outras coisas que não consigo fazer se ele está acordado.
Beloved é a história de uma antiga família de escravos: Sixo, que «deixou de falar inglês porque não via nisso qualquer futuro»; Baby Suggs, que faz do coração o seu modo de vida porque «rebentou com as pernas, costas, cabeça, olhos, mãos, rins, ventre e língua»; Halle, o filho mais novo de Baby, que se deixa alugar para comprar a liberdade da mãe; Sethe, a mulher de Halle; e a filha de ambos, Denver.
Beloved é a história de uma antiga família de escravos: Sixo, que «deixou de falar inglês porque não via nisso qualquer futuro»; Baby Suggs, que faz do coração o seu modo de vida porque «rebentou com as pernas, costas, cabeça, olhos, mãos, rins, ventre e língua»; Halle, o filho mais novo de Baby, que se deixa alugar para comprar a liberdade da mãe; Sethe, a mulher de Halle; e a filha de ambos, Denver.
Isto em:
http://www.portaldaliteratura.com/livros.php?livro=4584#ixzz1Tt0TXOeP
terça-feira, 2 de agosto de 2011
E isto foi o que mais gostei...
De entre as diversas mensagens que o livro "O vendedor de sonhos" continha, esta foi uma das que mais gostei.
Identifiquem-se aqui com as palavras do autor! Tentem perceber o que estamos a fazer com as nossas acções e o que nos falta para sermos uns pais melhores e mais presentes. Avaliem a vossa infância. Dêem uma infância feliz aos vossos filhos.
"Enquanto recordava a minha infância, o mestre parecia perscutar-me. Puxando o fôlego com vigor, comentou sobre o assassinato da infância na actualidade, uma das coisas que mais o perturbavam:
- Internet, jogos de vídeo, computadores são úteis, mas têm destruído algo inviolável: a infância. Onde está o prazer do silêncio? Onde está a arte da observação? (...)
De repente, teve uma reacção que eu nunca tinha presenciado. Vários pais passavam por nós levando os filhos, entre sete e nove anos, às compras. Eles estavam muito bem vestidos, ao rigor da moda (...)Mas revelavam evidente insatisfação. Alguns começavam a impor o que queriam consumir. Os pais, para não se perturbarem com os seus gritos e atritos, cediam.
(...)
- O que estão vocês a fazer aos vossos filhos? Levem-nos para os bosques! Tirem-lhes os sapatos, deixem-nos andar descalços na terra! Façam-nos subir às árvores, estimulem-nos a inventar as suas brincadeiras.(...)
- Quem quiser voar como uma borboleta levante as mãos.
Três crinaças levantaram as mãos, duas ficaram indiferentes e três esconderam-se atrás dos seus pais e responderam:
- Tenho medo de borboletas.
Os pais sentiram-se ofendidos com a petulância dos intrusos.
(...)
Identifiquem-se aqui com as palavras do autor! Tentem perceber o que estamos a fazer com as nossas acções e o que nos falta para sermos uns pais melhores e mais presentes. Avaliem a vossa infância. Dêem uma infância feliz aos vossos filhos.
"Enquanto recordava a minha infância, o mestre parecia perscutar-me. Puxando o fôlego com vigor, comentou sobre o assassinato da infância na actualidade, uma das coisas que mais o perturbavam:
- Internet, jogos de vídeo, computadores são úteis, mas têm destruído algo inviolável: a infância. Onde está o prazer do silêncio? Onde está a arte da observação? (...)
De repente, teve uma reacção que eu nunca tinha presenciado. Vários pais passavam por nós levando os filhos, entre sete e nove anos, às compras. Eles estavam muito bem vestidos, ao rigor da moda (...)Mas revelavam evidente insatisfação. Alguns começavam a impor o que queriam consumir. Os pais, para não se perturbarem com os seus gritos e atritos, cediam.
(...)
- O que estão vocês a fazer aos vossos filhos? Levem-nos para os bosques! Tirem-lhes os sapatos, deixem-nos andar descalços na terra! Façam-nos subir às árvores, estimulem-nos a inventar as suas brincadeiras.(...)
- Quem quiser voar como uma borboleta levante as mãos.
Três crinaças levantaram as mãos, duas ficaram indiferentes e três esconderam-se atrás dos seus pais e responderam:
- Tenho medo de borboletas.
Os pais sentiram-se ofendidos com a petulância dos intrusos.
(...)
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Toni Morrison
É dela o livro que comecei agora a ler. Toni Morrison é professora de Letras na Cátedra de Robert F. Goheen, na Universidade de Princeton. Uma galardoada escritora (National Book Critics Circle Award, Prémio Pullitzer, Nobel da Literatura).
Esta obra prima decorre num Ohio pós-guerra de Secessão.
Be loved.
domingo, 31 de julho de 2011
Fim de leitura
Acabei hoje a leitura de "O vendedor de sonhos". Posso-vos dizer que adorei o livro e que chegou a uma parte em que ansiava por ter uns minutos livres para continuar a leitura! É daqueles livros que, sem sabermos como ou porquê, nos prendem às suas páginas de um modo tal que nos custa parar de ler.
Fala-nos de um homem que se auto intitula um caminhante que quer vender sonhos. Afinal, vender sonhos é uma metáfora para o pesadelo em que se tornou um dia a sua vida, numa simples opção que com a fatalidade dos acontecimentos por ele não programados, fizeram desabar todo o seu mundo, exterior, mas principalmente interior.
E eis que este livro tem continuação. Vou ter de ir procurar o próximo... vale a pena.
Fala-nos de um homem que se auto intitula um caminhante que quer vender sonhos. Afinal, vender sonhos é uma metáfora para o pesadelo em que se tornou um dia a sua vida, numa simples opção que com a fatalidade dos acontecimentos por ele não programados, fizeram desabar todo o seu mundo, exterior, mas principalmente interior.
E eis que este livro tem continuação. Vou ter de ir procurar o próximo... vale a pena.
sábado, 30 de julho de 2011
Sugestões para a pré:
Aqui ficam mais algumas sugestões para as salas de Pré-escolar (ou para ler em casa, com os nossos filhotes, sobrinhos, primos...) do Plano Nacional de Leitura:
De Paul Alen, Everest Editora, mais um título de uma grande coleção de livros. Desta vez, sobre uma compenheira de muitas noites, birras, que um dia tem de se ir embora: a chupeta!
Um livro que pode ajudar muitos pais e muitas crianças, num momento que pode ser uma fase de passagem, para ambos.
E de Rosário Alçada Araújo, chega-nos a história de Rosinha.
"Quando uma chave de cobre vai parar a seus pés, a Rosinha escuta uma voz misteriosa que lhe fala de um Grande Tesouro existente no alto mar. A Rosinha aventura-se então a remar até esse lugar longínquo. Aí, num castelo cheio de cores (o Castelo do Grande Tesouro), a Sereia Íris revela-lhe um segredo sobre os sonhos do Universo e explica-lhe a razão do movimento do mar, ao mesmo tempo que lhe faz um pedido muito importante: ajudar o mundo a cuidar dos sonhos. Como poderá a Rosinha realizar uma tarefa que parece ser tão complicada?"
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sexta-feira, 29 de julho de 2011
Mais sugestões para a Pré:
"Quando eu nasci, já era negro.
Quando tu nasceste, eras cor-de-rosa
Quando eu me zango, continuo negro e
Quando tu te zangas, ficas vermelho..."
Um livro que nos leva a olhar para nós mesmos e para os outros de uma forma diferente, permitindo às crianças observar e explorar a diferença.
Com imagens apelativas e texto de fácil leitura, será também um compenheiro para bons momentos passados em grupo, no tapete, ao redor da mesa grande... no jardim.
Quando tu nasceste, eras cor-de-rosa
Quando eu me zango, continuo negro e
Quando tu te zangas, ficas vermelho..."
Um livro que nos leva a olhar para nós mesmos e para os outros de uma forma diferente, permitindo às crianças observar e explorar a diferença.
Com imagens apelativas e texto de fácil leitura, será também um compenheiro para bons momentos passados em grupo, no tapete, ao redor da mesa grande... no jardim.
Da Livros Horizonte, um conto adaptado de um conto tradicional africano.
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quinta-feira, 28 de julho de 2011
Ando embrenhada...
... na história de um homem que vende sonhos. Não trabalha na televisão, não pede dinheiro em troca. Dá lições sem ser professor, estimula quem o segue a pensar por si mesmo, a ser dono das suas ideias, a fazer os outros felizes sem pedir retribuição.
O vendedor de sonhos, de Augusto Cury. Aconselho para as férias. Para deixar fluir o pensamento pelos mais diversos temas. Publico mais quando acabar a leitura, já não falta muito.
O vendedor de sonhos, de Augusto Cury. Aconselho para as férias. Para deixar fluir o pensamento pelos mais diversos temas. Publico mais quando acabar a leitura, já não falta muito.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Sugestões do PNL
O Plano Nacional de Leitura apresenta-nos várias sugestões de livros. Algumas são bem interessantes. Tenho vindo ao longo dos últimos dias a colocar aqui no blogue algumas dessas escolhas.
Hoje, saímos dos bebés e vamos ver alguns livros escolhidos para a Educação Pré-escolar:
E amanhã, há mais!
Hoje, saímos dos bebés e vamos ver alguns livros escolhidos para a Educação Pré-escolar:
Da editora Paulinas, chegam-nos histórias, mitos e lendas de países e povos que também falam português.
"Este livro (com)funde o longe e o perto: de um lado, contos que trazem «vozes dos vários mundos falantes da Língua Portuguesa», recolhidos em Portugal (incluindo as comunidades cigana e indiana), Macau, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Timor e São Tomé e Príncipe; do outro, «histórias de meninos» contadas pelos próprios: histórias pessoais ou sobre os respectivos países e as suas tradições culturais, poemas, canções… Um excelente instrumento de trabalho para professores, catequistas e formadores, mas também uma forma cativante de conhecer o mundo, em casa, em família. Co-edição com o Secretariado Entreculturas do Ministério da Educação, este livro é um importante contributo para a compreensão e aproximação dos povos que falam a Língua Portuguesa."
Da Ambar, chega-nos um livro com quatro histórias de embalar. Contos de encantar e de sonhar, com princesas belas, sapos que são princípes e muita fantasia.
"As crianças ficarão encantadas com esta obra maravilhosa, que reúne quatro dos contos de fadas mais conhecidos. As magníficas ilustrações de Susie Lacome, bordados com pormenores em relevo, dão um toque único a cada página, fazendo deste um livro verdadeiramente especial."
E amanhã, há mais!
terça-feira, 26 de julho de 2011
Momentos!
Ontem à noite, eu e o meu bebé passámos bons momentos a explorar o livro do Pimpão. Pequeno, com imagens apelativas e com uma linguagem simples. O rosto expressivo do Pimpão despertou logo o interesse do bebé. As páginas são em espuma e fáceis de manusear pelas suas mãos pequeninas. Lá dentro encontrou "peixinhos", um "ursinho", águinha...
Pouco tempo depois, já tinha provado o livro, já lhe tinha batido com as duas mãos, já o tinha passado de mão para mão, apertado, olhado, aberto e fechado. Minutos de uma exploração sensorial que o meu bebé partilhou comigo. Os seus sorrisos, o seu palrar, dão-me a certeza que este é um momento a repetir.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Mais livros do Plano Nacional de Leitura
São várias as obras que o PNL recomenda. Existem para todos os gostos. E para todas as idades! Para os pequenos dos 2 aos 3 anos, aqui ficam mais algumas sugestões, para enriquecer a biblioteca da salinha ou lá de casa:
Petr Horácek, O ganso Gastão - Caminho/Leya
Josse Goffin, Ah! - Editora Kalandraka
Alice Vieira, A charada da bicharada, Texto/Leya
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domingo, 24 de julho de 2011
Livros de férias
Agora que as férias estão aí e os dias convidam a descansar perto da praia ou no campo, nada melhor (pelo menos para mim) que uma boa sombra e um livro.
Aqui ficam algumas sugestões para leituras de férias:
Um livro grande e também uma grande história feita de várias histórias.
Estou exausta. Completamente exausta. Quando o despertador toca, abro os olhos e levanto a cabeça que parece pesar mais do que o corpo todo. Carrego imediatamente no botão e o silêncio regressa ao quarto. Devo ter acordado pelo menos quatro vezes durante a noite.
(...)
Brevement, deixarei mais algumas sugestões. Para mim ainda faltam uns dias para ir de férias.
Aqui ficam algumas sugestões para leituras de férias:
- "Escândalo" - de Penny Vincenzi, li em Dezembro de 2008 (por isso não tinha ainda aparecido aqui no blogue), mas ainda me lembro bem da maior parte da história. É um daqueles livros que anda atrás de nós para todo o lado, porque se vai lendo e degustando aos poucos e queremos sempre saber um pouco mais... pelo menos comigo foi assim.
Prólogo
A pessoa que você mais amava no mundo suicidara-se. Sentira-se tão desesperada, tão absolutamente perdida que lhe parecera a única opção.
Como poderia viver consigo mesmo, sabendo que nem você fora capaz de atenuar tal sofrimento?
(...)
1ª Parte
Ela não ia sequer pensar em envolver-se numa relação amorosa.
- "Alma de Pássaro" - de Margarida Rebelo Pinto, que também já li há alguns anos. Mais pequeno que o anterior, é uma óptima escolha para levar para a praia, ler na piscina... ao fim do dia... no comboio... enfim, ler!
De uma autora portuguesa, porque o que é nacional também é bom - e que bom - uma história de leitura fácil, fresca para as tardes quentes de verão.
(...)
Brevement, deixarei mais algumas sugestões. Para mim ainda faltam uns dias para ir de férias.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Sugestões do PNL
2 a 3 anos:
Da Minutos de leitura, chegam ao PNL duas histórias: "A melhor camisola do mundo" e "Quem comeu a minha papa?"
O Pequeno Urso não gostava de comer a Papa. Os pais bem tentavam, acrescentando mel, amoras ou nozes, mas mesmo assim ele não queria. Para o convencer diziam: "Se não comes a Papa, vou dá-la ao Urso Mau da Montanha" (...)
Já folheei e são um miminho!
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quarta-feira, 20 de julho de 2011
Livros para os mais novinhos
Do PNL, aqui ficam mais alguns livros para os mais novos - ainda estamos nos livros da Creche - hoje dedicado à editora Kalandraka.
1 a 2 anos:
2 a 3 anos:
"A lagartinha muito comilona"
1 a 2 anos:
Uns ratinhos muito fofos e brincalhões que vão descobrir coisas tão diferentes!
"A lagartinha muito comilona"
À luz da Lua, um pequenino ovo descansava numa folha. Num domingo de manhã o sol quente chegou e PLOC!..., de dentro do ovo saiu uma lagartinha magra e esfomeada.
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terça-feira, 19 de julho de 2011
Sobre o PNL para os mais novos
Tal como tenho vindo a fazer nos últimos dias, venho hoje aqui postar mais alguns livros pertencentes ao Plano Nacional de Leitura. É que antes de comprar um livro, gosto de lhe tocar, desfolhar, cheirar... como isso ainda não é possível aqui pela net, pelo menos vemos as capas e algumas caraterísticas destes livros que nos aconselham para os nossos miúdos. É que não é só dizerem que é "adequado". Queremos conhecê-los. Ou não?
1 a 2 anos:
1 a 2 anos:
Surpresa! O Elmer - aquele elefante aos quadrados - é um dos livros que está no PNL, para bebés de 1 a 2 aninhos! Muito bom para introduzir as cores. E não só para bebés, se quiser, para os meninos mais velhinhos, para falar das diferenças.
De David Mckee. Editora Caminho.
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segunda-feira, 18 de julho de 2011
Os livros do PNL
Muitas são as sugestões do Plano Nacional de Leitura. Aqui vos deixo algumas delas.
1 a 2 anos:
Da Porto Editora, "O cachorro brincalhão"
Da Kalandraka, "A aranha e eu"
Um livro que vai percorrendo várias partes do corpo, comparando por exemplo o dedão do pé a um kiwi! Divertido, inspira à brincadeira, adequado para crianças pequenas. E não só.
Aguardo os vossos comentários.
1 a 2 anos:
Da Porto Editora, "O cachorro brincalhão"
Um livro encantador que nos conta as pequenas aventuras do cachorro Piporro. Ao virar de cada página descobre-se um cenário colorido, com excelentes ilustrações em relevo conjugadas com texturas que vão surpreender os pequenos leitores e vão ajudar os pais a promover excelentes momentos de leitura e divertimento.
Da Kalandraka, "A aranha e eu"
Um livro que vai percorrendo várias partes do corpo, comparando por exemplo o dedão do pé a um kiwi! Divertido, inspira à brincadeira, adequado para crianças pequenas. E não só.
Aguardo os vossos comentários.
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domingo, 17 de julho de 2011
Para os mais pequeninos
Do Plano Nacional de Leitura, aqui ficam mais algumas sugestões:
6 - 12 meses:
"Abelhinha Ocupada", da coleção Girassol.
6 - 12 meses:
"Abelhinha Ocupada", da coleção Girassol.
Um alegre e encantador conto, com ilustrações vivas e atraentes. A hora do banho vai tornar-se mais animada com este inovador livro impermeável. Histórias de amizade entre animais, em rima e com sons, para as crianças se divertirem enquanto tomam banho
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sábado, 16 de julho de 2011
Novo livro
Terminei "Este país não é para velhos." Ver aqui os comentários e o resumo da história.
Agora vou começar a ler "O vendedor de sonhos" de Augusto Cury. Adorei o livro "A saga de um pensador" do mesmo autor, por isso a expetativa para este é grande. Alguém já o leu?
Um homem desconhecido tenta salvar da morte um suicida. De seguida, espalha a mensagem que a sociedade moderna se tornou num manicómio global. O seu discurso fresco e irreverente conquista as pessoas, habituadas a frases feitas e ao «politicamente correcto», ao mesmo tempo que as assusta. O que pensar de um estranho com ar de pedinte que fala da importância de vender sonhos ao ser humano? Uma ideia maravilhosa, mas invulgar… Numa época em que nos habituamos ao ritmo e às exigências desmesuradas de um relógio que não pára, libertarmo-nos das grilhetas da rotina e recuperarmos a consciência do que é, de facto, importante nesta vida pode ser assustador. Mas é fundamental!
Ultimas páginas
Estou prestes a terminar "Este país não é para velhos". Não obstante ser difícil de seguir pela falta de entradas de diálogo - o texto é muito corrido, às vezes perco-me no espaço da história e no tempo da mesma - confesso que estou ansiosa por terminá-lo! Quero descobrir como termina a trama para o assassíno - esse já se sabe quem é - e para as personagens que ainda estão vivas. Será que o dinheiro retorna ao seu dono? O que faltará ainda acontecer? Cara ou coroa?
Últimas páginas.
Últimas páginas.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Livros para os mais novos
Ainda sobre o PNL deste ano, aqui ficam mais algumas das sugestões apresentadas por este plano.
Ainda para a faixa etária dos 6 - 12 meses:
Da Ambar. Na capa, o bebé pode desde logo ter contato com o herói ou heroína da história, pois este "salta" logo do livro para lhe dizer "Olá!"
Ainda para a faixa etária dos 6 - 12 meses:
Adequada para bebés ou crianças muito pequenas, desta coleção fazem parte além da história breve da Galinha Galeta, volume que integra uma colecção povoada de outros animais especiais, e do “Porco Porfírio”, ainda a “Girafa Girona” ou o "Leão Leôncio".
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quarta-feira, 13 de julho de 2011
Livros do PNL
Todos os anos são atualizadas as listas do Plano Nacional de Leitura. Este ano estive a consultar as listas e quais os livros que foram aconselhados para cada faixa etária. Aqui ficam alguns livros e os comentários aos mesmos.
Dos 6 aos 12 meses:
Esta coleção é constituída por seis livros para crianças entre os 2 e os 5 anos de idade. Com a Rita, a protagonista, as crianças vivem inúmeras aventuras, que retratam rotinas ou actividades do quotidiano, como tomar banho ou escovar os dentes. Pequenas tarefas que fazem parte do crescimento de qualquer criança. Esta colecção conta ainda com o apoio da actriz e modelo Rita Pereira, referência do público infanto-juvenil, que dá a cara por este projecto pedagógico.
Fica a dúvida sobre a idade aconselhada. Nada contra ser usado com crianças de 6 meses, mas haverá outros mais adequados. Deliciosos para meninos um pouco mais velhinhos.
Dos 6 aos 12 meses:
Da coleção "Pequeno Mundo de Rita", do autor Didier Dufresne, aconselham alguns títulos: "A hora do banho", "A visita do médico", "Para a cama" ou "Já me visto sozinha".
Esta coleção é constituída por seis livros para crianças entre os 2 e os 5 anos de idade. Com a Rita, a protagonista, as crianças vivem inúmeras aventuras, que retratam rotinas ou actividades do quotidiano, como tomar banho ou escovar os dentes. Pequenas tarefas que fazem parte do crescimento de qualquer criança. Esta colecção conta ainda com o apoio da actriz e modelo Rita Pereira, referência do público infanto-juvenil, que dá a cara por este projecto pedagógico.
Fica a dúvida sobre a idade aconselhada. Nada contra ser usado com crianças de 6 meses, mas haverá outros mais adequados. Deliciosos para meninos um pouco mais velhinhos.
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terça-feira, 28 de junho de 2011
Dia Municipal do Bombeiro
Decorrerá amanhã, dia 29 de Junho - feriado do municipio do Seixal (dia de S. Pedro) - o Dia Municipal do Bombeiro. Este ano o desfile de viaturas realizar-se-à pelas ruas de Corroios, juntando mais uma vez os dois corpos de bombeiros do concelho: Seixal e Amora.
A aproximação entre os soldados da paz e a população que servem é um dos objetivos destas comemorações, que contarão com a presença de representantes da Federação de Bombeiros do distrito de Setúbal, da Liga dos Bombeiros Portugueses e da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Espera-se um dia em cheio, com muito sol.
A aproximação entre os soldados da paz e a população que servem é um dos objetivos destas comemorações, que contarão com a presença de representantes da Federação de Bombeiros do distrito de Setúbal, da Liga dos Bombeiros Portugueses e da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Espera-se um dia em cheio, com muito sol.
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sexta-feira, 24 de junho de 2011
Mais um livro...
Ontem entusiasmei-me noite dentro e comecei a ler "Este país não é para velhos", de Cormac McCarthy. E passadas as primeiras páginas, a vontade era já não parar, tal o suspense em que nos deixamos logo embrenhar.
Os irmãos Cohen seriam os responsáveis por lançar "Este país não é para velhos" nas luzes da ribalta, connvertendo-o num dos grandes êxitos comerciais e de critica. Fooram quatro os óscares: melhor filme, melhor realização, melhor argumento adaptado e melhor ator secundário.
Aqui fica um bocadinho, para abrir o apetite:
"Moss estava sentado, com os tacões das botas enterrados na grossa areia vulcânica da crista, a examinar o deserto abaixo de si com os binóculos alemães de ampliação doze. Chapéu empurrado para a nuca. Cotovelos apoiados nos joelhos. A arma presa a tiracolo com uma bandoleira de cabedal macio era uma espingarda de cano pesado, calibre 270, com uma culatra Mauser 98 e coronha laminada de bordo e nogueira, equipada com uma mira telescópia Unertl da mesma potência dos binóculos. Os antílopes estavam a pouco menos de um quilómetro e meio de distância. O Sol nascera há menos de uma hora e as sombras da crista e das folhas de datilla e dos pedregulhos estava a sombra do próprio Moss."
Uma história que envolve os meandros dos traficantes de droga, crime e perseguição. Uma perseguição que começa por um dia de caça, aos antílopes, mas em que o caçador se torna rapidamente na presa, em luta pela sua própria sobrevivência.
Os irmãos Cohen seriam os responsáveis por lançar "Este país não é para velhos" nas luzes da ribalta, connvertendo-o num dos grandes êxitos comerciais e de critica. Fooram quatro os óscares: melhor filme, melhor realização, melhor argumento adaptado e melhor ator secundário.
Aqui fica um bocadinho, para abrir o apetite:
"Moss estava sentado, com os tacões das botas enterrados na grossa areia vulcânica da crista, a examinar o deserto abaixo de si com os binóculos alemães de ampliação doze. Chapéu empurrado para a nuca. Cotovelos apoiados nos joelhos. A arma presa a tiracolo com uma bandoleira de cabedal macio era uma espingarda de cano pesado, calibre 270, com uma culatra Mauser 98 e coronha laminada de bordo e nogueira, equipada com uma mira telescópia Unertl da mesma potência dos binóculos. Os antílopes estavam a pouco menos de um quilómetro e meio de distância. O Sol nascera há menos de uma hora e as sombras da crista e das folhas de datilla e dos pedregulhos estava a sombra do próprio Moss."
Uma história que envolve os meandros dos traficantes de droga, crime e perseguição. Uma perseguição que começa por um dia de caça, aos antílopes, mas em que o caçador se torna rapidamente na presa, em luta pela sua própria sobrevivência.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Final de "A saga de um pensador"
Acabei de ler este livro. Foi uma surpresa para mim, pois com um discurso fluido e aparentemente simples, o autor conduz-nos através dos caminhos da mente humana e da própria psique. A psiquiatria é aqui retratada e a doença mental é descrita e desemaranhado como se de um novelo se tratasse. Adorei o final, que fica até muito longe disso. É como se tivesse lido apenas o prefácio e agora me faltassem o resto das páginas do livro. Hoje comprei mais um livro deste autor, mas só terminei este agora à noitinha. Valeu a pena lê-lo. Por vários motivos: foi um prazer - (relembro as palavras de uma educadora que conheci e que foi minha cooperante no curso, que terminava as histórias assim: "Tenho a minha história contada e a minha boca cheia de marmelada" - como se de gula se tratasse a leitura, uma gula boa, daquelas que dão apenas prazer...), fez-me ter vontade de ler mais, e por fim, mas mais importante que isso, fez-me decidir dar uma nova vida a este blogue, que diz falar de livros, mas que se tem mantido nas suas capas, como que com medo de se embrenhar mais fundo.
Ler é, primeiro que tudo um prazer para mim. Mas se antes lia muito e conseguia estar durante várias horas agarrada a um livro, ultimamente esse hábito tinha-se começado a perder. Chegou a uma altura em que comecei a sentir falta de estar sozinha a ler um bom livro. Ou porque estava demasiado ocupada para me dar a esse luxo, ou porque outros prazeres foram surgindo, não sei.
Com a leitura deste livro, de Augusto Cury, esta antiga paixão ganhou um novo fôlego e os livros irão certamente retomar o seu lugar na minha vida. E aqui no blogue também. O eraumaeoutravez começou por ser um espaço criado para dar informações sobre livros infantis e para "deixar fluir a imaginação" - que é como quem diz, para escrever livremente. Como a vida não é estática e este blogue também não, aos poucos foi evoluindo, e dos livros infantis, das fábulas e dos poemas, passei para alguns autores que considero, também, muito interessantes. Comentando, sem intuito de ser critica literária, fui (re)conhecendo alguns livros, entre os quais romances, tendo este blogue começado a seguir um novo caminho sem eu me aperceber.
Por outro lado, sou visita assídua de outros blogues e sites sobre livros, literatura, escritores, editoras... e com essas visitas vou alargando também o meu leque de experiências. Vou conhecendo novos autores e ganhando a vontade de ler mais.
Por aqui vão ver algumas alterações. Espero que gostem e como digo sempre, escrevam os vossos comentários e sugestões. Não tenho recebido muitos e isso é uma pena pois só com troca de ideias e partilha de experiências, vale a pena o esforço de manter um blogue destes em constante atualização.
Até já.
Ler é, primeiro que tudo um prazer para mim. Mas se antes lia muito e conseguia estar durante várias horas agarrada a um livro, ultimamente esse hábito tinha-se começado a perder. Chegou a uma altura em que comecei a sentir falta de estar sozinha a ler um bom livro. Ou porque estava demasiado ocupada para me dar a esse luxo, ou porque outros prazeres foram surgindo, não sei.
Com a leitura deste livro, de Augusto Cury, esta antiga paixão ganhou um novo fôlego e os livros irão certamente retomar o seu lugar na minha vida. E aqui no blogue também. O eraumaeoutravez começou por ser um espaço criado para dar informações sobre livros infantis e para "deixar fluir a imaginação" - que é como quem diz, para escrever livremente. Como a vida não é estática e este blogue também não, aos poucos foi evoluindo, e dos livros infantis, das fábulas e dos poemas, passei para alguns autores que considero, também, muito interessantes. Comentando, sem intuito de ser critica literária, fui (re)conhecendo alguns livros, entre os quais romances, tendo este blogue começado a seguir um novo caminho sem eu me aperceber.
Por outro lado, sou visita assídua de outros blogues e sites sobre livros, literatura, escritores, editoras... e com essas visitas vou alargando também o meu leque de experiências. Vou conhecendo novos autores e ganhando a vontade de ler mais.
Por aqui vão ver algumas alterações. Espero que gostem e como digo sempre, escrevam os vossos comentários e sugestões. Não tenho recebido muitos e isso é uma pena pois só com troca de ideias e partilha de experiências, vale a pena o esforço de manter um blogue destes em constante atualização.
Até já.
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terça-feira, 21 de junho de 2011
Festas de S. Pedro
Decorrem no concelho do Seixal de dia 24 a 29 de Junho as festas em honra de S. Pedro, santo padroeiro da terra. Este ano contaremos com a participação de Banza (dia 26 de Junho) e de Virgem Suta (28 de Junho). No dia 29 a festa seguirá pelas 18 horas com a procissão solene em honra de S. Pedro e às 22h com a atuação da Banda da Sociedade Filarmónioca Democrática Timbre Seixalense e com uma atuação dos alunos da Escola Básica Carlos Ribeiro.
E aqui ficam algumas páginas interessantes para visitar:
http://uniaoappinhalfrades.blogs.sapo.pt/31254.html?view=4374#t4374
http://www.cm-seixal.pt/CMSEIXAL/CULTURA/PROJECTOS/Festas_Populares.htm
http://www.youtube.com/watch?v=tTehemP8xJc&feature=related
E aqui ficam algumas páginas interessantes para visitar:
http://uniaoappinhalfrades.blogs.sapo.pt/31254.html?view=4374#t4374
http://www.cm-seixal.pt/CMSEIXAL/CULTURA/PROJECTOS/Festas_Populares.htm
http://www.youtube.com/watch?v=tTehemP8xJc&feature=related
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segunda-feira, 20 de junho de 2011
Projeto dar de volta
Tem livros escolares que já não usa e que ainda estão em bom estado?
Existem muitas famílias cujas crianças podem vir a usufruir dos livros que o seu filho já usou e já não precisa! A recolha decorre em algumas escolas aderentes no Concelho do Seixal e também na biblioteca municipal, nos pólos da biblioteca em Amora e Corroios e nas lojas do munícipe do concelho. Este projeto decorre desde 2006 e já foi adotado por outros concelhos da região de Setúbal (Alcácer do Sal, Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Santiago do Cacém e Setúbal em parceria com a AMRS).
Existem muitas famílias cujas crianças podem vir a usufruir dos livros que o seu filho já usou e já não precisa! A recolha decorre em algumas escolas aderentes no Concelho do Seixal e também na biblioteca municipal, nos pólos da biblioteca em Amora e Corroios e nas lojas do munícipe do concelho. Este projeto decorre desde 2006 e já foi adotado por outros concelhos da região de Setúbal (Alcácer do Sal, Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Santiago do Cacém e Setúbal em parceria com a AMRS).
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sábado, 18 de junho de 2011
5 minutos...
...de Estória. É o novo livro do escritor Xico Braga, com ilustrações de José Plácido, dedicado aos mais novos.
Professor aposentado, leccionou desde 1979, principalmente no concelho do Seixal. Em 1998, escreveu o seu primeiro livro de poesia, contando hoje com um número considerável de obras publicadas, na sua maioria dedicadas às crianças.
E 5 minutos basta para começar a ler uma história e deixar no ar a curiosidade sobre o final da mesma. A doçura das palavras de quem um conto conta, no embalo dos lençóis enquanto se deixa aberta a passagem para o mundo dos sonhos e da fantasia. Em cinco minutos se deixa uma criança feliz e pronta para mais uma noite tranquila... que os livros também ajudam nisso.
Professor aposentado, leccionou desde 1979, principalmente no concelho do Seixal. Em 1998, escreveu o seu primeiro livro de poesia, contando hoje com um número considerável de obras publicadas, na sua maioria dedicadas às crianças.
E 5 minutos basta para começar a ler uma história e deixar no ar a curiosidade sobre o final da mesma. A doçura das palavras de quem um conto conta, no embalo dos lençóis enquanto se deixa aberta a passagem para o mundo dos sonhos e da fantasia. Em cinco minutos se deixa uma criança feliz e pronta para mais uma noite tranquila... que os livros também ajudam nisso.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Palavras
(com e sem sentido)
Vai ser apresentado dia 18 deste mês, na Galeria de Exposições Augusto Cabrita, na Biblioteca Municipal do Seixal, o livro "Palavras (com e sem sentido)" de Delmira Claro.
Delmira Claro é professora do ensino secundário desde 1987. Tem exercido vários cargos na área da educação sendo atualmente diretora de turma e coordenadora de curso na Escola Secundária de Amora.
Vai ser apresentado dia 18 deste mês, na Galeria de Exposições Augusto Cabrita, na Biblioteca Municipal do Seixal, o livro "Palavras (com e sem sentido)" de Delmira Claro.
Delmira Claro é professora do ensino secundário desde 1987. Tem exercido vários cargos na área da educação sendo atualmente diretora de turma e coordenadora de curso na Escola Secundária de Amora.
domingo, 12 de junho de 2011
Anúncios...
... de 1984:
Lembram-se de eu ter aqui falado no Reader's Digest? Então aqui ficam mais algumas lembranças/curiosidades:
Shampoo Pantene era o "Shampoo perfeito";
Havia a Maconde, a funcionar em pleno!
A Becel já dizia no seu anúncio - "O coração do seu marido corre riscos: aconselhe-o a que fume menos (...) e proporcione-lhe uma alimentação equilibrada sem excessos de sal (...) use Becel (...)
Hum, felizmente agora o discurso é diferente e o papel da mulher já não é tido como apenas dona de casa, responsável pelas compras e por tratar (servir) o marido.
Havia o Elancyl para tratar do busto!
O Skip era optimizado e já recomendado por 63 marcas!
E ainda se encontravam anúncios à Salvador Caetano, às baterias Tudor e ao Banco Pinto e Sotto Mayor!
6000 contos chegava para comprar um andar mobilado! Ena ena!
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