Depois de ler "O Retângulo", li "Um brinquedo para Aglael e Daemon" de Eugénio Bernardes. Para quem estiver curioso a editora é a "Alfarroba", a mesma que editou "O Retângulo".
Uma obra autobiográfica dividida em duas partes, dois livros diferentes, que nos fala da vida nas ex-colónias e da vinda do autor, para o "Império" ou seja para Portugal continental, da sua vida como estudante e dos seus amores e desamores.Particularmente apreciei mais a primeira parte da obra, que me pareceu mais interessante e, apesar da sua natureza, menos descritiva.
Mesmo não sendo fã de biografias, desta até gostei bastante e atribuo nota 3.
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domingo, 30 de dezembro de 2012
domingo, 16 de dezembro de 2012
Por linhas...
...que fazem sentido para mim:
"O sistema político criado obedecia a duas regras essenciais: havia um poder absoluto e um poder popular. O poder absoluto era como que uma presidência. Havia um conselho composto por cinco pessoas que governavam o país."
"Todos tinham um nível de vida mais ou menos idêntico. As profissões eram todas valorizadas."
"O poder popular era o detentor da justiça. A equivalência dos níveis de vida tinha sido um fator determinante para a diminuição dos níveis de criminalidade."
"O sistema político criado obedecia a duas regras essenciais: havia um poder absoluto e um poder popular. O poder absoluto era como que uma presidência. Havia um conselho composto por cinco pessoas que governavam o país."
"Todos tinham um nível de vida mais ou menos idêntico. As profissões eram todas valorizadas."
"O poder popular era o detentor da justiça. A equivalência dos níveis de vida tinha sido um fator determinante para a diminuição dos níveis de criminalidade."
Elsa Filipe, "O re(c)tângulo"
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domingo, 11 de novembro de 2012
"O re(c)tângulo"
No final de 2011 a editora Alfarroba lançou o concurso literário “Rectângulo".
Cerca de 100 rectângulos depois, foram seleccionados os 8 rectângulos mais promissores, que depois foram reunimos num livro.
O meu retângulo também foi um dos escolhidos e fiquei muito satisfeita com isso. A Alfarroba é uma editora recente - comemorou agora 2 anos apenas - mas bastante promissora e está a lançar alguns nomes, como a Marina Santos autora dos livros do Clube dos Exploradores e Eugénio Bernardes, autor de "Um brinquedo para Aglael e Daimon", lançado no dia 2 de Novembro.
Bem, mas ontem foi o lançamento desde que é o meu livro e o livro da Donzília Martins, do Eugénio Bernardes, do Humberto Oliveira, do João Barreta, da Marta Martins Silva, da Raquel Silva e do Vitor Batista.
Foi o meu primeiro lançamento e não posso dizer que tenha corrido mal, aliás, não correu porque cheguei na parte final, já depois do lançamento em si, de cantarem os parabéns à "Alfarroba" e de cortarem o bolo. Saímos de casa a tempo e fomos buscar a avó, o Martim a dormir no banco de trás e nós dois convencidíssimos que seria fácil encontrar algo na Cidade Universitária. O Museu da República? Não ninguém ouviu falar, ninguém conhecia nada ali com aquele nome. Bati a inúmeras portas, descobrimos outros museus, a Torre do Tombo estava fechada, as faculdades e universidades, desertas, exceto um grupo de escuteiros que se passeava por ali. Ninguém sabia nem havia sinais, placas ou indicações que nos dissessem onde era o dito cujo. Depois de uma hora às voltas, conseguimos aceder ao email através do telemóvel e chegar a um número de contato. Após várias explicações que nos levaram a perder mais duas vezes, lá chegámos a um sítio que não tinha nada a ver com a Cidade Universitária que eu conhecia. Já tinha terminado tudo naquele momento, mas ainda havia um lugar vago na mesa para me sentar e assinar alguns livros. Não deu para conhecer melhor os outros autores - dos outros 4 que lá estiveram ontem. No fim trouxe 10 livros, um dos quais assinado pelos outros autores presentes no lançamento do livro.
Agora resta-me ler o livro por completo e matar a curiosidade sobre os outros textos vencedores. E vocês, estão curiosos? Já podem comprar o livro. A editora é a Alfarroba e o livro chama-se "Retângulo". Procurem, vai dar uma boa prenda de Natal.
E um agradecimento especial ao José que me ofereceu um livro. Já vou começar a ler, estou também curiosa pelo seu trabalho.
Cerca de 100 rectângulos depois, foram seleccionados os 8 rectângulos mais promissores, que depois foram reunimos num livro.
O meu retângulo também foi um dos escolhidos e fiquei muito satisfeita com isso. A Alfarroba é uma editora recente - comemorou agora 2 anos apenas - mas bastante promissora e está a lançar alguns nomes, como a Marina Santos autora dos livros do Clube dos Exploradores e Eugénio Bernardes, autor de "Um brinquedo para Aglael e Daimon", lançado no dia 2 de Novembro.
Bem, mas ontem foi o lançamento desde que é o meu livro e o livro da Donzília Martins, do Eugénio Bernardes, do Humberto Oliveira, do João Barreta, da Marta Martins Silva, da Raquel Silva e do Vitor Batista.
Foi o meu primeiro lançamento e não posso dizer que tenha corrido mal, aliás, não correu porque cheguei na parte final, já depois do lançamento em si, de cantarem os parabéns à "Alfarroba" e de cortarem o bolo. Saímos de casa a tempo e fomos buscar a avó, o Martim a dormir no banco de trás e nós dois convencidíssimos que seria fácil encontrar algo na Cidade Universitária. O Museu da República? Não ninguém ouviu falar, ninguém conhecia nada ali com aquele nome. Bati a inúmeras portas, descobrimos outros museus, a Torre do Tombo estava fechada, as faculdades e universidades, desertas, exceto um grupo de escuteiros que se passeava por ali. Ninguém sabia nem havia sinais, placas ou indicações que nos dissessem onde era o dito cujo. Depois de uma hora às voltas, conseguimos aceder ao email através do telemóvel e chegar a um número de contato. Após várias explicações que nos levaram a perder mais duas vezes, lá chegámos a um sítio que não tinha nada a ver com a Cidade Universitária que eu conhecia. Já tinha terminado tudo naquele momento, mas ainda havia um lugar vago na mesa para me sentar e assinar alguns livros. Não deu para conhecer melhor os outros autores - dos outros 4 que lá estiveram ontem. No fim trouxe 10 livros, um dos quais assinado pelos outros autores presentes no lançamento do livro.
Agora resta-me ler o livro por completo e matar a curiosidade sobre os outros textos vencedores. E vocês, estão curiosos? Já podem comprar o livro. A editora é a Alfarroba e o livro chama-se "Retângulo". Procurem, vai dar uma boa prenda de Natal.
E um agradecimento especial ao José que me ofereceu um livro. Já vou começar a ler, estou também curiosa pelo seu trabalho.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
"Incertezas do coração"
Terminei esta semana o livro de Maggie O'Farrell.
No início, gostei bastante, mas a cerca de metade do livro comecei a ficar menos entusiasmada e no fim, posso dizer que fiquei mesmo desiludida. Esperava mais, uma vez que já tinha lido e gostado bastante desta autora. As incertezas do coração podem ser talvez traduzidas em incertezas da mente, nas partidas da mente de uma pessoa que de alguma forma se encontra psiquiatricamente doente, mas nada nos diz no livro que Lily terá alguma patologia. Alguns episódios levam-me a essa conclusão. Sinead não é um fantasma, nem está morta, mas aparece como se fosse, mesmo quando Lily já sabe que a imagem que vê, não pode ser real.
Nota 3 para este livro.
No início, gostei bastante, mas a cerca de metade do livro comecei a ficar menos entusiasmada e no fim, posso dizer que fiquei mesmo desiludida. Esperava mais, uma vez que já tinha lido e gostado bastante desta autora. As incertezas do coração podem ser talvez traduzidas em incertezas da mente, nas partidas da mente de uma pessoa que de alguma forma se encontra psiquiatricamente doente, mas nada nos diz no livro que Lily terá alguma patologia. Alguns episódios levam-me a essa conclusão. Sinead não é um fantasma, nem está morta, mas aparece como se fosse, mesmo quando Lily já sabe que a imagem que vê, não pode ser real.
Nota 3 para este livro.
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quinta-feira, 25 de outubro de 2012
sábado, 13 de outubro de 2012
"Incertezas do coração"
"Lily dá um passo em frente. Ele parece diferente sob esta luz. A sua camisa, com um padrão agitado, está enrolada nas mangas, uma mais para cima do que a outra, o que lhe permite observar a linha do bronzeado dele."
Maggie O'Farrel
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quinta-feira, 11 de outubro de 2012
"O pacto"
O amor entre dois jovens ultrapassa muitas vezes barreiras que podem parecer inconcebíveis.
Um livro que me fez chorar, tremer, amar, odiar e que tantas vezes tive de parar de ler para respirar fundo um pouco, mas logo se assumava de mim umja vontade enorme de saber mais, a pura curiosidade que nos faz ir lé só para espreitar. Tantas vezes tive de resistir a saltar um capítulo só para saber como continuava aquela sequência.
Jodi é de fato uma escritora maravilhosa, merecedora de todos os prémios que ganhou e outros mais. Adorei a 100%. É o retrato fiel dos jovens (americanos) mas que nos faz ver neles todos os jovens de outros países, mesmo que com realidades diferentes.
Nota 5.
Um livro que me fez chorar, tremer, amar, odiar e que tantas vezes tive de parar de ler para respirar fundo um pouco, mas logo se assumava de mim umja vontade enorme de saber mais, a pura curiosidade que nos faz ir lé só para espreitar. Tantas vezes tive de resistir a saltar um capítulo só para saber como continuava aquela sequência.
Jodi é de fato uma escritora maravilhosa, merecedora de todos os prémios que ganhou e outros mais. Adorei a 100%. É o retrato fiel dos jovens (americanos) mas que nos faz ver neles todos os jovens de outros países, mesmo que com realidades diferentes.
Nota 5.
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sexta-feira, 5 de outubro de 2012
"O pacto"
Um bestseller internacional. De Jodi Picoult.
Comecei hoje a ler e já me custa largá-lo.
A história é sobre duas famílias, que se conhecem há dezoito anos e partilham tudo. Os filhos Chris e Emily são almas gémeas desde que nasceram e por isso ninguém estarnha que começasem cedo a namorar. mas num momento aterrador, os Harte e os Gold vão enfrentar o maior medo de um pai: Será que conhecemos verdadeiramente os nossos filhos?
Comecei hoje a ler e já me custa largá-lo.
A história é sobre duas famílias, que se conhecem há dezoito anos e partilham tudo. Os filhos Chris e Emily são almas gémeas desde que nasceram e por isso ninguém estarnha que começasem cedo a namorar. mas num momento aterrador, os Harte e os Gold vão enfrentar o maior medo de um pai: Será que conhecemos verdadeiramente os nossos filhos?
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"Nome de código: Leoparda"
Do aclamado mestre da ficção e do suspense: Ken Follett. A história passa-se em plena guerra mundial. Em Maio de 1944, duas semanas ante do dia D, a Resistência Francesa empreendeu um ataque falhado a um castelo que albergava ma central telefónica alemã. Felicity Clairet é uma jovem agente britânica que vai levar a cabo um plano fora do normal: conduzir um grupo de mulheres até França e destruirem a central telefónica.
Precisei de fazer uma pausa do livro de Dostoievski e fui à biblioteca buscar mais três livros. Não resisti a começar logo a ler este na sexta-feira da semana passada.
Uma hitória de suspense do primeiro ao último momento, com um enredo avassalador e supreendente. Nota 5 para este Romance, tão tão bom.
Precisei de fazer uma pausa do livro de Dostoievski e fui à biblioteca buscar mais três livros. Não resisti a começar logo a ler este na sexta-feira da semana passada.
Uma hitória de suspense do primeiro ao último momento, com um enredo avassalador e supreendente. Nota 5 para este Romance, tão tão bom.
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sábado, 29 de setembro de 2012
"Humilhados e Ofendidos"
Esta semana, depois de acabar o meu último livro, comecei a tentar ler um clássico da literatura - da mesma coleção de Naná que antes aqui falei - mas o ritmo de leitura deste tipo de livros exige muito mais concentração e disponibilidade da minha parte.
Fédor Dostoievski é um escritor russo do século Xix. Rnuncia à carreira de oficial para se dedicar à literatura. A sua vida é recheada de infortúnios. Deportado para a Sibéria com 23 anos, casa-se aos 36 com uma viúva que o maltrata. Em 1864 ela morre e ele fica cheio de dívidas por liquidar. Três anos depois volta a casar-se com uma jovem estudante de 20 anos.
Escreveu entre outros: "Pobre gente" (1848); e "O jogador" (1866).
"Humilhados e Ofendidos" foi escrito em 1861, período em que ainda estava casado com a sua primeira mulher. Poucas páginas passadas ainda, mas já se tornou certo que é uma história de amor e de honra. Um livro maçudo para já e do qual tive de fazer uma pausa para digerir os primeiros capítulos lidos.
Entretanto fui à biblioteca e trouxe três títulos que vou entretanto apresentar aqui ainda nos próximos dias.
Fédor Dostoievski é um escritor russo do século Xix. Rnuncia à carreira de oficial para se dedicar à literatura. A sua vida é recheada de infortúnios. Deportado para a Sibéria com 23 anos, casa-se aos 36 com uma viúva que o maltrata. Em 1864 ela morre e ele fica cheio de dívidas por liquidar. Três anos depois volta a casar-se com uma jovem estudante de 20 anos.
Escreveu entre outros: "Pobre gente" (1848); e "O jogador" (1866).
"Humilhados e Ofendidos" foi escrito em 1861, período em que ainda estava casado com a sua primeira mulher. Poucas páginas passadas ainda, mas já se tornou certo que é uma história de amor e de honra. Um livro maçudo para já e do qual tive de fazer uma pausa para digerir os primeiros capítulos lidos.
Entretanto fui à biblioteca e trouxe três títulos que vou entretanto apresentar aqui ainda nos próximos dias.
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sexta-feira, 28 de setembro de 2012
"Depois de tu partires"
Terminei a leitura de "Depois de tu partires" ontem e fiquei com a sensação de querer saber mais. Lançaram-me um desafio como leitora de juntar as pontas cortadas e emaranhadas de um novelo, mas faltavam partes do novelo, e não consegui terminar a minha tarefa.
Maggie O'Farrel nasceu na Irlanda do Norte e é atualmente colaboradora de diversas revistas e jornais dedicando o seu tempo também à escrita de romances. Fez deste a sua estreia, recebendo o Betty Trask Award.
Gostei bastante do enredo e da sua complexidade, brilhantemente construído e com uma impressionante densidade tanto psicológica cmo emocional. No íntimo de cada família, há segredos que se escondem pelos véus do tempo. No caso de Alice, esses véus vão sendo levantados numa dança entre o passado e o presente, enqunato esta está em coma após uma (aparente) tentativa de suicídio. Uma história envolvente que merece nota 4. Não é máximo porque fiquei frustrada de, no fim, não saber o fim da história. Falta a continuação.
Maggie O'Farrel nasceu na Irlanda do Norte e é atualmente colaboradora de diversas revistas e jornais dedicando o seu tempo também à escrita de romances. Fez deste a sua estreia, recebendo o Betty Trask Award.
Gostei bastante do enredo e da sua complexidade, brilhantemente construído e com uma impressionante densidade tanto psicológica cmo emocional. No íntimo de cada família, há segredos que se escondem pelos véus do tempo. No caso de Alice, esses véus vão sendo levantados numa dança entre o passado e o presente, enqunato esta está em coma após uma (aparente) tentativa de suicídio. Uma história envolvente que merece nota 4. Não é máximo porque fiquei frustrada de, no fim, não saber o fim da história. Falta a continuação.
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012
"As raparigas do Rosário"
Uma das vozes mais poderosas e de maior talento da actualidade dá vida a um thriller moderno de grande pujança baseado numa ideia de vingança e revolta. Chase, motorista de ambulâncias fica traumatizado desde o dia em que perdeu a filha por não ter chegado a tempo ao hospital não conseguindo evitar que a sua mulher abortasse no caminho. A partir daí, a sua sede de castigar jovens que planeiam suicidar-se assume contornos assassinos sendo o seu alvo raparigas pertencentes a colégios católicos. As execuções obedecem a um ritual meticulosamente planeado: primeiro a fase da oração e em seguida a tortura e execução, sendo as mãos das escolhidas aparafusadas em oração eterna segurando um rosário a que falta um número diferente de contas em cada crime. Antes que o ciclo fique completo, torna-se urgente identificar e capturar o assassino que está a assombrar Filadélfia. Um thriller de elevado suspense e acção que mantém o leitor a desconfiar de várias personagens.
(in: http://www.wook.pt/ficha/as-raparigas-do-rosario/a/id/194954)
Uma história marcante, em que inversamente à sinopse acima, Chase é a última pessoa de que vão suspeitar. A mente humana é um território adverso e misterioso, e o que parece nem sempre o é. Um livro de leitura fácil, mas ao mesmo tempo tentadoramente enganador na sua simpliciddae. Richard é sem dúvida um escritor fabuloso. Adorei.
Nota 4.
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sexta-feira, 21 de setembro de 2012
"As raparigas do Rosário"
Depois de umas semanas de pausa, comecei esta semana a ler "As raparigas do rosário", de Richard Montanari, Editorial Presença - minutos contados.
"Na cidade de Filadélfia não há memória de uma série de crimes tão violentos e brutais como os que os detetives Kevin Byrne e Jessica Balzano têm em mãos. O alvo são as raparigas de colégios católicos, que aparecem mortas em circunstâncias simbólicas evidenciando sinais de tortura e mutilação: as suas mãos são aparafusadas em oração eterna segurando um rosário a que falte um número diferente de contas em cada crime."
É uma narrativa que me parece deveras aliciante e envolvente pertencente a uma série de títulos com o mesmo género literário. Um thriller moderno que me cativou logo pelo comentário de James Ellroy, na capa do mesmo: "Os leitores deste magnífico livro estão nas mãos de um metre do thriller moderno. Prepare-se para ficar a lê-lo pela noite fora". Se já o tinha na mão, tinha de o trazer da biblioteca.
"Na cidade de Filadélfia não há memória de uma série de crimes tão violentos e brutais como os que os detetives Kevin Byrne e Jessica Balzano têm em mãos. O alvo são as raparigas de colégios católicos, que aparecem mortas em circunstâncias simbólicas evidenciando sinais de tortura e mutilação: as suas mãos são aparafusadas em oração eterna segurando um rosário a que falte um número diferente de contas em cada crime."
É uma narrativa que me parece deveras aliciante e envolvente pertencente a uma série de títulos com o mesmo género literário. Um thriller moderno que me cativou logo pelo comentário de James Ellroy, na capa do mesmo: "Os leitores deste magnífico livro estão nas mãos de um metre do thriller moderno. Prepare-se para ficar a lê-lo pela noite fora". Se já o tinha na mão, tinha de o trazer da biblioteca.
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domingo, 19 de agosto de 2012
"A viagem fantástica"
Para terminar a semana e para desanuviar um pouco, li "A viagem fantástica" um conto de Sheila Burnford.
Luath é um jovem e inteligente cão de caça labrador, Bodger é um velho e cómico Bullterrier e Tao um arrogante gato siamês, que não gosta de cães - excepto os seus dois companheiros, - nem de gatos!
Juntos vão realizar uma fantástica viagem por uma região agreste do Canadá, que se estende a noroeste da vasta e irregular província de Ontário. Destino: regressarem a casa dos seus verdadeiros donos.
Sheila Burnford era uma daquelas senhoras inglesas cujo comportamento calmo e sensato escondia uma natureza aventureira. Nascida em 1918 nas Terras Altas da Escócia, tirou um brevet de piloto ainda jovem. Foi casada com David Burnford, pediatra.
Depois da guerra, atravessaram o Atlântico e estabeleceram-se na vastidão povoada de lagos do Oeste de Ontário. O seu primeiro livro, "Uma viagem fantástica", retrata os seus próprios animais de estimação.
Morreu em 1984.
Nota 3. Uma história simples e interessante.
Luath é um jovem e inteligente cão de caça labrador, Bodger é um velho e cómico Bullterrier e Tao um arrogante gato siamês, que não gosta de cães - excepto os seus dois companheiros, - nem de gatos!
Juntos vão realizar uma fantástica viagem por uma região agreste do Canadá, que se estende a noroeste da vasta e irregular província de Ontário. Destino: regressarem a casa dos seus verdadeiros donos.
Sheila Burnford era uma daquelas senhoras inglesas cujo comportamento calmo e sensato escondia uma natureza aventureira. Nascida em 1918 nas Terras Altas da Escócia, tirou um brevet de piloto ainda jovem. Foi casada com David Burnford, pediatra.
Depois da guerra, atravessaram o Atlântico e estabeleceram-se na vastidão povoada de lagos do Oeste de Ontário. O seu primeiro livro, "Uma viagem fantástica", retrata os seus próprios animais de estimação.
Morreu em 1984.
Nota 3. Uma história simples e interessante.
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"Um estranho à espreita"
O mês de Agosto já vai com um recorde de leituras. Mas há sempre espaço para mais uma ótima história.
Ronald Thompson está no corredor da morte. Vai ser executado por um homicídio que nega ter cometido, apesar das testemunhas que o identificaram - entre elas o pequeno Neil, filho da vítima.
Sharon é jornalista e, na sua luta pela abolição da pena de morte, conhece Steve e, mesmo com opinão contrária, os dois apaixonam-se. Mas Sharon tem medo que a relação não resulte e é isso que planeia dizer-lhe naquela noite em que uma série de acontecimentos se sucedem, e a tragédia parece estar novamente sobre as pessoas que Steve ama e sobre a própria cidade. Um enredo emocionante... uma caneca de cacau deixada sobre a mesa... onde está Neil? E Sharon?
Uma história escrita por Mary Higgins Clark. O gosto por este tipo de enredos vem do tempo de miúda, quando começou a escrever. Já publicou sete romances.
Nota 5 para esta história que me fez vir as lágrimas aos olhos em alguns momentos. E que me prendeu da primeira à última linha.
Ronald Thompson está no corredor da morte. Vai ser executado por um homicídio que nega ter cometido, apesar das testemunhas que o identificaram - entre elas o pequeno Neil, filho da vítima.
Sharon é jornalista e, na sua luta pela abolição da pena de morte, conhece Steve e, mesmo com opinão contrária, os dois apaixonam-se. Mas Sharon tem medo que a relação não resulte e é isso que planeia dizer-lhe naquela noite em que uma série de acontecimentos se sucedem, e a tragédia parece estar novamente sobre as pessoas que Steve ama e sobre a própria cidade. Um enredo emocionante... uma caneca de cacau deixada sobre a mesa... onde está Neil? E Sharon?
Uma história escrita por Mary Higgins Clark. O gosto por este tipo de enredos vem do tempo de miúda, quando começou a escrever. Já publicou sete romances.
Nota 5 para esta história que me fez vir as lágrimas aos olhos em alguns momentos. E que me prendeu da primeira à última linha.
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"Inverno de Lobos"
A história decorre no rigoroso inverno nórdico. A Wehrmacht, de Hitler tenta penetrar na Noruega na tentativa de dominar o mundo. Entretanto dois jovens alpinistas ajudam dois fugitivos a esquiarem para a liberdade. Anos depois, a boa ação regressa para perseguir os dois homens. Uma história de traição e de espionagem, suspense até ao fim. Em quem se pode confiar? De que lado estamos?
A autora é Claire Francis. Para escrever "Inverno de lobos" visitou a Noruega quatro vezes num período de dois anos para estudar o país e deu assim uma autenticidade única e magnífica ao seu relato.
Nota 5. Não consegui largar o livro antes de acabar de ler e saber o final. Genial.
A autora é Claire Francis. Para escrever "Inverno de lobos" visitou a Noruega quatro vezes num período de dois anos para estudar o país e deu assim uma autenticidade única e magnífica ao seu relato.
Nota 5. Não consegui largar o livro antes de acabar de ler e saber o final. Genial.
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"O dom da Vida"
Esta foi uma semana de boas leituras e hoje aproveito para atualizar o meu blogue.
"O dom da vida" de Henry Denker foi um desses livros. Um transplante cardíaco é a única esperança para três pessoas: Jim Campbell, jardineiro paisagista, com mulher e dois filhos; Winston Forrest, sub-secretário de estado cujo filho morreu num ataque ao seu aquartelamento no Líbano e do qual se sente culpado; e Sally Brock, uma mãe muito jovem com uma doença cardíaca que surgiu no pós-parto e que ainda não conhece a sua bebé. Todos eles esperam um milagre. Todos aguardam um coração, compatível e que chegue a tempo. Mas a espera é algo que nem todos conseguem aguentar.
"O dom da vida" foi escrito por Henry Denker, curioso por tudo o que se relacionasse com medicina, interessou-se pela técnica de transplante cardíaco desde os seus primórdios. Foi também autor de "Horowitz e Mrs Washington". Nota 4 pela história maravilhosa.
"O dom da vida" de Henry Denker foi um desses livros. Um transplante cardíaco é a única esperança para três pessoas: Jim Campbell, jardineiro paisagista, com mulher e dois filhos; Winston Forrest, sub-secretário de estado cujo filho morreu num ataque ao seu aquartelamento no Líbano e do qual se sente culpado; e Sally Brock, uma mãe muito jovem com uma doença cardíaca que surgiu no pós-parto e que ainda não conhece a sua bebé. Todos eles esperam um milagre. Todos aguardam um coração, compatível e que chegue a tempo. Mas a espera é algo que nem todos conseguem aguentar.
"O dom da vida" foi escrito por Henry Denker, curioso por tudo o que se relacionasse com medicina, interessou-se pela técnica de transplante cardíaco desde os seus primórdios. Foi também autor de "Horowitz e Mrs Washington". Nota 4 pela história maravilhosa.
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quinta-feira, 16 de agosto de 2012
"Náná"
De Émile Zola. Escritor francês que viveu no século XIX entre 1840 e 1902. "Com umacapacidade de trabalho espantosa, viria a revelar-se o escalpelizador frio e imparcial das taras da sociedade sua contemporânea." (Notícia bibliográfica sobre o autor)
Escreveu entre outros: "Contos a Ninon" (1834), "Madalena Férat" (1868), "O regabofe" (1871), "A taberna" (1877) e "O dinheiro" (1891).
Náná é a história de uma mulher da vida.
Mulher parisiense, Náná é aclamada por uns e odiada por outros, mas ninguém fica indiferente à sua presença. É apresentada ao mundo do espetáculo no teatro de variedades, cujo dono impele todos a que chamem de bordel, com um prazer matreiro de quem tem vista para o negócio. O que parece ser um fiasco no dia da estreia, pelas suas parcas qualidades vocais, torna-se um sucesso pelos seus atributos corporais apreciados pelos homens da época e pela sua forte presença em palco.
Aproveita-se dos homens com quem sai para deles fazer riqueza, luxo que esbanja sem pudor, vivendo uma vida de mulher rica com caprichos caríssimos, mas sem dinheiro para pagar a conta ao padeiro. é mãe de uma criança doente e raquítica que deixou aos cuidados de uma tia, mas também a essa Náná deixa que falte o dinheiro, o conforto e o carinho que a presença da mãe poderiam dar. Um livro que mostra a vida vã levada ao limite da existência humana, numa Paris conspurcada.
Nota 4 para este livro.
Escreveu entre outros: "Contos a Ninon" (1834), "Madalena Férat" (1868), "O regabofe" (1871), "A taberna" (1877) e "O dinheiro" (1891).
Náná é a história de uma mulher da vida.
Mulher parisiense, Náná é aclamada por uns e odiada por outros, mas ninguém fica indiferente à sua presença. É apresentada ao mundo do espetáculo no teatro de variedades, cujo dono impele todos a que chamem de bordel, com um prazer matreiro de quem tem vista para o negócio. O que parece ser um fiasco no dia da estreia, pelas suas parcas qualidades vocais, torna-se um sucesso pelos seus atributos corporais apreciados pelos homens da época e pela sua forte presença em palco.
Aproveita-se dos homens com quem sai para deles fazer riqueza, luxo que esbanja sem pudor, vivendo uma vida de mulher rica com caprichos caríssimos, mas sem dinheiro para pagar a conta ao padeiro. é mãe de uma criança doente e raquítica que deixou aos cuidados de uma tia, mas também a essa Náná deixa que falte o dinheiro, o conforto e o carinho que a presença da mãe poderiam dar. Um livro que mostra a vida vã levada ao limite da existência humana, numa Paris conspurcada.
Nota 4 para este livro.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
"A obra prima de Norman Rockwell"
"A vida é assim.
Os velhos morrem, nascem crianças e os jovens vão para a guerra."
Esta é uma das frases deste livro de Hollins Hodges.
A história começa por descrever cenas da vida de algumas personagens, mas é no encontro de Mary e de Olney que comecei a ficar cativada. Esta é um daqueles livros em que parece que o escritor está a descrever uma imagem da vida quotidiana. Ou várias. E os seus diálogos e pensamentos fazem parte dessa imagem. As razões de tudo podem perder-se para quem está a ler, mas quem já tentou escrever algo parecido saberá que não é tão fácil como Hodges faz parecer. Na realidade, a beleza do livro está na aparente simplicidade, que apenas uma pessoa possuidora de uma cultura incrível e de uma veia artística brilhante seria capaz.
Por estas razões e mais algumas, nota 4 para este livro sobre os quadros de Norman Rockwell. E porque adorei o final e faz-nos bem ler histórias com finais felizes de vez em quando.
Os velhos morrem, nascem crianças e os jovens vão para a guerra."
Esta é uma das frases deste livro de Hollins Hodges.
A história começa por descrever cenas da vida de algumas personagens, mas é no encontro de Mary e de Olney que comecei a ficar cativada. Esta é um daqueles livros em que parece que o escritor está a descrever uma imagem da vida quotidiana. Ou várias. E os seus diálogos e pensamentos fazem parte dessa imagem. As razões de tudo podem perder-se para quem está a ler, mas quem já tentou escrever algo parecido saberá que não é tão fácil como Hodges faz parecer. Na realidade, a beleza do livro está na aparente simplicidade, que apenas uma pessoa possuidora de uma cultura incrível e de uma veia artística brilhante seria capaz.
Por estas razões e mais algumas, nota 4 para este livro sobre os quadros de Norman Rockwell. E porque adorei o final e faz-nos bem ler histórias com finais felizes de vez em quando.
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domingo, 12 de agosto de 2012
"A árvore do Ouro"
Gabrielle é uma noiva a caminho do altar. Tranquila. Bela. Acena aos tecelões que trabalham para a Maison Roche agradecendo-hes. A seda estava-lhe no sangue, tal como no deles. O caminho acelerado para o altar é interrompido por um acidente. E nem nesse dia a rixa entre duas famílias rivais dá tréguas. O incidente marca muito mais e torna-se no início de um amor muito especial.
Órfã de mãe à nascença, é nela que o pai espelha a revolta pela morte da mulher e é transformando esse sentimento em força que ela vai lutar desde muito nova para singrar na vida, lutando ao lado de homens numa arte e numa profissão vedada às mulheres.
Mas os tempos não são fáceis. Estamos em 1804.
Uma história de amor e de guerra. Relata a luta das tropas de Bonapart nos campos de batalha, os seus avanços e recuos, as perdas e as conquistas. Conta-nos sobre sentimentos tão nobres como sejam a determinação, o respeito e a perseverança.
Um livro lindo. Tal como as árvores nele descritas. Nota 4.
Órfã de mãe à nascença, é nela que o pai espelha a revolta pela morte da mulher e é transformando esse sentimento em força que ela vai lutar desde muito nova para singrar na vida, lutando ao lado de homens numa arte e numa profissão vedada às mulheres.
Mas os tempos não são fáceis. Estamos em 1804.
Uma história de amor e de guerra. Relata a luta das tropas de Bonapart nos campos de batalha, os seus avanços e recuos, as perdas e as conquistas. Conta-nos sobre sentimentos tão nobres como sejam a determinação, o respeito e a perseverança.
Um livro lindo. Tal como as árvores nele descritas. Nota 4.
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sábado, 11 de agosto de 2012
"Assalto"
Esta é uma das obras de Dick Francis publicada nos livros condensados. Tal como a personagem principal da história, Dick Francis é um afamado joquéi de corridas de obstáculos e é desses anos de campeão que tira inspiração para os seus romances autênticos sobre corridas.
Quando escreveu "Assalto", o autor parece ter-se baseado no seu trabalho como correspondente de corridas para o Sunday Express de Londres para onde foi trabalhar depois de uma queda grave ter interrompido a sua carreira de cavaleiro.
Este foi um dos livros que li esta semana. Estive numa prevenção e passei muitas horas parada no mesmo local, sendo que a leitura foi o escape encontrado para preencher as horas "mortas" - uma oportunidade rara nos dias corridos de hoje. Um livro com nota 4.
Quando escreveu "Assalto", o autor parece ter-se baseado no seu trabalho como correspondente de corridas para o Sunday Express de Londres para onde foi trabalhar depois de uma queda grave ter interrompido a sua carreira de cavaleiro.
Este foi um dos livros que li esta semana. Estive numa prevenção e passei muitas horas parada no mesmo local, sendo que a leitura foi o escape encontrado para preencher as horas "mortas" - uma oportunidade rara nos dias corridos de hoje. Um livro com nota 4.
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"Risco calculado"
Depois de "Anjo da morte" surge na minha lista este livro do mesmo autor.
Em Agosto, temos a biblioteca do Seixal encerrada e foi numa ida rápida em busca de uns livros para este mês que encontrei estes dois títulos de um autor que gosto bastante. E tendo bastante tempo disponível para o fazer, li-o também num ápice. Pena não ter tido tempo para escolher outros.
Este livro fala de um fungo descoberto por acaso numa propriedade de Salem.
Salem é famosa pela caça que ali foi feita a mulheres consideradas bruxas e que, eram perseguidas e mortas. Em pleno século XVII, mais propriamente 1692, uma mulher de nome Elizabeth é condenada à morte por bruxaria e por a acusarem de ter feito um pacto com o diabo. Mas afinal que provas havia desses factos? E que provas e registos terão chegado aos nossos dias? Ronald Stewart era o seu marido e chegara à cidade já a mulher estava presa e prestes a enfrentar a morte. Sem conseguir salvá-la conseguiu porém as provas que conduziram à sua condenação.
Kimberley é descendente de Elizabeth e, ao tentar recuperar a propriedade da família apercebe-se das semelhanças com a sua antepassada e fica curiosa sobre a sua vida. Mas cruza-se com um projeto e com pessoas que têm outras intenções e, a busca de um medicamento poderá levar a uma catástrofe. Um livro sobre sentimentos, sobre relações, mas sobretudo sobre a ganância e, mais uma vez, sobre a ética e sobre limites.
Nota 5 para este escritor e para este livro em particular.
Em Agosto, temos a biblioteca do Seixal encerrada e foi numa ida rápida em busca de uns livros para este mês que encontrei estes dois títulos de um autor que gosto bastante. E tendo bastante tempo disponível para o fazer, li-o também num ápice. Pena não ter tido tempo para escolher outros.
Este livro fala de um fungo descoberto por acaso numa propriedade de Salem.
Salem é famosa pela caça que ali foi feita a mulheres consideradas bruxas e que, eram perseguidas e mortas. Em pleno século XVII, mais propriamente 1692, uma mulher de nome Elizabeth é condenada à morte por bruxaria e por a acusarem de ter feito um pacto com o diabo. Mas afinal que provas havia desses factos? E que provas e registos terão chegado aos nossos dias? Ronald Stewart era o seu marido e chegara à cidade já a mulher estava presa e prestes a enfrentar a morte. Sem conseguir salvá-la conseguiu porém as provas que conduziram à sua condenação.
Kimberley é descendente de Elizabeth e, ao tentar recuperar a propriedade da família apercebe-se das semelhanças com a sua antepassada e fica curiosa sobre a sua vida. Mas cruza-se com um projeto e com pessoas que têm outras intenções e, a busca de um medicamento poderá levar a uma catástrofe. Um livro sobre sentimentos, sobre relações, mas sobretudo sobre a ganância e, mais uma vez, sobre a ética e sobre limites.
Nota 5 para este escritor e para este livro em particular.
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"Anjo da Morte"
Este mês é de grandes leituras.
Comecei por Robin Cook. É um daqueles escritores que me agrada enormemente. Desta vez a ação passa-se num hospital universitário, onde mais uma vez o tema da ética e dos limites médicos é discutido. Nas suas personagens, Robin Cook retrata um dos grandes dilemas da medicina: quem deve ou não beneficiar de uma cirurgia cardíaca? Essa escolha fará do médico, Deus? Quais os seus benefícios para uma pessoa que já tenha outros problemas?
Entretanto, pelo hospital algumas mortes inexplicáveis ocorrem e a estagiária de psiquiatria, Cassi tenta junto com Robert, um colega dos seus tempos de anatomia patológica, relacionar estas mortes entre si tentando chegar a um ponto em comum entre elas. Mas não há explicação possível, segundo parece, e esta procura pode até trazer-lhes muitos dissabores.
Afinal quem é Thomas?
Um livro um pouco perturbador. Nota 5, sem dúvida alguma.
Comecei por Robin Cook. É um daqueles escritores que me agrada enormemente. Desta vez a ação passa-se num hospital universitário, onde mais uma vez o tema da ética e dos limites médicos é discutido. Nas suas personagens, Robin Cook retrata um dos grandes dilemas da medicina: quem deve ou não beneficiar de uma cirurgia cardíaca? Essa escolha fará do médico, Deus? Quais os seus benefícios para uma pessoa que já tenha outros problemas?
Entretanto, pelo hospital algumas mortes inexplicáveis ocorrem e a estagiária de psiquiatria, Cassi tenta junto com Robert, um colega dos seus tempos de anatomia patológica, relacionar estas mortes entre si tentando chegar a um ponto em comum entre elas. Mas não há explicação possível, segundo parece, e esta procura pode até trazer-lhes muitos dissabores.
Afinal quem é Thomas?
Um livro um pouco perturbador. Nota 5, sem dúvida alguma.
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sábado, 4 de agosto de 2012
A importância da dramatização dos contos
A dramatização dos contos de fadas e dos contos tradicionai, feita de forma livre e espontânea, é capaz de desenvolver aspetos como a acriatividade e a imaginação na criança e tornam-na mais comunicativa desenvolvendo, também, a sua socialização. É, através do imaginário e da sua relação com o mundo do maravilhoso que a criança cresce afectivamente, ultrapassando, muitas vezes situações mais traumáticas que possam ter surgido ao longo da sua vida.
Segndo o que Freud afirmava, os processos de transformação do trabalho subjacente ao conto, são análogos aos do trabalho do sonho: dramatização, deslocamento, dissociação e representação por símbolos.
Também Carl Jung referia que os contos são um material discreto para as projeções necessárias a uma individualização correcta. Igualmente Gaston Bachelard considerou o maravilhoso como a matéria prima da imaginação: “é como a grelha mais rigorosa para a análise do real ao aperceber-se que a razão científica recorta as sua verdades na ordem dos sonhos e da consciência poética.”
“O conto é um universalismo que denota a persistência de qualquer coisa de primordial, de irrefreado e de comum à totalidade dos homens.” (José Gomes Ferreira). Muito antes, já Teófilo Braga fazia a apologia do conto, no entanto as pretensões pedagógicas desnaturaram-no e ele perdeu a sua poesia espontânea, a sua singeleza popular e a sua beleza tradicional. A função ancestral do conto é por o vulgo a sonhar. A civilização destruiu muita dessa função.
A mensagem do conto de fadas é determinante na educação das crianças, mas também dos jovens. Essa mensagem, porventura a mais importante, é a de que a luta contra as dificuldades da vida é inevitável, mas se o homem se empenhar, com coragem e determinação, acabará por sair vencedor de todos os obstáculos. Desta maneira a mensagem não é moral, mas somente a de encarar a vida com confiança, com possibilidade de vencer de vencer as dificuldades que a todos se colocam. “A nossa herança cultural encontra expressão nos contos de fadas e através deles é comunicado às crianças.” (Bruno Betteheim).
Segndo o que Freud afirmava, os processos de transformação do trabalho subjacente ao conto, são análogos aos do trabalho do sonho: dramatização, deslocamento, dissociação e representação por símbolos.
Também Carl Jung referia que os contos são um material discreto para as projeções necessárias a uma individualização correcta. Igualmente Gaston Bachelard considerou o maravilhoso como a matéria prima da imaginação: “é como a grelha mais rigorosa para a análise do real ao aperceber-se que a razão científica recorta as sua verdades na ordem dos sonhos e da consciência poética.”
O conto é um espaço de mediação entre o consciente e o inconsciente, entre o eu e o mundo.
A afirmação de L. Pereira é igualmente elucidativa: “o conto maravilhoso... respeita a interacção entre o homem e o cósmico para a formação de imagens, tendo em conta a homologia do psíquico, do cósmico, do social e do biológico, organizadas numa significação integrada. O conto ajuda o docente a encontrar o núcleo gerador da interdisciplinariedade. A sua compreensão leva-o à descoberta dos segredos da pedagogia: à motivação do espaço interdisciplinar."
A mensagem do conto de fadas é determinante na educação das crianças, mas também dos jovens. Essa mensagem, porventura a mais importante, é a de que a luta contra as dificuldades da vida é inevitável, mas se o homem se empenhar, com coragem e determinação, acabará por sair vencedor de todos os obstáculos. Desta maneira a mensagem não é moral, mas somente a de encarar a vida com confiança, com possibilidade de vencer de vencer as dificuldades que a todos se colocam. “A nossa herança cultural encontra expressão nos contos de fadas e através deles é comunicado às crianças.” (Bruno Betteheim).
(adaptado de: A Expressão e Educação Musical e Dramática no 1.º ciclo do Ensino Básico, in: Capacidadelógica)
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terça-feira, 31 de julho de 2012
"O arco-íris"
Nestes últimos dias acabei de ler a "Equação Himmler" e , logo num ápice li "O arco-íris".
O primeiro achei um livro bastante interessante pelo seu caráter histórico, onde podemos observar vários fatos reais, enquanto nos deixamos envolve num romance intenso em que as palavras por si só chegam para nos colocar na ação e sentir um arrepio pela espinha.
”- São, sem a menor dúvida, rampas de lançamentos destinadas a guiar um determinado projéctil numa trajectória ascendente a um ângulo de trinta e cinco graus.”
Quanto a "O arco-íris" é romance de Lillian Beckwith. Como vinha no mesmo volume dos livros condensados, peguei só para ler enquanto não ia à biblioteca. Pareceu-me uma história curtinha e leve, por isso ideal para terminar este mês. Mas não se mede um bom romance pelo número de páginas e a verdade, é que a meio ja fazia força para não chorar. É uma história de amor em que uma família adota um rapazinho de oito anos, franzino, para viver com eles. Mas apesar do seu aspeto, ele mostra uma personalidade mais forte do que a sua aparência, principalmente, quando o pior acontece. O amor de pai afinal pode crescer com a convivência entre um homem e um rapazinho, ou não pode?
Este foi daqueles livros que li em dois dias. Quando acabou fiquei a desfolhá-lo e a pensar na história em si. Ao ler, não reefleti em tudo o que ali estava envolvido, mas depois comecei a pensar quão ténue é a linha da nossa vida e como os momentos mais felizes podem acabar depressa. E compreendi que, mais uma vez, ali nas entrelinhas está uma mensagem tão sábia: os momentos bons são para aproveitar ao máximo e a nossa vida, as coisas boas da nossa vida, são para partilhar. É nesses momentos bons que deixamos a nosa marca e são esses momentos que os outros recordarão de nós quando nos formos embora. Adorei o romance.
O primeiro achei um livro bastante interessante pelo seu caráter histórico, onde podemos observar vários fatos reais, enquanto nos deixamos envolve num romance intenso em que as palavras por si só chegam para nos colocar na ação e sentir um arrepio pela espinha.
”- São, sem a menor dúvida, rampas de lançamentos destinadas a guiar um determinado projéctil numa trajectória ascendente a um ângulo de trinta e cinco graus.”
Quanto a "O arco-íris" é romance de Lillian Beckwith. Como vinha no mesmo volume dos livros condensados, peguei só para ler enquanto não ia à biblioteca. Pareceu-me uma história curtinha e leve, por isso ideal para terminar este mês. Mas não se mede um bom romance pelo número de páginas e a verdade, é que a meio ja fazia força para não chorar. É uma história de amor em que uma família adota um rapazinho de oito anos, franzino, para viver com eles. Mas apesar do seu aspeto, ele mostra uma personalidade mais forte do que a sua aparência, principalmente, quando o pior acontece. O amor de pai afinal pode crescer com a convivência entre um homem e um rapazinho, ou não pode?
Este foi daqueles livros que li em dois dias. Quando acabou fiquei a desfolhá-lo e a pensar na história em si. Ao ler, não reefleti em tudo o que ali estava envolvido, mas depois comecei a pensar quão ténue é a linha da nossa vida e como os momentos mais felizes podem acabar depressa. E compreendi que, mais uma vez, ali nas entrelinhas está uma mensagem tão sábia: os momentos bons são para aproveitar ao máximo e a nossa vida, as coisas boas da nossa vida, são para partilhar. É nesses momentos bons que deixamos a nosa marca e são esses momentos que os outros recordarão de nós quando nos formos embora. Adorei o romance.
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sábado, 28 de julho de 2012
"A equação Himmler"
Numa das minhas viagens pelas páginas dos livros condensados, caí na fórmula que iria dar origem a um dos maiores acontecimentos da história mais recente. William P. Kennedy é o autor deste livro, que junta espionagem, guerra e relações que nascem e se criam nos piores cenários. Uma abordagem diferente da 2ª Guerra Mundial e de como as diferentes façõs envolvidas lutaram pela supremacia.
Um enredo ficcionário baseado em fatos reias. Episódios recontados daquilo que realmente aconteceu. Fantasia e realidade confundem-se, mas no fundo a base é a de uma realidade pela qual muitos cidadãos pasaram, a realidade de uma guerra que como todas, destruiu mais do que conseguiu mudar. O culminar do livro é a bomba atómica. Curiosos?
Um enredo ficcionário baseado em fatos reias. Episódios recontados daquilo que realmente aconteceu. Fantasia e realidade confundem-se, mas no fundo a base é a de uma realidade pela qual muitos cidadãos pasaram, a realidade de uma guerra que como todas, destruiu mais do que conseguiu mudar. O culminar do livro é a bomba atómica. Curiosos?
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sexta-feira, 27 de julho de 2012
Análise de "Mulheres de branco"
Foi para mim uma novidade este autor. Não conhecia de todo o seu trabalho e, afinal, é tão vasto e de referida qualidade no mundo literário. Em "Mulheres de branco", 1978, somos confrontados, entre outras coisas com o dever ético e moral dos médicos, de salvar uma vida apesar de tudo o que isso possa importar. Mas quando a morte começa a ser considerada uma opção, um desejo final do próprio doente, até onde pode ir a medicina? E o que poderá fazer uma filha, quando está ela também sob o juramento de Hipócrates?
Um livro atual que fala de dúvidas, de certezas e que, simultânemanet, nos leva pela mão de brilhantes cirurgiões, descrevendo técnicas com uma destreza tal que quase nos sentimos nós com o bisturi na ponta dos dedos. Gostei bastante do livro e fiquei com vontade de ler mais deste autor. Por enquanto tenho de aguardar, pois atrasei-me a levar os livros de volta à biblioteca e ainda não pude requisitar mais nenhum entretanto.
Um livro atual que fala de dúvidas, de certezas e que, simultânemanet, nos leva pela mão de brilhantes cirurgiões, descrevendo técnicas com uma destreza tal que quase nos sentimos nós com o bisturi na ponta dos dedos. Gostei bastante do livro e fiquei com vontade de ler mais deste autor. Por enquanto tenho de aguardar, pois atrasei-me a levar os livros de volta à biblioteca e ainda não pude requisitar mais nenhum entretanto.
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quarta-feira, 11 de julho de 2012
"As mulheres de branco"
Não conheço o autor - Frank G. Slaugther- apenas peguei neste livro, e não em outro, pelo tema que da capa me despertava. Fala num hospital, de enfermeiras - as mulheres de branco - de médicos, de saúde. Nas primeiras páginas, já se cheira o ar do hospital e o corropio dos seus corredores.
Aqui fica um pouco do que achei sobre o autor em questão:
Frank Gill Abate, nome verdadeiro de Frank G. Slaughter, foi médico e romancista norte americano. Nascido no ano de 1908, vendeu mais de 60 milhões de cópias.
Seus romances tratam de descobertas na pesquisa médica e novas invenções na tecnologia médica.
Começou a escrever em 1935, mesma época em trabalhou como médico no Riverside Hospital, na Flórida. Reescreveu o manuscrito “That None Should Die”, semi autobiográfico, conta a história de um jovem médico.
A maior parte dos seus romances foi adaptado para filmes, incluindo “O Guerreiro”, 1953, “Sangaree”, 1953. E outros como “Plague Ship”, “A Purple Quest”, “Cirurgião”, “Tomorrow´s Miracle” e “Scarlet O Cord” (1)
Fontes:
(1) - http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=12946
Aqui fica um pouco do que achei sobre o autor em questão:
Frank Gill Abate, nome verdadeiro de Frank G. Slaughter, foi médico e romancista norte americano. Nascido no ano de 1908, vendeu mais de 60 milhões de cópias.
Seus romances tratam de descobertas na pesquisa médica e novas invenções na tecnologia médica.
Começou a escrever em 1935, mesma época em trabalhou como médico no Riverside Hospital, na Flórida. Reescreveu o manuscrito “That None Should Die”, semi autobiográfico, conta a história de um jovem médico.
A maior parte dos seus romances foi adaptado para filmes, incluindo “O Guerreiro”, 1953, “Sangaree”, 1953. E outros como “Plague Ship”, “A Purple Quest”, “Cirurgião”, “Tomorrow´s Miracle” e “Scarlet O Cord” (1)
Fontes:
(1) - http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=12946
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Do livro ao filme
Terminei a leitura de "A torre do Inferno". De fato pelo que me foi dado apreciar é alguma a distância que vai do livro ao filme (mais sensacionalista). No livro enredamos por uma trama de relações, de sentimentos, de traições e de amor, enquanto tropeçamos de vez em quando na ação que decorre na malograda torre. O desfecho é trágico, como o título prevê e o filme já havia mostrado.
Quanto ao livro, agradou-me bastante e, pondo de parte, conhecer já parte da história, não deixou de ser um livro bastante interessante e que me prendeu no enredo até ao último capítulo. Mas parece que fica tanto por explicar...
Pelo seu interesse, nota 3.
Quanto ao livro, agradou-me bastante e, pondo de parte, conhecer já parte da história, não deixou de ser um livro bastante interessante e que me prendeu no enredo até ao último capítulo. Mas parece que fica tanto por explicar...
Pelo seu interesse, nota 3.
domingo, 8 de julho de 2012
Livro infantil
Já à algum tempo que faltava aqui um post sobre livros infantis.
Ontem comprei para o meu filho um livro do Pingo Doce de capa e folhas de cartão, lavável e ótimo para ele mexer e explorar sozinho ou com a nossa companhia. Chama-se "Os filhotes dos Animais da Quinta" e ele adorou, claro, porque tem animais! É um livro muito simples mas que ajuda no desenvolvimento da linguagem, na associação das vocalizações ao animal correspondente e na aquisião de novas palavras. Agora que ele está a construir frases e tem já "grandes conversas" porque não incentivá-lo com mais livros?
Ontem comprei para o meu filho um livro do Pingo Doce de capa e folhas de cartão, lavável e ótimo para ele mexer e explorar sozinho ou com a nossa companhia. Chama-se "Os filhotes dos Animais da Quinta" e ele adorou, claro, porque tem animais! É um livro muito simples mas que ajuda no desenvolvimento da linguagem, na associação das vocalizações ao animal correspondente e na aquisião de novas palavras. Agora que ele está a construir frases e tem já "grandes conversas" porque não incentivá-lo com mais livros?
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sábado, 7 de julho de 2012
"A torre do inferno"
Comecei hoje a ler o segundo livro deste mês: "A torre do Inferno", de Richard Martin Stern.
Em resumo é a história do drama de um grupo de pessoas influentes convidado a participar na inauguração de um arranha-céus, considerado o edifício mais alto do mundo com 125 andares. O filme, de 1974, com o mesmo nome, baseia-se apenas em parte no livro, sendo que conta também com algumas cenas de um outro livro, “The Glass Inferno”, de Thomas N. Scortia e Frank M. Robinson.
No filme, Steve McQueen interpreta o líder dos heróicos bombeiros, Michael O'Hallorhan. O.J. Simpson numa famosa participação, é o segurança Harry Jernigan.
"O filme começou a ganhar forma na primavera de 1973, quando a 20th Century Fox e a Warner Bros. disputaram a compra do livro The Tower, de Richard Martin Stern, que relata um incêndio de grandes proporções num novo e moderno arranha-ceus. Longe de ser uma obra-prima, a história era ideal para ser transposta para o grande ecrã e desencadeou uma “guerra” entre os dois estúdios, ganha pela Warner. Semanas mais tarde a Fox teve conhecimento de uma outra obra cuja história era sobre… um incêndio num arranha-céus e comprou o livro por 400 mil dólares, mais 10 mil do que tinha pago a Warner por The Tower." (1)
"O argumento de Silliphant, que deixou de lado grande parte dos dois livros que serviam de base à história, tinha duas personagens principais masculinas: Doug Roberts, o arquitecto do arranha-céus, e Michael O’Hallorhan, o chefe de bombeiros que coordena a missão de salvamento. Para o papel de chefe de bombeiros, Irwin Allen tinha em mente Ernest Borgnine e para o de arquitecto Steven McQueen, um dos maiores actores da década de 70. McQueen concordou em participar no filme e assinou um contracto que lhe permitiria ganhar cerca de 12 milhões de dólares. Mas só depois de assinar o contracto é que o actor leu o argumento e se apercebeu que tinha aceite interpretar o personagem errado: o verdadeiro herói da história era o chefe de bombeiros. Através do seu agente, McQueen fez saber aos estúdios que se algum actor do seu calibre interpretasse o papel de arquitecto, ele interpretaria o de chefe de bombeiros e esse desafio, nos anos 70, só podia significar um nome: o do seu rival Paul Newman." (1)
Fontes:
(1) - http://chambel.net/?p=35
Em resumo é a história do drama de um grupo de pessoas influentes convidado a participar na inauguração de um arranha-céus, considerado o edifício mais alto do mundo com 125 andares. O filme, de 1974, com o mesmo nome, baseia-se apenas em parte no livro, sendo que conta também com algumas cenas de um outro livro, “The Glass Inferno”, de Thomas N. Scortia e Frank M. Robinson.
No filme, Steve McQueen interpreta o líder dos heróicos bombeiros, Michael O'Hallorhan. O.J. Simpson numa famosa participação, é o segurança Harry Jernigan.
"O filme começou a ganhar forma na primavera de 1973, quando a 20th Century Fox e a Warner Bros. disputaram a compra do livro The Tower, de Richard Martin Stern, que relata um incêndio de grandes proporções num novo e moderno arranha-ceus. Longe de ser uma obra-prima, a história era ideal para ser transposta para o grande ecrã e desencadeou uma “guerra” entre os dois estúdios, ganha pela Warner. Semanas mais tarde a Fox teve conhecimento de uma outra obra cuja história era sobre… um incêndio num arranha-céus e comprou o livro por 400 mil dólares, mais 10 mil do que tinha pago a Warner por The Tower." (1)
"O argumento de Silliphant, que deixou de lado grande parte dos dois livros que serviam de base à história, tinha duas personagens principais masculinas: Doug Roberts, o arquitecto do arranha-céus, e Michael O’Hallorhan, o chefe de bombeiros que coordena a missão de salvamento. Para o papel de chefe de bombeiros, Irwin Allen tinha em mente Ernest Borgnine e para o de arquitecto Steven McQueen, um dos maiores actores da década de 70. McQueen concordou em participar no filme e assinou um contracto que lhe permitiria ganhar cerca de 12 milhões de dólares. Mas só depois de assinar o contracto é que o actor leu o argumento e se apercebeu que tinha aceite interpretar o personagem errado: o verdadeiro herói da história era o chefe de bombeiros. Através do seu agente, McQueen fez saber aos estúdios que se algum actor do seu calibre interpretasse o papel de arquitecto, ele interpretaria o de chefe de bombeiros e esse desafio, nos anos 70, só podia significar um nome: o do seu rival Paul Newman." (1)
Fontes:
(1) - http://chambel.net/?p=35
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Entre folhas...
... letras, linhas e histórias, tenho-me absorvido no prazer da leitura. terminado "Os filhos da mãe", um livro que muito me aprouve muito ler, peguei no clássico de Júlio Verne, "Volta ao mundo em oitenta dias". Agarrei-me a ele com aquele sentido de não gostar e de ler porque sim, é um clássico e merece. Nada mais errada. Deslumbrei-me e fiquei logo aborrecida por só ter adquirido o primeiro da coleção que tem saído com o Correio da Manhã. Devorei cada página, cada linha, como se viajasse também eu pelo mundo, naquela fantástica viagem.
"Inglês de nascimento com toda a certeza, Phileas Fogg não era talvez londrino (...) Não era industrial, negociante, comerciante ou agricultor."
É assim, com inúmeros substantivos e mais pelo que nãpo será este gentleman que Júlio Verne começa por nos dar a conhecer a cara principal desta história. Um homem misterioso, matematicamente rigoroso e a cuja vida falta o imprevisto.
"A Phileas Fogg não se conheciam nem mulher nem filhos (...) nem parentes nem amigos (...). Bastava-lhe um criado."
Um criado e o seu clube de eleição - o refor club - onde jogava invariavelmente whist. E é nesse mesmo clube que tem lugar uma conversa da qual resulta uma aposta: Vinte mil libras em como consegue dar a volta ao globo terrestre em apenas oitenta dias. Nada mais nada menos. Jornada em que o seu novo criado, Passepartout, se vê logo metido nos primeiros instantes ao serviço do seu amo. A partir daqui, as milhas são percorridas dia após dia, hora após hora, num percurso não sem obstácuos, que deixa em muitos casos os nossos aventureiros em risco da própria vida.
Aconselho vivamente. E quem não conhece - como eu não conhecia - leiam-no pelo menos para dar a este nosso ´lássico da literatura uma oportunidade: Júlio Verne.
"Inglês de nascimento com toda a certeza, Phileas Fogg não era talvez londrino (...) Não era industrial, negociante, comerciante ou agricultor."
É assim, com inúmeros substantivos e mais pelo que nãpo será este gentleman que Júlio Verne começa por nos dar a conhecer a cara principal desta história. Um homem misterioso, matematicamente rigoroso e a cuja vida falta o imprevisto.
"A Phileas Fogg não se conheciam nem mulher nem filhos (...) nem parentes nem amigos (...). Bastava-lhe um criado."
Um criado e o seu clube de eleição - o refor club - onde jogava invariavelmente whist. E é nesse mesmo clube que tem lugar uma conversa da qual resulta uma aposta: Vinte mil libras em como consegue dar a volta ao globo terrestre em apenas oitenta dias. Nada mais nada menos. Jornada em que o seu novo criado, Passepartout, se vê logo metido nos primeiros instantes ao serviço do seu amo. A partir daqui, as milhas são percorridas dia após dia, hora após hora, num percurso não sem obstácuos, que deixa em muitos casos os nossos aventureiros em risco da própria vida.
Aconselho vivamente. E quem não conhece - como eu não conhecia - leiam-no pelo menos para dar a este nosso ´lássico da literatura uma oportunidade: Júlio Verne.
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sexta-feira, 29 de junho de 2012
"Cromossma 6"
Entretanto já tinha terminado de ler "Cromossoma 6" de Robin Cook.
Não foi dos livros de Cook que mais me fascinou, mas gostei do enredo. Conhecendo mais alguns dos seus livros, não teve o desfecho arriscado que se encontra noutros livros do autor.
A ação desta história de situa-se em dois cenários muito diferentes: Nova-Iorque e África Equatorial, e revela as assustadoras possibilidades médicas do futuro. A história começa quando um chefe da máfia, Carlo Franconi é assassinado. O seu corpo é levado para autópsia e, num que era para ser um dia de trabalho normal, algo de misterioso acontece e o corpo desaparece da morgue. Alguns dias mais tarde, é encontrado no mar e levado para a mesma mesa da morgue um cadáver não identificado e mutilado. Após horas de pesquisa, especulação e árduo trabalho dos médicos legistas envolvidos, o corpo acaba por ser identificado como o de Carlo Franconi. Mas o mistério continua - algo está errado com aquele fígado ou com o que dele resta.
Entretanto em África algo se passa num centro médico muito avançado para aquela zona equatorial e até para a época. E um dos médicos envolvidos começa a perceber que talvez tenha cometido um erro... mas o que envolve muito dinheiro, não pode ser confrontado.
Não foi dos livros de Cook que mais me fascinou, mas gostei do enredo. Conhecendo mais alguns dos seus livros, não teve o desfecho arriscado que se encontra noutros livros do autor.
A ação desta história de situa-se em dois cenários muito diferentes: Nova-Iorque e África Equatorial, e revela as assustadoras possibilidades médicas do futuro. A história começa quando um chefe da máfia, Carlo Franconi é assassinado. O seu corpo é levado para autópsia e, num que era para ser um dia de trabalho normal, algo de misterioso acontece e o corpo desaparece da morgue. Alguns dias mais tarde, é encontrado no mar e levado para a mesma mesa da morgue um cadáver não identificado e mutilado. Após horas de pesquisa, especulação e árduo trabalho dos médicos legistas envolvidos, o corpo acaba por ser identificado como o de Carlo Franconi. Mas o mistério continua - algo está errado com aquele fígado ou com o que dele resta.
Entretanto em África algo se passa num centro médico muito avançado para aquela zona equatorial e até para a época. E um dos médicos envolvidos começa a perceber que talvez tenha cometido um erro... mas o que envolve muito dinheiro, não pode ser confrontado.
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"Os filhos da mãe"
Comecei e terminei a leitura de "Os filhos da mãe" de Rita Ferro, tão depressa que só hoje peguei bem no livro e lhe analisei a capa ao pormenos, percorrendo a imagem que o ilustra com lhos de quem vê naquela capa uma das várias cenas descritas nas páginas que envolve.
Gostei bastnte , já tendo lido, Rita Ferrro num outro registo, estranhei a escrita e o tema. Estranhei mas não deixei de gostar. Esta escritora inova a cada livro que edita e neste é de realçar a irreverência da autora, a sua extrema audácia. Parece que estampos a ler uma carta escrita a alguém chegado, num tom divertido, com os erros linguísticos do bom (típico) português, ou a ouvir apenas um dos lados de uma longa conversa solta sem tempo de acabar, numa tarde soalheira numa qualquer mesa de café. Se o puder considerar como romance, este é de fato um romance apaixonado que reflete a vida, desconcertante, de uma família enlaçada por laços ténues, frágeis e irreais, que (con-)vive num espaço exíguo.
Um romance que me demorou a avaliar, pois é daqueles que gostamos mas não sabemos bem porquê e não saberia como justificar a nota caso mo pedissem. Fica com nota 3.
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quinta-feira, 7 de junho de 2012
"Cromossoma 6"
Hoje comecei a ler "Cromossoma 6" de Robin Cook. Envolve experiências científicas, médicos, mafias, crimes... tudo o que uma boa história de Cook tem de melhor.
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quarta-feira, 6 de junho de 2012
De férias...
... mas a fazer uma etapa de 36 horas no quartel. O que entra outras coisas também dá para ler.
Terminei "Toxina" de Robin Cook. Adorei e fiquei com vontade de ler mais um bocadinho.
Entretanto comecei a ler "Uivo de liberdade" (dos livros condensados).
Mas não resisti e ontem passei na biblioteca. Trouxe mais dois livros: um de Robin Cook e outro de Rita Ferro. Dois autores distintos, opostos, na língua, nas origens e na sua forma de escrever, que me agradam de maneiras totalmente diferentes.
Terminei "Toxina" de Robin Cook. Adorei e fiquei com vontade de ler mais um bocadinho.
Entretanto comecei a ler "Uivo de liberdade" (dos livros condensados).
Mas não resisti e ontem passei na biblioteca. Trouxe mais dois livros: um de Robin Cook e outro de Rita Ferro. Dois autores distintos, opostos, na língua, nas origens e na sua forma de escrever, que me agradam de maneiras totalmente diferentes.
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segunda-feira, 28 de maio de 2012
Últimas da Bebeteca
No dia 28 de Abril, à tarde, fui com o meu piratinha à bebeteca do Seixal, a um atelier de Música para bebés, o primeiro do Martim.
Correu muito bem, eles eram muito simpáticos e cativaram logos os bebés com o seu tom de voz calmo e as melodias suaves e simples, a sonoridade de vários instrumentos e as canções e danças novas que aprendemos. Durante aquela hora, despertaram os sentidos dos bebés presentes e até as mães se soltaram e cantaram com eles em coro, com direito a cantiga de embalar e muitos miminhos. Eu adorei e o Martim estava encantado e portou-se muito bem.
Comos gostámos da primeira experiência, no sábado passado, repetimos a dose: desta vez o tema eram as lengalengas. A Educadora Carmo animou mães, pais e bebés. Os papás da Matilde ensinaram uma canção aos outros pais. Os bebés jogaram ao som da cantilena infantil "Fui ao Jardim da Celeste...", receberam flores de papel e colaram-nas em papel de cenário. Depois desenharam a relva e carimbaram muitos caracóis! O Martim interagiu com as outras crianças e participou nas atividades propostas, portou-se muito bem o meu pequenino.
Correu muito bem, eles eram muito simpáticos e cativaram logos os bebés com o seu tom de voz calmo e as melodias suaves e simples, a sonoridade de vários instrumentos e as canções e danças novas que aprendemos. Durante aquela hora, despertaram os sentidos dos bebés presentes e até as mães se soltaram e cantaram com eles em coro, com direito a cantiga de embalar e muitos miminhos. Eu adorei e o Martim estava encantado e portou-se muito bem.
Comos gostámos da primeira experiência, no sábado passado, repetimos a dose: desta vez o tema eram as lengalengas. A Educadora Carmo animou mães, pais e bebés. Os papás da Matilde ensinaram uma canção aos outros pais. Os bebés jogaram ao som da cantilena infantil "Fui ao Jardim da Celeste...", receberam flores de papel e colaram-nas em papel de cenário. Depois desenharam a relva e carimbaram muitos caracóis! O Martim interagiu com as outras crianças e participou nas atividades propostas, portou-se muito bem o meu pequenino.
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Eu...
...ando (quase) desaparecida. Estive aqui: http://workshop-bmseixal.blogspot.pt/
Leio "Toxina" de Robin Cook.
Estou a pensar ler "Volta ao mundo em oitenta dias" de Júlio Verne.
Fui com o meu filho à atividade "Lengalengas" da Bebeca do seixal, com a Educadora Carmo.
Estou quase a entrar de férias.
Leio "Toxina" de Robin Cook.
Estou a pensar ler "Volta ao mundo em oitenta dias" de Júlio Verne.
Fui com o meu filho à atividade "Lengalengas" da Bebeca do seixal, com a Educadora Carmo.
Estou quase a entrar de férias.
terça-feira, 15 de maio de 2012
"Fim de tarde em Mossul"
Da última vez que fui à biblioteca escolhi um livro que até aqui nada me dizia. Agarrei-o simplesmente por um motivo: falava da guerra do Iraque (e como tinha estado à pouco tempo a ler "A fúria Divina" quis ter uma perspetiva diferente de alguns fatos narrados por José Rodrigues dos Santos. Lynne O'Donnell, é jornalista e isso foi outro dos fatores que me levou a escolher este livro. Um relato de histórias de guerra. Não era o livro que eu esperava que fosse: estão cá os testemunhos reais, a crueza das palavras, os sons da guerra que quase ecoam nos nossos ouvidos enquanto lemos, mas por trás da aparente simplicidade de uma grande jornalista, está também a capacidade de nos envolver numa história de uma grande escritora. Um livro que me surpreendeu bastante. Que demorei a ler. Peca apenas um pouco (mas sei que isso era necessário) pela exaustiva descrição dos fatos políticos, económicos e sociais que envolvem a guerra do Iraque, desde a Guera do Golfo, os atentados a Nova Iorque em 2001 e a queda do Regime de Saddam.
Lynne O’Donnell encontrou-se entre os primeiros jornalistas ocidentais a entrar na cidade iraquiana de Mossul após a sua tomada pelas forças da coligação, em Abril de 2003. No cenário de destruição e anarquia que se seguiu, quis o destino que Lynne fosse apresentada a um médico iraquiano, a sua mulher Pauline (pseudónimo) e Margaret, a amiga desta, as duas de nacionalidade britânica há trinta anos a residirem em Mossul. Conheceram os seus maridos em Inglaterra e mudaram-se em 1970 para o Iraque, onde assistiram à guerra com o Irão, à invasão do Kuwait e ao embargo internacional. Recordam os primeiros tempos com saudade onde se vivia alguma liberdade antes de Saddam Hussein impôr regras e hábitos rígidos como a obrigatoriedade do uso do véu, a proibição de se banharem no rio, de dançarem, o racionamento da comida, a discriminação ocidental e o clima constante de guerra.
Um testemunho extraordinário e emotivo da vida no Iraque a partir do olhar ocidental.Pauline e Margaret, duas inglesas, casadas com iraquianos, a viver no Iraque desde finais da década de 70. Através da perspectiva única de ambas, este livro percorre as três últimas décadas de um território berço de inúmeras civilizações, com um olhar isento, rigoroso e humano. Um testemunho actual a que é impossível ficar indiferente.
Neste livro vêem-se pessoas de carne e osso, com as suas peripécias familiares, os seus medos, as dificuldades por que passam. Algo único, intenso mas ao mesmo tempo de uma simplicidade surpreendente, longe das notícias dos jornais e das imagens trágicas que entram pelos ecrans dos televisores. Lynne consegue levar-nos pelos caminhos minados e pelas barreiras e postos de estrada, pelos vendedores de combustível de beira de estrada, conduzindo-nos até ao coração do Iraque.
Lynne O’Donnell encontrou-se entre os primeiros jornalistas ocidentais a entrar na cidade iraquiana de Mossul após a sua tomada pelas forças da coligação, em Abril de 2003. No cenário de destruição e anarquia que se seguiu, quis o destino que Lynne fosse apresentada a um médico iraquiano, a sua mulher Pauline (pseudónimo) e Margaret, a amiga desta, as duas de nacionalidade britânica há trinta anos a residirem em Mossul. Conheceram os seus maridos em Inglaterra e mudaram-se em 1970 para o Iraque, onde assistiram à guerra com o Irão, à invasão do Kuwait e ao embargo internacional. Recordam os primeiros tempos com saudade onde se vivia alguma liberdade antes de Saddam Hussein impôr regras e hábitos rígidos como a obrigatoriedade do uso do véu, a proibição de se banharem no rio, de dançarem, o racionamento da comida, a discriminação ocidental e o clima constante de guerra.
Um testemunho extraordinário e emotivo da vida no Iraque a partir do olhar ocidental.Pauline e Margaret, duas inglesas, casadas com iraquianos, a viver no Iraque desde finais da década de 70. Através da perspectiva única de ambas, este livro percorre as três últimas décadas de um território berço de inúmeras civilizações, com um olhar isento, rigoroso e humano. Um testemunho actual a que é impossível ficar indiferente.
Neste livro vêem-se pessoas de carne e osso, com as suas peripécias familiares, os seus medos, as dificuldades por que passam. Algo único, intenso mas ao mesmo tempo de uma simplicidade surpreendente, longe das notícias dos jornais e das imagens trágicas que entram pelos ecrans dos televisores. Lynne consegue levar-nos pelos caminhos minados e pelas barreiras e postos de estrada, pelos vendedores de combustível de beira de estrada, conduzindo-nos até ao coração do Iraque.
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sexta-feira, 20 de abril de 2012
Para visitar este fim-de-semana
Continua a decorrer durante este fim-de-semana e até dia 29 de Abril, a Feira do Livro no Jardim do Fogueteiro, na Amora. Este Sábado pode encontrar por lá o Grupo Coral Além Terra (15h), um Recital de Poesia (16h) e a "Rábula do Juíz" (21h) encenado pelo Grupo de Teatro Sénior (Des)dramatizar.
Aqui fica a sugestão. Passem por lá e depois venham contar o que acharam!
Aqui fica a sugestão. Passem por lá e depois venham contar o que acharam!
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"Só mais uma"
"Só Mais Uma!"
A Mamã Coelho lê ao Pequeno Coelho as suas histórias preferidas ao deitar. Mas ele quer sempre mais uma. Depois vem o Pai, o Avô e a Avó, mas ele quer sempre mais histórias, em vez de dormir. É então que uma noite tem uma grande ideia. Ele iria fazer ele próprio uma história muito, muito grande, quase sem fim. Seria a maior e a melhor história do mundo inteiro!
Retrata muito bem o saudável ritual das histórias ao deitar e é uma ótima opção para os pais escolherem para ler aos mais pequenos. Uma descoberta a cada página.
Inclui um livro para colorir com a história que o Pequeno Coelho fez. Uma história dentro da história!
A Mamã Coelho lê ao Pequeno Coelho as suas histórias preferidas ao deitar. Mas ele quer sempre mais uma. Depois vem o Pai, o Avô e a Avó, mas ele quer sempre mais histórias, em vez de dormir. É então que uma noite tem uma grande ideia. Ele iria fazer ele próprio uma história muito, muito grande, quase sem fim. Seria a maior e a melhor história do mundo inteiro!
Retrata muito bem o saudável ritual das histórias ao deitar e é uma ótima opção para os pais escolherem para ler aos mais pequenos. Uma descoberta a cada página.
Inclui um livro para colorir com a história que o Pequeno Coelho fez. Uma história dentro da história!
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domingo, 15 de abril de 2012
Na feira do livro com o bebé
Ontem passamos pela Feira do livro (Livro em Festa) na freguesia da Amora. É um certame até pequenino comparado com outros que conheço, mas deu para descobrir algumas pechinchas, principalmente em livros infantis. O Martim ficou encantado com tantos livros e queria tirá-los a todas de cima das bancadas. Fazia aquele seu ar de espanto e ia tirando os livros uma um e pondo-os no chão (e nós atrás dele a tentar evitar que estragasse algum e a devolvê-los à bancada).
Compramos um livro com pop-ups para o Martim por apenas 1,5€. Nada mau se pensarmos que aqueles pedacinhos de cartão fino não devem durar muito tempo agarrados às páginas.
Apesar do frio e do vento que se fazem sentir, nestes próximos dias teremos na Amora diversas atividades englobadas na feira do Livro.
Dia 17 de Abril - encontro com o escritor Pedro Teixeira Neves.
Autor de poemas publicados no DN Jovem e jornalista desde 1994. Em 1998, passa para os quadros da extinta revista Arte Ibérica, chegando a chefe de redação. Funda e dirige de 2001 a 2008 a revista Magazine Artes, assinando a crítica literária.
Obras publicadas: Uma visita a Bosch (2002), Chisasco (poesia), Histórias tais, animais e outras mais (infantil), Amor de Perdição (juvenil, adaptado da obra de Camilo Castelo Branco), entre outros. Ganhou ainda um prémio de fotografia (outra grande paixão) Retratar um livro, atribuído pela Fundação José Saramago.
Dia 24 de Abril - encontro com a escritora Luísa Ducla Soares.
Nome conhecido da literatura infanto-juvenil, com inúmeras obras editadas e incluidas no Plano Nacional de Leitura. Licenciou-se em Filologia Germânica e trabalhou como tradutora, consultora literária e jornalista. Foi adjunta do Gabinete do Ministro da Educação de 1976 a 1978.
Escreveu: O Soldado João, O ratinho marinheiro, Se os bichos se vestissem como gente, O maluquinho da bola, entre outros.
Pena, pena, é não poder lá ir e comprar uns livrinhos... apetecia-me tanto!
Compramos um livro com pop-ups para o Martim por apenas 1,5€. Nada mau se pensarmos que aqueles pedacinhos de cartão fino não devem durar muito tempo agarrados às páginas.
Apesar do frio e do vento que se fazem sentir, nestes próximos dias teremos na Amora diversas atividades englobadas na feira do Livro.
Dia 17 de Abril - encontro com o escritor Pedro Teixeira Neves.
Autor de poemas publicados no DN Jovem e jornalista desde 1994. Em 1998, passa para os quadros da extinta revista Arte Ibérica, chegando a chefe de redação. Funda e dirige de 2001 a 2008 a revista Magazine Artes, assinando a crítica literária.
Obras publicadas: Uma visita a Bosch (2002), Chisasco (poesia), Histórias tais, animais e outras mais (infantil), Amor de Perdição (juvenil, adaptado da obra de Camilo Castelo Branco), entre outros. Ganhou ainda um prémio de fotografia (outra grande paixão) Retratar um livro, atribuído pela Fundação José Saramago.
Dia 24 de Abril - encontro com a escritora Luísa Ducla Soares.
Nome conhecido da literatura infanto-juvenil, com inúmeras obras editadas e incluidas no Plano Nacional de Leitura. Licenciou-se em Filologia Germânica e trabalhou como tradutora, consultora literária e jornalista. Foi adjunta do Gabinete do Ministro da Educação de 1976 a 1978.
Escreveu: O Soldado João, O ratinho marinheiro, Se os bichos se vestissem como gente, O maluquinho da bola, entre outros.
Pena, pena, é não poder lá ir e comprar uns livrinhos... apetecia-me tanto!
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sábado, 14 de abril de 2012
Teatro infantil
"A ilha do Paraíso".
O cinema S. Vicente (em Paio Pires) recebe nos dias 15 e 22 de Abril, às 16 horas, a peça "A ilha do Paraíso", uma história infanto-juvenil muito alegre e divertida, baseada na obra original de Maria do Rosário Pedreira e integrada no Plano Nacional de Leitura. Apresentada pela companhia Teatro Bocage, de Lisboa, a história começa numa livraria...
O cinema S. Vicente (em Paio Pires) recebe nos dias 15 e 22 de Abril, às 16 horas, a peça "A ilha do Paraíso", uma história infanto-juvenil muito alegre e divertida, baseada na obra original de Maria do Rosário Pedreira e integrada no Plano Nacional de Leitura. Apresentada pela companhia Teatro Bocage, de Lisboa, a história começa numa livraria...
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Na Amora
Ontem passamos pela Feira do livro (Livro em Festa) na freguesia da Amora. É um certame até pequenino comparado com outros que conheço, mas deu para descobrir algumas pechinchas, principalmente em livros infantis. Compramos um livro com pop-ups para o Martim por apenas 1,5€. Nada mau se pensarmos que aqueles pedacinhos de cartão fino não devem durar muito tempo agarrados às páginas.
Apesar do frio e do vento que se fazem sentir, nestes próximos dias teremos na Amora diversas atividades englobadas na feira do Livro.
Dia 17 de Abril - encontro com o escritor Pedro Teixeira Neves.
Autor de poemas publicados no DN Jovem e jornalista desde 1994. Em 1998, passa para os quadros da extinta revista Arte Ibérica, chegando a chefe de redação. Funda e dirige de 2001 a 2008 a revista Magazine Artes, assinando a crítica literária.
Obras publicadas: Uma visita a Bosch (2002), Chisasco (poesia), Histórias tais, animais e outras mais (infantil), Amor de Perdição (juvenil, adaptado da obra de Camilo Castelo Branco), entre outros. Ganhou ainda um prémio de fotografia (outra grande paixão) Retratar um livro, atribuído pela Fundação José Saramago.
Dia 24 de Abril - encontro com a escritora Luísa Ducla Soares.
Nome conhecido da literatura infanto-juvenil, com inúmeras obras editadas e incluidas no Plano Nacional de Leitura. Licenciou-se em Filologia Germânica e trabalhou como tradutora, consultora literária e jornalista. Foi adjunta do Gabinete do Ministro da Educação de 1976 a 1978.
Escreveu: O Soldado João, O ratinho marinheiro, Se os bichos se vestissem como gente, O maluquinho da bola, entre outros.
Apesar do frio e do vento que se fazem sentir, nestes próximos dias teremos na Amora diversas atividades englobadas na feira do Livro.
Dia 17 de Abril - encontro com o escritor Pedro Teixeira Neves.
Autor de poemas publicados no DN Jovem e jornalista desde 1994. Em 1998, passa para os quadros da extinta revista Arte Ibérica, chegando a chefe de redação. Funda e dirige de 2001 a 2008 a revista Magazine Artes, assinando a crítica literária.
Obras publicadas: Uma visita a Bosch (2002), Chisasco (poesia), Histórias tais, animais e outras mais (infantil), Amor de Perdição (juvenil, adaptado da obra de Camilo Castelo Branco), entre outros. Ganhou ainda um prémio de fotografia (outra grande paixão) Retratar um livro, atribuído pela Fundação José Saramago.
Dia 24 de Abril - encontro com a escritora Luísa Ducla Soares.
Nome conhecido da literatura infanto-juvenil, com inúmeras obras editadas e incluidas no Plano Nacional de Leitura. Licenciou-se em Filologia Germânica e trabalhou como tradutora, consultora literária e jornalista. Foi adjunta do Gabinete do Ministro da Educação de 1976 a 1978.
Escreveu: O Soldado João, O ratinho marinheiro, Se os bichos se vestissem como gente, O maluquinho da bola, entre outros.
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sexta-feira, 13 de abril de 2012
Feira do livro vem à Amora.
O livro em festa!
De 13 a 29 de Abril, no Jardim do Fogueteiro, Amora. A abertura tem lugar hoje pelas 21 horas com a atuação dos Toca a Rufar. Estarão presentes Alfredo Monteiro e um representante da editora Página a Página - divulgação do livro e da leitura.
De 13 a 29 de Abril, no Jardim do Fogueteiro, Amora. A abertura tem lugar hoje pelas 21 horas com a atuação dos Toca a Rufar. Estarão presentes Alfredo Monteiro e um representante da editora Página a Página - divulgação do livro e da leitura.
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terça-feira, 3 de abril de 2012
"O caso Buchanan"
De Bárbara Nickolae.
Conta-nos a história de uma menina chamada Mandy. De uma mãe a quem a filha é raptada. Tão parecida a esta Mandy. Será que...?
Quem é a mãe desta menina?
É o que vou tentar descobrir brevemente. Mais um livro da coleção Livros Condensados, do Reader's Digest.
Conta-nos a história de uma menina chamada Mandy. De uma mãe a quem a filha é raptada. Tão parecida a esta Mandy. Será que...?
Quem é a mãe desta menina?
É o que vou tentar descobrir brevemente. Mais um livro da coleção Livros Condensados, do Reader's Digest.
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sábado, 31 de março de 2012
Para acabar Março...
"Espero por ti este Inverno", de Luanne Rice foi o último livro deste mês e que terminei hoje de ler.
Luanne Rice leva os leitores numa viagem emocional pelo território inexplorado da relação entre uma mãe e a sua filha e de três gerações de homens marcados pela guerra e pela perda através do seu incomparável dom para descrever as alegrias e os desafios do amor e da família. Um romance cativante que retorna ao passado para aí encontrar a chave para um novo futuro. Conta-nos que Neve Halloran e a filha, Mickey, partilham o amor pela beleza austera de Rhode Island. Agora, com Mickey já na adolescência e Neve a lutar em tribunal pelos seus direitos e da filha no processo de divórcio, uma nova vida começa a surgir no meio da paisagem ventosa que as sustém. Apaixonada pela reserva natural da zona e pelo desejo de conhecer um bufo-branco, Mickey descobre o seu primeiro amor e avança em direção à vida adulta na companhia de um rapaz solitário que partilha a sua paixão pelo surf, pelo mar e pelos animais, em especial as aves.
E Neve irá sentir-se atraída por um homem que dedicou a vida a essa reserva, mas que é incapaz de partilhar a dor de uma perda recente. Ela e Tim percebem que ainda é possivél voltar a amar apesar das grandes perdas que já sofreram e Joe consegue por fim resolver todos os problemas com os "fantasmas" da Guerra.
Um livro maravilhoso, de uma escrita sublime, catársica e atual, que aconselho vivamente e ao qual dou nota 5.
Luanne Rice leva os leitores numa viagem emocional pelo território inexplorado da relação entre uma mãe e a sua filha e de três gerações de homens marcados pela guerra e pela perda através do seu incomparável dom para descrever as alegrias e os desafios do amor e da família. Um romance cativante que retorna ao passado para aí encontrar a chave para um novo futuro. Conta-nos que Neve Halloran e a filha, Mickey, partilham o amor pela beleza austera de Rhode Island. Agora, com Mickey já na adolescência e Neve a lutar em tribunal pelos seus direitos e da filha no processo de divórcio, uma nova vida começa a surgir no meio da paisagem ventosa que as sustém. Apaixonada pela reserva natural da zona e pelo desejo de conhecer um bufo-branco, Mickey descobre o seu primeiro amor e avança em direção à vida adulta na companhia de um rapaz solitário que partilha a sua paixão pelo surf, pelo mar e pelos animais, em especial as aves.
E Neve irá sentir-se atraída por um homem que dedicou a vida a essa reserva, mas que é incapaz de partilhar a dor de uma perda recente. Ela e Tim percebem que ainda é possivél voltar a amar apesar das grandes perdas que já sofreram e Joe consegue por fim resolver todos os problemas com os "fantasmas" da Guerra.
Um livro maravilhoso, de uma escrita sublime, catársica e atual, que aconselho vivamente e ao qual dou nota 5.
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sexta-feira, 30 de março de 2012
Leituras de Março...
"Português Suave" é um dos livros de Margarida Rebelo Pinto que mais gostei até agora, mas mesmo asim muito semelhante aos restantes no seu estilo e linguagem tão próprias a que já nos habituou. Escreveu-o depois do AVC que sofreu. Conta a história de três mulheres da mesma família de gerações diferentes e como lidam com os outros.
Temos de enfrentar os nossos fantasmas...pelo menos uma vez na vida.
Na década de quarenta, Mercês Perestrello é dada como louca e afastada dos seus filhos. Nos anos sessenta, as gémeas Maria Teresa e Maria Luísa seguem caminhos opostos em busca da (mesma) felicidade. Quarenta anos depois, as primas Leonor e Naná desvendam segredos nunca antes imaginados. São três gerações de mulheres a desafiar os brandos costumes, mas apenas uma a descobrir a verdade.
Num país em que a prudência aconselha a seguir a máxima uma coisa de que não se fala não existe, a vontade de subverter todas as regras irá mudar o destino de uma família.
Para mim, nota 4 para este romance!
Aqui ficam algumas pasagens deste livro:
"O meu pai está a enlouquecer. Brandamente, como se a vida o tivesse mergulhado em banho-maria."
"Passei anos a queixar-me até perceber que isso cansava as pessoas. Ninguém é obrigado a carregar as nossas penas."
"O meu pai é que tem razão quando diz que sou a rapariga inteligente mais estúpida que ele conhece."
"Andamos nisto há 3 anos, ele a fingir que está interessado em mim, mas não demasiado, e eu a tentar desistir dele. Já estivemos apaixonados, já namorámos, ele já acabou comigo duas ou três vezes, já recaímos outras tantas e agora não sei o que temos, se é um caso, uma historia mal resolvida, ou apenas um grande disparate, também não interessa. Não vale a pena procurar respostas para tanta confusão, o melhor é deixar correr."
"A engolir as gargalhadas dele que se projectam como um arco íris pela casa."
"A vida está cheia de tarefas inúteis. Apaixonarmo-nos pela pessoa errada é talvez a mais inútil de todas."
"Nunca percebi se é um grande filho da puta com cara de anjinho ou apenas um idiota que não sabe o que quer."
"Ele encaixa o corpo no meu e agarra-me, profundamente adormecido. Tento imaginar se também dorme assim com a outra quando estão juntos. É provável que sim, é um carente. Um carente e um fraco. Talvez durma agarrado a ela, mas tenho a certeza que não a agarra com tanta força. E quando faz amor com ela, não o faz da mesma forma. Está agarrado a mim pelos tomates, é sexualmente desvairado por mim. Pelos vistos, isso não chega para ficar comigo."
"Este gajo é um fraco, porque é que eu gosto tanto dele? Porque se calhar também sou fraca. Tão fraca e tão estúpida como ele. Ou talvez ainda mais, por saber tudo isto e mesmo assim não me conseguir afastar."
"Pensei que um ano sem o ver e mais de um ano sem dormir com ele eram suficientes para o esquecer."
"Um dia destes dou o salto e livro-me dele para sempre. Mas primeiro, tenho de o limpar do meu sangue, da minha pele, das minhas memórias, da minha vida."
"A primeira coisa que se esquece de um morto é a voz, e a última é o cheiro da pele. Desse, uma pessoa nunca se esquece."
Temos de enfrentar os nossos fantasmas...pelo menos uma vez na vida.
Na década de quarenta, Mercês Perestrello é dada como louca e afastada dos seus filhos. Nos anos sessenta, as gémeas Maria Teresa e Maria Luísa seguem caminhos opostos em busca da (mesma) felicidade. Quarenta anos depois, as primas Leonor e Naná desvendam segredos nunca antes imaginados. São três gerações de mulheres a desafiar os brandos costumes, mas apenas uma a descobrir a verdade.
Num país em que a prudência aconselha a seguir a máxima uma coisa de que não se fala não existe, a vontade de subverter todas as regras irá mudar o destino de uma família.
Para mim, nota 4 para este romance!
Aqui ficam algumas pasagens deste livro:
"O meu pai está a enlouquecer. Brandamente, como se a vida o tivesse mergulhado em banho-maria."
"Passei anos a queixar-me até perceber que isso cansava as pessoas. Ninguém é obrigado a carregar as nossas penas."
"O meu pai é que tem razão quando diz que sou a rapariga inteligente mais estúpida que ele conhece."
"Andamos nisto há 3 anos, ele a fingir que está interessado em mim, mas não demasiado, e eu a tentar desistir dele. Já estivemos apaixonados, já namorámos, ele já acabou comigo duas ou três vezes, já recaímos outras tantas e agora não sei o que temos, se é um caso, uma historia mal resolvida, ou apenas um grande disparate, também não interessa. Não vale a pena procurar respostas para tanta confusão, o melhor é deixar correr."
"A engolir as gargalhadas dele que se projectam como um arco íris pela casa."
"A vida está cheia de tarefas inúteis. Apaixonarmo-nos pela pessoa errada é talvez a mais inútil de todas."
"Nunca percebi se é um grande filho da puta com cara de anjinho ou apenas um idiota que não sabe o que quer."
"Ele encaixa o corpo no meu e agarra-me, profundamente adormecido. Tento imaginar se também dorme assim com a outra quando estão juntos. É provável que sim, é um carente. Um carente e um fraco. Talvez durma agarrado a ela, mas tenho a certeza que não a agarra com tanta força. E quando faz amor com ela, não o faz da mesma forma. Está agarrado a mim pelos tomates, é sexualmente desvairado por mim. Pelos vistos, isso não chega para ficar comigo."
"Este gajo é um fraco, porque é que eu gosto tanto dele? Porque se calhar também sou fraca. Tão fraca e tão estúpida como ele. Ou talvez ainda mais, por saber tudo isto e mesmo assim não me conseguir afastar."
"Pensei que um ano sem o ver e mais de um ano sem dormir com ele eram suficientes para o esquecer."
"Um dia destes dou o salto e livro-me dele para sempre. Mas primeiro, tenho de o limpar do meu sangue, da minha pele, das minhas memórias, da minha vida."
"A primeira coisa que se esquece de um morto é a voz, e a última é o cheiro da pele. Desse, uma pessoa nunca se esquece."
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Sobre...
Eduardo Palaio, nasceu em Sintra, em 1942. Em 1961 iniciou a sua atividade artística, pelo desenho de humor tendo publicado trabalhos, como colaborador, no Mundo Ri, sob a direção de José Vilhena.
Em 1966 expõe pela primeira vez trabalhos de desenho e pintura. Nos anos 1970/1980 retoma o cartoon, publicando regularmente num semanário. Participou nos Salões Nacionais de Caricatura e Desenho de Humor e como convidado em 3 exposições internacionais em Cuba (dedeté –1986/93/98) e no México (1994 e 1998).
Decorador de espaços públicos, é autor de nove murais no Concelho do Seixal. Apresentou nove exposições individuais de pintura de 1982 a 2000 e participou em inúmeras exposições coletivas.
Publicou o livro "Caixa Baixa", distinguido com o Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, promovido pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém.terça-feira, 13 de março de 2012
Romances
Acabei de ler ontem "Fúria Divina" de José Rodrigues dos Santos. Não poderia dizer muito deste livro, sem contar a história ou sem desvendar os segredos que se escondem pelas suas páginas. Posso sim dizer que me agradou muito, o que não me surpreendeu pois já conhecia o tipo de escrita deste grande jornalista, que se revela agora um excelente escritor.
"Fúria Divina" é o título do sétimo romance do jornalista e escritor português José Rodrigues dos Santos, lançado em 2009 pela Gradiva.
O protagonista, professor Tomás Noronha, é o mesmo de "O Codex 632", "A Fórmula de Deus" e "O Sétimo Selo". "Fúria Divina" trata da possibilidade de um ataque nuclear por terroristas islâmicos. Tomás Noronha é mais uma vez chamado pela CIA para os ajudar na decodificação de uma mensagem interceptada por esta e que pode ser uma ordem da Al-Qaeda para um dos seus operacionais, para um ataque nuclear, possivelmente no Ocidente.
Um livro que nos guia pelos labirintos do Alcorão e do islamismo, que desvenda alguns dos segredos da Al-Quaeda e da jihad islâmica e que, no fundo, nos coloca também (a nós portugueses, que pensamos estar sossegados num calmo paraíso à beira mar) no centro das atenções destes grupos. Nota 5 para esta obra.
Hoje já fui à biblioteca buscar mais dois romances: "Português Suave", de Margarida Rebelo Pinto, e "Espero por ti este Inverno", de Luanne Rice. Para ocupar estes dias de tédio, em que estou em casa de baixa.
"Fúria Divina" é o título do sétimo romance do jornalista e escritor português José Rodrigues dos Santos, lançado em 2009 pela Gradiva.
O protagonista, professor Tomás Noronha, é o mesmo de "O Codex 632", "A Fórmula de Deus" e "O Sétimo Selo". "Fúria Divina" trata da possibilidade de um ataque nuclear por terroristas islâmicos. Tomás Noronha é mais uma vez chamado pela CIA para os ajudar na decodificação de uma mensagem interceptada por esta e que pode ser uma ordem da Al-Qaeda para um dos seus operacionais, para um ataque nuclear, possivelmente no Ocidente.
Um livro que nos guia pelos labirintos do Alcorão e do islamismo, que desvenda alguns dos segredos da Al-Quaeda e da jihad islâmica e que, no fundo, nos coloca também (a nós portugueses, que pensamos estar sossegados num calmo paraíso à beira mar) no centro das atenções destes grupos. Nota 5 para esta obra.
Hoje já fui à biblioteca buscar mais dois romances: "Português Suave", de Margarida Rebelo Pinto, e "Espero por ti este Inverno", de Luanne Rice. Para ocupar estes dias de tédio, em que estou em casa de baixa.
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domingo, 4 de março de 2012
"Fúria divina" e "Fogo"
"Uma mensagem secreta da Al-Quaeda faz soar as canpainhas de alarme de Washington. Seduzido por uma bela operacional da CIA, o historiador e criptanista português Tomás de Noronha é confrontado em Veneza com uma estranha cifra."
Ainda vou a meio do romance de José Rodrigues dos Santos, mas estou a gostar bastante. Já me tinha agarrado à leitura de "O codex 632", mas este "Fúria Divina" tem outros componentes que me trazem uma dualidade de sentimentos. O primeiro deles é começar a perceber alguns dos contornos do islamismo e de como a intolerância e o extremismo podem ser perigosos. O outro é a lembrança de fatos contemporâneos como a queda das Torres Gémeas, que me faz pensar que não estamos seguros em lado nenhum e que a qualquer momento, um louco qualquer pode tirar-nos mais do que a vida, a liberdade e a segurança que ainda temos. Um livro que nos faz pensar no mundo como ele é.
Entretanto, terminei a leitura de "Fogo". Um livro que recomendo, mas que não me impressionou assim tanto como esperava. Nele o autor faz-nos uma descrição pormenorizada do combate a um incêndio florestal, que dura vários dias e que tem um desfecho quase dramático, envolvendo várias mortes e muita destruição. Se a história está muito real, também deixa muito em aberto no fim.
Ainda vou a meio do romance de José Rodrigues dos Santos, mas estou a gostar bastante. Já me tinha agarrado à leitura de "O codex 632", mas este "Fúria Divina" tem outros componentes que me trazem uma dualidade de sentimentos. O primeiro deles é começar a perceber alguns dos contornos do islamismo e de como a intolerância e o extremismo podem ser perigosos. O outro é a lembrança de fatos contemporâneos como a queda das Torres Gémeas, que me faz pensar que não estamos seguros em lado nenhum e que a qualquer momento, um louco qualquer pode tirar-nos mais do que a vida, a liberdade e a segurança que ainda temos. Um livro que nos faz pensar no mundo como ele é.
Entretanto, terminei a leitura de "Fogo". Um livro que recomendo, mas que não me impressionou assim tanto como esperava. Nele o autor faz-nos uma descrição pormenorizada do combate a um incêndio florestal, que dura vários dias e que tem um desfecho quase dramático, envolvendo várias mortes e muita destruição. Se a história está muito real, também deixa muito em aberto no fim.
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Leituras
Estou a terminar a leitura de "Fogo" e já fui à biblioteca buscar um novo livro. Desta vez vou ler "A fúria divina" de José Rodrigues dos Santos.
Já comecei a ler as primeiras páginas tal era a minha curiosidade e o que li deixou-me para já satisfeita com a escolha que fiz. Estou de férias e, passada a azáfama do Carnaval, estou agora mais livre para vir até aos meus blogues e para pôr as minhas leituras em dia. Ainda tenho de fazer aqui muita coisa e, se ontem o dia foi para o "doiscontigo" hoje é para vir até aqui fazer a devida manutenção.
E ontem, ao deitar, li com o meu filhote " Bebé Koala na Quinta". Ofereceram-lhe o livro no Natal mas eu ainda não tinha tido tempo para me sentar com ele e desfrutar daquelas belas ilustrações e da história terna da pequena Koala. Uma boa escolha porque ele foi capaz de identificar as imagens e de explorar de uma forma ativa o conteúdo do livro. O "cácácá" do patinho, o "ão" e o "mau" do cão e do gato e ainda a sua surpresa quando viu a vaca e alegria estampada no seu olhar. Aprendeu o "muuu" da vaquinha (no outro dia visitámos uma quinta e ele ficou encantado com os animais, em particular com uma vaca preta enorme e com os cavalinhos). É uma pequena coleção de quatro livros que eu vou tentar adquirir para ele e que recomendo.
Já comecei a ler as primeiras páginas tal era a minha curiosidade e o que li deixou-me para já satisfeita com a escolha que fiz. Estou de férias e, passada a azáfama do Carnaval, estou agora mais livre para vir até aos meus blogues e para pôr as minhas leituras em dia. Ainda tenho de fazer aqui muita coisa e, se ontem o dia foi para o "doiscontigo" hoje é para vir até aqui fazer a devida manutenção.
E ontem, ao deitar, li com o meu filhote " Bebé Koala na Quinta". Ofereceram-lhe o livro no Natal mas eu ainda não tinha tido tempo para me sentar com ele e desfrutar daquelas belas ilustrações e da história terna da pequena Koala. Uma boa escolha porque ele foi capaz de identificar as imagens e de explorar de uma forma ativa o conteúdo do livro. O "cácácá" do patinho, o "ão" e o "mau" do cão e do gato e ainda a sua surpresa quando viu a vaca e alegria estampada no seu olhar. Aprendeu o "muuu" da vaquinha (no outro dia visitámos uma quinta e ele ficou encantado com os animais, em particular com uma vaca preta enorme e com os cavalinhos). É uma pequena coleção de quatro livros que eu vou tentar adquirir para ele e que recomendo.
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Olodum!
Um povo que é capaz do melhor do que a música tem. Aqui, em conjunto com Michael Jackson. Espero que gostem!
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
"Fogo"
O livro deste mês pertence à coleção da Readers Digest, Livros condensados.
"Fogo" é o romance de Richard Martin Stern que estou agora a ler.
"Fogo" é o romance de Richard Martin Stern que estou agora a ler.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Para acabar o mês...
Para acabar o mês e como me apetecia uma leitura mais "suave", estou a ler "Ringo, o larápio", de Robert F. Leslie. Uma história cerca da relação de um homem e de um guaxini, de tal forma inteligente que se aproveita do seu amigo humano para levar as suas façanhas a bom termo. Mais uma história da coleção livros condensados.
E a grande notícia - fui seleccionada pelo concurso literário "O retângulo". Viva! Estou muito satisfeita com a notícia, concorri mas não estava à espera de ser seleccionada. Falta-me saber agora mais pormenores!
Falta-me atualizar a tabela das minhas leituras na barra lateral, mas assim que tiver tempo para me dedicar a ela, prometo que o faço. É que já vamos com três livros que têm de ser pontuados e comentados convenientemente! Ando a falhar...
E a grande notícia - fui seleccionada pelo concurso literário "O retângulo". Viva! Estou muito satisfeita com a notícia, concorri mas não estava à espera de ser seleccionada. Falta-me saber agora mais pormenores!
Falta-me atualizar a tabela das minhas leituras na barra lateral, mas assim que tiver tempo para me dedicar a ela, prometo que o faço. É que já vamos com três livros que têm de ser pontuados e comentados convenientemente! Ando a falhar...
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
"A terra pura"
Olá. Da última vez que postei ainda estava a ler "A terra Pura", leitura que já terminei durante a última semana, mas ainda não tinha tido oportunidade de vir aqui comentar.
"A Terra pura" é um romence histórico, baseado na vida de Thomas blake Glover, um escocês que se muda para o Japão em 1859 e que tem um papel determinante no desenvolvimenta da região onde se instala. Neste romance podemos seguir de uma forma especial o caminho percorrido por Glover, um pouco como se seguissemos a sua própria biografia. Ele saiu ainda jovem de Aberdeen, Escócia, para trabalhar no Japão na empresa Jardine Matheson como comprador de chá verde. Logo abriu a sua própria empresa, comprando, secando e exportando chá para o exterior. Depois investiu em tráfico de ópio, e no câmbio e importação de itens diversos. Foi da sua responsabilidade a construção da primeira linha de caminhos de ferro do Japão e a inauguração da primeira locomotiva. Onde obteve o seu maior sucesso, foi de facto quando começou a vender armas, canhões e navios, primeiro para o Shogum (que mandava no Japão naquela época) e depois para os clãs rebeldes, principalmente os Satsuma, Chosu e Tosa, que apoiavam a volta do governo imperial e uma maior abertura do Japão ao ocidente. Como estes clãs eram compostos por samurais e não se misturavam com os estrangeiros, foi o primeiro casamento de Glover com Sono, do clã Satsuma, que acabou ajudando na sua aproximação comercial.
Mas a história não termina aqui. Glover passa por diversas provações, as qauis se aqui contasse tirariam toda a emoção de ler esta história. O final deixa-nos arrepiados.
Por tudo isto, nota 5.
"A Terra pura" é um romence histórico, baseado na vida de Thomas blake Glover, um escocês que se muda para o Japão em 1859 e que tem um papel determinante no desenvolvimenta da região onde se instala. Neste romance podemos seguir de uma forma especial o caminho percorrido por Glover, um pouco como se seguissemos a sua própria biografia. Ele saiu ainda jovem de Aberdeen, Escócia, para trabalhar no Japão na empresa Jardine Matheson como comprador de chá verde. Logo abriu a sua própria empresa, comprando, secando e exportando chá para o exterior. Depois investiu em tráfico de ópio, e no câmbio e importação de itens diversos. Foi da sua responsabilidade a construção da primeira linha de caminhos de ferro do Japão e a inauguração da primeira locomotiva. Onde obteve o seu maior sucesso, foi de facto quando começou a vender armas, canhões e navios, primeiro para o Shogum (que mandava no Japão naquela época) e depois para os clãs rebeldes, principalmente os Satsuma, Chosu e Tosa, que apoiavam a volta do governo imperial e uma maior abertura do Japão ao ocidente. Como estes clãs eram compostos por samurais e não se misturavam com os estrangeiros, foi o primeiro casamento de Glover com Sono, do clã Satsuma, que acabou ajudando na sua aproximação comercial.
Mas a história não termina aqui. Glover passa por diversas provações, as qauis se aqui contasse tirariam toda a emoção de ler esta história. O final deixa-nos arrepiados.
Por tudo isto, nota 5.
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
"A terra pura"
É uma obra de Alan Spence. Um livro de leitura compulsiva.
É um romance absorvente onde dois mundos distantes e antagónicos se cruzam - o Oriente e o Ocidente - através do protagonista Thomas Glover que em 1858 deixa a sua terra natal para ir trabalhar para Nagasáqui. Numa sociedade feudal, fechada a qualquer contato com o exterior, Glover consegue adaptar-se e começa rapidamente a destacar-se e a prosperar.
"Um retrato colorido, sugestivo e melancólico de um colosso vitoriano."
É um romance absorvente onde dois mundos distantes e antagónicos se cruzam - o Oriente e o Ocidente - através do protagonista Thomas Glover que em 1858 deixa a sua terra natal para ir trabalhar para Nagasáqui. Numa sociedade feudal, fechada a qualquer contato com o exterior, Glover consegue adaptar-se e começa rapidamente a destacar-se e a prosperar.
"Um retrato colorido, sugestivo e melancólico de um colosso vitoriano."
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
"Os filhos do Paraíso"
Terminei a leitura de "Os filhos do Paraíso" de Ken Follett. Um livro que recomendo, que me prendeu nas suas páginas (com muita pena minha, tive poucos momentos livres para me embrenhar afincadamente nas suas páginas, senão teria terminado a sua leitura muito mais cedo) desde o primeiro momento.
Um livro nota 4! Quase a bater no 5, definitivamente.
Um livro nota 4! Quase a bater no 5, definitivamente.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
"Os filhos do Paraíso"
De Ken Follett.
Quando Jonh Tautin, um controverso locutor de rádio, divulga a ameaça de um sismo provocado por um grupo terrorista, quase ninguém leva a notícia a sério. Em todo o caso, as autoridades da California preferem jogar pelo seguro e Judy Maddox, jovem e brilhante agente do FBI, é encarregada de investigar o caso.
Comecei ontem à noite a ler "Os filhos do Paraíso". Só pelo Prólogo, começou logo a despontar em mim uma pontinha de interesse. Senão vejam esta passagem:
"Agora o céu está escuro com nuvens cor de ferro, e um vento frio varre as roupas das pessoas, mas elas continuam a andar pelas vinhas, a baixar-se e a levantar-se, a sorrir umas para as outras e a conversar em vozes baixas, normais. Ele é o único que consegue vislumbrar o perigo, e apercebe-se de que deve pegar numa, duas ou mesmo três crianças e salvá-las do afogamento."
Ken Follett prima pela forma como usa a linguagem para nos levar logo diretamente para o meio da história, sentindo já o frio da água a subir e o coração a bater mais rápido enquanto leio cada linha. Reli o Prólogo e depois segui em frente.
Quando Jonh Tautin, um controverso locutor de rádio, divulga a ameaça de um sismo provocado por um grupo terrorista, quase ninguém leva a notícia a sério. Em todo o caso, as autoridades da California preferem jogar pelo seguro e Judy Maddox, jovem e brilhante agente do FBI, é encarregada de investigar o caso.
Comecei ontem à noite a ler "Os filhos do Paraíso". Só pelo Prólogo, começou logo a despontar em mim uma pontinha de interesse. Senão vejam esta passagem:
"Agora o céu está escuro com nuvens cor de ferro, e um vento frio varre as roupas das pessoas, mas elas continuam a andar pelas vinhas, a baixar-se e a levantar-se, a sorrir umas para as outras e a conversar em vozes baixas, normais. Ele é o único que consegue vislumbrar o perigo, e apercebe-se de que deve pegar numa, duas ou mesmo três crianças e salvá-las do afogamento."
Ken Follett prima pela forma como usa a linguagem para nos levar logo diretamente para o meio da história, sentindo já o frio da água a subir e o coração a bater mais rápido enquanto leio cada linha. Reli o Prólogo e depois segui em frente.
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domingo, 1 de janeiro de 2012
Feliz ano novo!
Olá queridos leitores e amigos que por aqui passam.
Primeiro quero-vos desejar um ótimo 2012, ou pelo menos, um bocadinho melhor que o ano que terminou. Esqueçamos as coisas tristes e passadas e aprendamos com os nossos erros. Que o novo ano se encha de coisas boas, momentos felizes e muitas alegrias.
Aqui pelo blogue vou continuar a publicar as minhas opiniões para que possam seguir as minhas leituras.
E como não podia deixar de ser, hoje aqui fica mais um livro que comecei a ler:
De Maria Nalú, "Pensamentos de Paulo Coelho". Uma coletânea de pensamentos do autor, condensados por Maria Nalú que engloba frases de livros como "Brida" ou "O alquimista".
Aqui fica um desses pensamentos:
Amor:
"Ninguém pode possuir um nascer do Sol. Ninguém pode possuir uma tarde com a chuva batendo na vidraça, ou a serenidade que uma criança dormindo espalha ao seu redor, ou o momento mágico das ondas quebrando nas rochas. Ninguém pode possuir o que existe de mais belo na Terra - mas podemos conhecer e amar."
Primeiro quero-vos desejar um ótimo 2012, ou pelo menos, um bocadinho melhor que o ano que terminou. Esqueçamos as coisas tristes e passadas e aprendamos com os nossos erros. Que o novo ano se encha de coisas boas, momentos felizes e muitas alegrias.
Aqui pelo blogue vou continuar a publicar as minhas opiniões para que possam seguir as minhas leituras.
E como não podia deixar de ser, hoje aqui fica mais um livro que comecei a ler:
De Maria Nalú, "Pensamentos de Paulo Coelho". Uma coletânea de pensamentos do autor, condensados por Maria Nalú que engloba frases de livros como "Brida" ou "O alquimista".
Aqui fica um desses pensamentos:
Amor:
"Ninguém pode possuir um nascer do Sol. Ninguém pode possuir uma tarde com a chuva batendo na vidraça, ou a serenidade que uma criança dormindo espalha ao seu redor, ou o momento mágico das ondas quebrando nas rochas. Ninguém pode possuir o que existe de mais belo na Terra - mas podemos conhecer e amar."
Paulo Coelho
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