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Adoro receber miminhos. Se me escrever, eu vou publicar os seu textos e comentários, com todo o carinho, pois este é um local de partilha.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O conto Infantil


Olá a todos, sejam muito bem vindos.
Tenho uma paixão imensa pelos Contos Infantis, principalmente os mais tradicionais, popularmente contados, transmitidos pela oralidade do povo. A esses se juntam as cantilenas, lenga-lengas e provérbios, fábulas, lendas e adivinhas, tanto e tão rico material para levar ao entusiasmo pela leitura.

Os livros servem para tocar, folhear, desfolhar, ler, brincar, cheirar (hum, tão bom o cheiro de um livro acabado de comprar...), é um objecto pessoal, de pertença, mas também de partilha. Não é apenas um livro.


Hoje em dia, existem dúzias de livros que gostaria de possuir pelas suas ilustrações e pelas histórias que contam. Num livro infantil, as ilustrações são muito importantes na medida em que fazem a criança ver a narrativa com outros olhos, permitindo-lhe "ler" a história à sua própria maneira mesmo sem saber juntar as letras.

http://www.doiscontigo.blogspot.com/
Como educadora, considero de extrema importância ler livros e contar histórias. Inventar nunca está fora de questão, bem como deixar as ideias das próprias crianças fluir e serem elas a contar as suas histórias.

Os contos de fadas permitem à criança sonhar, mas também são uma forma de transmitir sentimentos e estados de espírito: medos, sonhos, receios, paixões, emoções...

Não concordam?

A Fábula


A fábula é um género narrativo que se diz ter surgido no Oriente, mas foi particularmente desenvolvido por um escravo chamado Esopo, que viveu no século 6º. a.C., na Grécia antiga.
Esopo inventava histórias em que os animais eram os personagens. Muitos autores e estudiosos dizem que o próprio Esopo é também ele uma personagem inventada.

Por meio dos diálogos entre os bichos e das situações que os envolviam, ele procurava transmitir sabedoria de caráter moral ao homem. Assim, os animais, nas fábulas, tornam-se exemplos para o ser humano. Cada bicho simboliza algum aspecto ou qualidade do homem como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho, etc.
É uma narrativa inverossímil, com fundo didático.
Quando os personagens são seres inanimados, objectos, a fábula recebe o nome de apólogo. A temática é variada e contempla tópicos como a vitória da fraqueza sobre a força, da bondade sobre a astúcia e a derrota de preguiçosos.

La Fontaine foi outro grande fabulista, imprimindo à fábula grande refinamento.
George Orwell, com a sua Revolução dos Bichos (Animal Farm), compôs uma fábula (embora num sentido mais amplo e de sátira política).

As literaturas portuguesa e brasileira também cultivaram o gênero com Sá de Miranda, Diogo Bernardes, Manoel de Melo, Bocage, Monteiro Lobato e outros.

Resumindo: As fabulas são narrativas curtas, em que os personagens são animais e que no final mostra sempre uma lição de moral!

In.: Wikipédia

A lebre e a Tartaruga

Um dia a Lebre encontrou a Tartaruga e ridicularizou o seu passo lento e miudinho.
- Muito bem - respondeu a Tartaruga sorrindo. – Apesar de seres tão veloz como o vento, vou ganhar-te numa corrida.
A Lebre, pensando que tal era impossível, aceitou o desafio. Resolveram entre elas que a raposa escolheria o percurso e seria o árbitro da corrida. No dia combinado, encontraram-se e partiram juntas.
A Tartaruga começou a andar no seu passo lento e miudinho, nunca parando pelo caminho, direita até à meta.
A Lebre largou veloz, mas algum tempo depois deitou-se à beira do caminho e adormeceu. Quando acordou, recomeçou a correr o mais rapidamente que pode. Mas já era tarde... Quando chegou à meta, verificou que a Tartaruga tinha ganho a aposta e que já estava a descansar confortavelmente.

Moral da história: Devagar mas com persistência completas todas as tarefas.

Bons livros!

Este Blogue não se baseia apenas na literatura infantil - embora ela tenha aqui um destaque superior - mas também noutras leituras... as minhas.
Este mês, a minha escolha recaiu sobre:

"Os Pilares da Terra", de Ken Follett.


Nos últimos meses tenho lido vários livros e cada um tem, à sua maneira, sido um degrau que tenho ultrapassado. Sempre gostei de ler, mas aqueles "calhamaços" são os que mais me cativam. É que se tornam um desafio, sabem? Nunca sei quando o vou terminar, se vou ler seguido, ou interromper... mas sei que vou ter toda a atenção ao ler.
Um dia talvez releia... ou não. Mas gosto particularmente de ter livros em casa, sabê-los meus. E este é mais um título que acrescentei à minha coleção. E fica desde já a vontade de procurar o segundo volume, para saber a continuação da história. Não conhecia Ken Follett, mas fiquei fã assim que comecei a ler este livro. O verão e os turnos à noite nos bombeiros, permitem-me o luxo de ter tempo para mim e para ler. Pode parecer um pouco controverso, mas é a verdade. E sabe bem, ler noite dentro, ou pela manhã cedinho, antes de regressar ao trabalho. Momentos...

A águia e a Gralha

A Águia e a Gralha


Uma Águia, saindo do seu ninho no alto de um penhasco, capturou uma ovelha e a levou presa às suas fortes garras.
Uma Gralha, que testemunhara a tudo, tomada de inveja, decidiu que poderia fazer a mesma coisa.
Ela então voou para alto e tomou impulso, e com grande velocidade, atirou-se sobre uma ovelha, com a intenção de também carregá-la presa às suas garras.
Ocorre que estas acabaram por ficar embaraçadas no espesso manto de lã da Ovelha, e isso a impediu inclusive de soltar-se, embora o tentasse com todas as suas forças.
O Pastor das ovelhas, vendo o que estava acontecendo, capturou-a. Feito isso, cortou suas penas, de modo que não pudesse mais voar. À noite a levou para casa, e entregou como brinquedo para seus filhos.
“Que pássaro engraçado é esse?”, perguntou um deles.
“Ele é uma Gralha meus filhos. Mas se você lhe perguntar, ele dirá que é uma Águia.”

Autor: Esopo
Moral da História: Não devemos permitir que a ambição nos conduza para além dos nossos limites.


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Miúdos e graúdos - livros e não só!

Primeiro, os miúdos. Ou para graúdos que ainda se lembram do tempo em que eram miúdos...

Quem não se lembra?
Mas afinal o que é desse jardim, de que era feito?

Eu acho que era de doces, casas de pudim e nuvens de algodão doce.

Hum, que delícia de jardim...


E agora para os mais crescidos aqui deixo algumas sugestões de leitura!
Li, em Abril deste ano, "A Luz" de Stephen King.
Um volume da coleção Biblioteca Sábado. Para quem aprecia obras de grandes autores, a revista Sábado oferece, a preços bastante acessíveis, diversos títulos.
A história fala-nos de Jack Torrance. Jack vê-se forçado a aceitar um trabalho como zelador de Inverno do Overlook, um enorme hotel nas montanhas do Colorado, um lugar que fica absolutamente isolado pela neve entre os meses de Novembro e Março. Embora a vida nessas condições de isolamento não pareça fácil, para Jack é uma oportunidade perfeita para reconquistar a sua mulher Wendy e o seu filho Danny - e para retomar o seu trabalho de escritor. Mas esta família não está exactamente sozinha no Overlook.
Os terríveis acontecimentos que sucederam no hotel no passado vão-se assenhorando lentamente do presente dos seus novos ocupantes até os levar a uma situação aterradora, da qual talvez nenhum deles possa escapar...

Ainda em Abril, li também...
"Herzog", de Saul Bellow.








E em Maio, li:
"As noites das mil e uma noites", de Naguib Mahfouz. Parecia um livro que não me ia surpreender, mas afinal as mil e uma noites são outras... noites que são histórias.











Em Junho, estive também a ler, da mesma coleção, "O plano infinito" de Isabel Allende.

Este livro conta-nos a história de Gregory Reeves, um gringo que cresce numa comunidade de hispanos na Califórnia e sente na pele o que é viver num bairro em que todos têm uma determinada côr de pele que não é a sua.

O livro está dividido em três partes, cada uma correspondente a uma fase da vida de Gregory. Retrata a sociedade americana desde os anos 60 até à actualidade, apontando alguns dos problemas vividos em determinadas épocas (como a guerra do Vietname) e que, em alguns casos ainda são bastante actuais como o racismo e a droga, entre outros.

Mas toda a narrativa tem como ponto de partida este "Plano Infinito", uma teoria, quase uma religião defendida e difundida pelo pai de Gregory, segundo o qual nada acontece por acaso, tudo tem um propósito e temos de estar preparados para todas as eventualidades.
 
E depois...
 
"Terra de Neve", de Yasumari Kawabata. Uma história de amor, que nos prende do princípio ao fim, pois a plenitude da neve, não transmite a calma aparente das vidas que se cruzam nesta história, que retrata a realidade de uma parte singular da cultura Japonesa - as gueixas - e as suas tradições.





Em Julho, a aventura literária continuou com "A outra rainha", de Phillipa Gregory.
Maria Stuart, Rainha dos Escoceses, está em prisão domiciliária em casa de Bess de Hardwick, recém-casada com o Conde de Shrewsbury, mas continua a lutar para recuperar o seu reino.

domingo, 2 de agosto de 2009

Aladino

Aladino




Numa cidade, vivia Aladino e a sua mãe. Eles eram muito pobres.
Um dia, aproximou-se dele um homem que o chamou. Tinha jeitos
de ser nobre. Disse que era seu tio e ofereceu-lhe um anel.

Pediu que o
acompanhasse e,
como se de uma ordem se tratasse, Aladino obedeceu. De
repente, o solo abriu-se e Aladino viu uma pedra com uma argola amarela como o
ouro e o homem disse a Aladino:
- Levanta-a que é um tesouro.

Aladino obedeceu ao homem, que era um mago.
Ao levantar a pedra, uma cova abriu-se a seus pés.
- Desce e verás um tesouro monumental. - disse-lhe o mago.

Aladino desceu e viu riquezas fantásticas: moedas de ouro, pérolas
diamantes... mas depressa o mago gritou:


Graças ao génio, Aladino apresentou-se no palácio do sultão num coche de ouro,
carregado de riquezas para a princesa.
O Sultão, ao ver que
Aladino era bom,
jovem e rico, concedeu-lhe a mão de sua filha, herdeira do trono. E casaram-se.
Um dia, o malvado do mago apareceu-lhe disfarçado de mercador e trocou a
lâmpada mágica por outra que não tinha poder mágico.
O mago, na posse da
lâmpada mágica esfregou-a e pediu ao génio que lhe levasse o palácio e a
princesa para um país longínquo e desconhecido.
E assim aconteceu.
Quando Aladino se apercebeu do que lhe tinha acontecido, lembrou-se que
ainda tinha o anel e portanto um geniozinho.
- Traz-me a minha querida esposa, a lâmpada mágica, o meu palácio e envia esse mago maldito para um lugar de onde nunca mais possa voltar.
Dito e

Aladino e a esposa, viveram muitos anos e foram muito felizes.


Vitória, vitória... acabou-se a história!
- Traz-me imediatamente essa lâmpada.
Aladino pegou na lâmpada e ficou emudecido, contemplando-a
maravilhado. E por essa razão, o mago enfureceu-se e deu-lhe um castigo:
fechou-o na cova.
Aladino pediu socorro e ao rodar o tal anel, que o homem
lhe oferecera, apareceu-lhe um génio, que lhe perguntou amavelmente:
- Que desejas meu amo?
- Quero sair daqui, ter um palácio para mim e muitas riquezas para dar à minha mãe.
Desde
então, Aladino tinha tudo o que
pedia.Um dia apaixonou-se pela filha do sultão que era muito bonita.
feito. Com o poder do anel, pôs o mago bem distante.A partir daí, a sua mãe nunca mais o deixou.