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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Últimas da Bebeteca

No dia 28 de Abril, à tarde, fui com o meu piratinha à bebeteca do Seixal, a um atelier de Música para bebés, o primeiro do Martim.
Correu muito bem, eles eram muito simpáticos e cativaram logos os bebés com o seu tom de voz calmo e as melodias suaves e simples, a sonoridade de vários instrumentos e as canções e danças novas que aprendemos. Durante aquela hora, despertaram os sentidos dos bebés presentes e até as mães se soltaram e cantaram com eles em coro, com direito a cantiga de embalar e muitos miminhos. Eu adorei e o Martim estava encantado e portou-se muito bem.

Comos gostámos da primeira experiência, no sábado passado, repetimos a dose: desta vez o tema eram as lengalengas. A Educadora Carmo animou mães, pais e bebés. Os papás da Matilde ensinaram uma canção aos outros pais. Os bebés jogaram ao som da cantilena infantil "Fui ao Jardim da Celeste...", receberam flores de papel e colaram-nas em papel de cenário. Depois desenharam a relva e carimbaram muitos caracóis! O Martim interagiu com as outras crianças e participou nas atividades propostas, portou-se muito bem o meu pequenino.



Eu...

...ando (quase) desaparecida. Estive aqui: http://workshop-bmseixal.blogspot.pt/

Leio "Toxina" de Robin Cook.
Estou a pensar ler "Volta ao mundo em oitenta dias" de Júlio Verne.
Fui com o meu filho à atividade "Lengalengas" da Bebeca do seixal, com a Educadora Carmo.
Estou quase a entrar de férias.

terça-feira, 15 de maio de 2012

"Fim de tarde em Mossul"

Da última vez que fui à biblioteca escolhi um livro que até aqui nada me dizia. Agarrei-o simplesmente por um motivo: falava da guerra do Iraque (e como tinha estado à pouco tempo a ler "A fúria Divina" quis ter uma perspetiva diferente de alguns fatos narrados por José Rodrigues dos Santos. Lynne O'Donnell, é jornalista e isso foi outro dos fatores que me levou a escolher este livro. Um relato de histórias de guerra. Não era o livro que eu esperava que fosse: estão cá os testemunhos reais, a crueza das palavras, os sons da guerra que quase ecoam nos nossos ouvidos enquanto lemos, mas por trás da aparente simplicidade de uma grande jornalista, está também a capacidade de nos envolver numa história de uma grande escritora. Um livro que me surpreendeu bastante. Que demorei a ler. Peca apenas um pouco (mas sei que isso era necessário) pela exaustiva descrição dos fatos políticos, económicos e sociais que envolvem a guerra do Iraque, desde a Guera do Golfo, os atentados a Nova Iorque em 2001 e a queda do Regime de Saddam.

Lynne O’Donnell encontrou-se entre os primeiros jornalistas ocidentais a entrar na cidade iraquiana de Mossul após a sua tomada pelas forças da coligação, em Abril de 2003. No cenário de destruição e anarquia que se seguiu, quis o destino que Lynne fosse apresentada a um médico iraquiano, a sua mulher Pauline (pseudónimo) e Margaret, a amiga desta, as duas de nacionalidade britânica há trinta anos a residirem em Mossul. Conheceram os seus maridos em Inglaterra e mudaram-se em 1970 para o Iraque, onde assistiram à guerra com o Irão, à invasão do Kuwait e ao embargo internacional. Recordam os primeiros tempos com saudade onde se vivia alguma liberdade antes de Saddam Hussein impôr regras e hábitos rígidos como a obrigatoriedade do uso do véu, a proibição de se banharem no rio, de dançarem, o racionamento da comida, a discriminação ocidental e o clima constante de guerra.
Um testemunho extraordinário e emotivo da vida no Iraque a partir do olhar ocidental.Pauline e Margaret, duas inglesas, casadas com iraquianos, a viver no Iraque desde finais da década de 70. Através da perspectiva única de ambas, este livro percorre as três últimas décadas de um território berço de inúmeras civilizações, com um olhar isento, rigoroso e humano. Um testemunho actual a que é impossível ficar indiferente.

Neste livro vêem-se pessoas de carne e osso, com as suas peripécias familiares, os seus medos, as dificuldades por que passam. Algo único, intenso mas ao mesmo tempo de uma simplicidade surpreendente, longe das notícias dos jornais e das imagens trágicas que entram pelos ecrans dos televisores. Lynne consegue levar-nos pelos caminhos minados e pelas barreiras e postos de estrada, pelos vendedores de combustível de beira de estrada, conduzindo-nos até ao coração do Iraque.