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Adoro receber miminhos. Se me escrever, eu vou publicar os seu textos e comentários, com todo o carinho, pois este é um local de partilha.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Feliz 2010 com boas leituras!

Olá amigos!
2009 despede-se com o seu ar frio e cansado, velho ano que tantas coisas nos trouxe... umas boas e outras menos boas. Mas no fundo, no fundo, todas elas importantes.




Para o ano que se avizinha, quero desejar:

- Paz.. no coração, no espírito, na alma!
- Saúde... para esbanjar, dar, oferecer!
- Alegria... de viver, de acorcar de manhã, de viver!
- Emoção... no trabalho, no amor, na família!
- Diversão... todos os dias e a todas as horas!
- Mil sorrisos... todos os dias, nas coisas boas e para alegrar e vencer as más!
- Paixão... pelo mundo que nos rodeia, pela vida, pelas crianças, pelas pequenas flores!
E muitas leituras! Boas leituras! Bons livros!

Os meus desejos, são principalmente que a vida sorria a todos vocês e que se encham de tenacidade para vencer as agruras que possam surgir. Cabe a cada um de nós fazer deste, um ano melhor!

Beijos!

sábado, 12 de dezembro de 2009

Algumas ideias para ir com os mais novos

Seixal

Dia 13, Domingo às 16 horas, os mais pequeninos poderão assistir a "Sherazade, a contadora de histórias" trazida a cena pela Companhia Reflexo.
O espectáculo tem a duração de cerca de 1 hora e decorre no Cinema de S. Vicente em Paio Pires. Reservas para a Animateatro, pelo: 212254184

No próximo fim-de-semana, dia 19, das 17h às 18 horas, realiza-se na Bedeteca da Biblioteca do Seixal, o ateliê de Jogos de Descoberta. Uma actividade de estímulo ao reconhecimento e memorização, destinada a bebés dos 18 aos 24 meses. Necessária marcação prévia.
No mesmo dia e também a 22 e 23, às 16h30, decorre na Ludoteca, o ateliê Prendinhas de Natal, para crianças dos 4 aos 12 anos. Com marcação prévia.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Provérbios

Os Provérbios são conhecidos também por ditados ou máximas - são conselhos e ensinamentos ditos de forma simples e reduzida e baseados numa longa experiência. Eles são a verdadeira voz do povo e dos seus conhecimentos. Os mais velhos costumam usá-los bastante no seu dia-a-dia e com eles aprendemos muitas coisas.

Ficaram célebres os 3000 provérbios de Salomão, Rei de Israel. Mas muitos dos provérbios hoje conhecidos não se sabe quem são os seus autores. Passaram de gerações em gerações e atravessaram fronteiras. Muitos deles, para melhor se fixarem, são em rima.


Tradicionais:

"A boda e a baptizado não vás sem ser convidado."

"A cadela, com pressa, pariu os cachorros cegos."

"A campo fraco, Lavrador forte."

"A casamento e baptizado, não vás sem ser convidado."

"A cavalo dado não se olha o dente."

"A chuva e o frio, metem a Lebre a caminho."

"A conselho amigo, não feches o postigo."

"A justiça tarda mas não falha."
"A Laranja, de manhã é Ouro, de tarde é Prata, e à noite mata."

"Pagar e morrer, é a última coisa a fazer."
"Panela velha faz boa sopa."
"Para baixo todos os Santos ajudam."
"Para bom entendedor, meia palavra basta."

"Para dar e para ter, muito rico é preciso ser."

"Para ensinar, é preciso aprender."

"Para grandes males, grandes remédios."

Adoro esta música!

Bom fim de semana e boas leituras!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Charles Dickens

Nome: Charles Dickens
Nascimento: 7 de Fevereiro de 1812 em Portsmouth (Inglaterra)
Falecimento: 9 de Junho de 1870 em Gadshill Place

Biografia


Charles John Huffam Dickens, que também adoptou o pseudónimo Boz no início da sua actividade literária, foi o mais popular dos romancistas ingleses da era vitoriana.

Do mesmo autor:

- Oliver Twist
- Hard Times
- A tale of two cities

Contos de Natal

O Cavalinho de pau do Menino Jesus e outros contos de Natal de Manuel António Pina; ilustração de Inês Do Carmo
Colecção: OFICINA DOS SONHOS - AUTORES PORTUGUESES

Um conto de Natal

Na véspera de Natal, três fantasmas visitam um velho que não acredita no espírito natalicio. Versão animada do clássico de Charles Dickens.

Título Original: A Christmas Carol
Intérpretes: Jim Carrey, Gary Oldman, Robin Wright Penn, Colin Firth, Cary Elwes
Realização: Robert Zemeckis
Distribuido em Portugal por: ZON Lusomundo
Género: Animação, Fantasia
Ficha Técnica: Duração: 1h36mins
Origem: EUA
Site Oficial: Internacional
Salas de Cinemas e Horários de exibição: Google
 

domingo, 22 de novembro de 2009

Livros especiais

Aproximar a leitura de pessoas com necessidades educativas especiais é o principal objectivo da colecção MAKAKINHOS, criada pela KALANDRAKA em colaboração com a associação galega BATA (Baión Asociación de Tratamiento del Autismo).

Os profissionais dedicados à educação especial exigem material de apoio que permita tornar a leitura mais acessível a crianças com problemas do desenvolvimento. Esta iniciativa tenta aproximar e estimular o caminho da leitura a todas elas, contribuindo para romper com as barreiras na comunicação e tornando mais compreensível o mundo da fantasia a muitos meninos e meninas. Os destinatários destes livros são pessoas com necessidades específicas: atraso global do desenvolvimento, perturbações específicas da linguagem (PEL), paralisia cerebral (PC), perturbações do espectro do autismo, dificuldades de aprendizagem, ou seja, utilizadores ou potenciais utilizadores da Comunicação Aumentativa. A leitura apoia-se, para além do texto e da ilustração, num sistema gráfico de comunicação utilizado internacionalmente – SPC – Símbolos Pictográficos de Comunicação (Mayer-Johnson). Este sistema baseia-se em imagens (pictogramas) muito simples, acompanhadas da palavra escrita, referente ao seu significado.



O patinho feio

Adaptação: BATA
Ana Sande
Tradução: Margarida Nunes da Ponte e Anabela Caiado

Era Verão. Na quinta, a pata aquecia os seus ovos.
A pata esperou, esperou e esperou, os ovos
partiram-se e saíram uns patinhos muito bonitos. Havia um ovo que não se partia. Era o maior!





40 pág. 22 x 22 cm
ISBN 978-989-8205-23-0
Preço: 12 Euros


Outro livro da mesma colecção:




No site a visitar:

http://www.kalandraka.pt/

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O traje novo do Rei

Dia 21 de Novembro, Sábado, às 11h em Sesimbra, uma história de Xosé Ballesteros; com ilustrações de João Caetano.



Hora do Conto
O Traje Novo do Rei
Esta é uma história reescrita a partir de um dos mais célebres contos de Hans Christian Andersen. Conta-se, neste conto renovado, a famosa história de um rei vaidoso que apenas vive para exibir as suas roupas. Deixando-se enganar por dois trapaceiros e cego com o seu desejo de ostentação, o monarca acaba por desfilar nu. E, nem mesmo ouvindo a voz inocente de uma criança que não teme a revelação da verdade, leva o rei a assumir que foi enganado.



•Destinatários: pais e crianças

•Local: Sala do Conto, Biblioteca Municipal de Sesimbra

Sou especial porque sou eu!

Animação Infanto-juvenil - amanhã, na hora do conto (15h) em Sesimbra, no pólo de Leitura da Biblioteca da Quinta do Conde, uma história para filhos e pais. A não perder.


Hora do Conto
Sou Especial Porque Sou Eu!

de Ann Meek; com ilustrações de Sarah Massini

Esta é uma belíssima história sobre um menino que transforma a rejeição em triunfo, com a ajuda da sua imaginação e de uma mãe fantástica!

Porque os mais velhos também lêem...

...ou deveriam.

Ler é uma das minhas paixões. Sou capaz de passar horas de volta de um livro e adoro escrever nos livros, sublinhá-los. Não que a minha intenção seja estragá-los, mas aquelas marcas são parte de mim, do meu estado de espírito quando os leio, onde os leio, em que data, o que fazia na altura.


Hoje terminei de ler "Juntos ao Luar" de Nicholas Sparks. É um livro que nos fala de autismo, do síndrome de Asperger, da guerra, de morte, mas principalmente do verdadeiro amor. Daquele em que o que interessa é fazer-mos o outro feliz mesmo que com isso nos façamos sofrer a nós mesmos.

"No entanto, mais importante que tudo, descobri que, quando o meu pai era novo, eram raros os médicos capazes de compreender sequer as características ou os sintomas da doença e que se algum problema houvesse, os pais dele nunca teriam descoberto." (SPARKS, N.,"Juntos ao Luar", p.126)

 
E agora vou começar a ler...

"Tim", de Colleen McCullough.
A história passasse num bairro calmo de Sydney, na Austrália, onde um grupo de operários trabalham na casa ao lado da de Mary Horton, uma mulher madura e solteira, cuja vida tem sido basicamente dedicada ao trabalho.

Quando o seu olhar encontra Tim Melville, entre os operários, começa a apaixonar-se, mesmo que ao início nem se aperceba de tal sentimento e da sua força. Tim é um jovem de perturbadora beleza e sorriso resplandescente, que padece de uma deficiência mental. Mary pede-lhe que se encarregue do seu jardim e acaba por desenvolver uma profunda amizade com o jovem adónis. Uma relação que modificará ambos, já que a luz interior dele acabará por regenerar a sua vida, e a sua sabedoria despertará nele um desejo de melhoria pessoal.

Pelas primeiras páginas, agrada-me.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sexta-feira 13

Olá

Hoje é dia 13, Sexta-feira. Está uma noite magnífica - pelo menos para mim, que adoro o Inverno - com vento moderado.

Será que esta é uma noite de Azar? O que é isso da Sexta treze?
Andei a pesquisar e descobri algumas coisas engraçadas! Em Montalegre, por exemplo...

Desde 2002 que a Câmara de Montalegre organiza as 'Noites das bruxas', que de realizam em todas as 'sextas-feiras 13' e já fazem parte integrante do calendário cultural do Barroso.
Depois das enchentes de Fevereiro e Março é esperada nova romaria nesta sexta-feira, até porque em 2010 só existe uma, agendada para Agosto.
A grande novidade da próxima edição é que os actores que encarnam os seres do outro mundo, como as bruxas, duendes e demónios que vão assombrar a vila, são crianças e adultos do concelho, que participam nas 'Oficinas de actor' promovidas pelo Centro de Estudos do Barroso, Teatro e Tradições (CEBTT). O CEBTT resulta de uma parceria entre a Câmara de Montalegre e o Centro de Criatividade da Póvoa de Lanhoso. Matilde, Nuno e Pedro são três das 175 crianças do primeiro ciclo das escolas de Montalegre que estão a ter aulas de teatro duas vezes por semana com actores profissionais do Centro de Criatividade da Póvoa de Lanhoso.
'Nós vamos ser os duendes, as bruxas são os maiores. Vamos ter que andar a correr atrás das bruxas e quando lá chegarmos elas dão-nos uma sapatada nas costas. Devagarinho para não nos magoarem e depois vamos para o castigo', explicou à Agência Lusa a pequena Matilde.

Aqui, no Barroso, e ao contrário de outras zonas do país, as crianças não têm medo das bruxas. Estas fazem parte do seu imaginário infantil mas não desempenham o papel de más nas suas histórias. A actriz Isabel Pinto classifica a sua experiência no Barroso como 'muito interessante'. 'São crianças muito especiais, que possuem um imaginário muito especial, com ritmo e necessidades de concentração, consciência corporal e espacial muito específicas, que nós tentamos trabalhar com a oficina de teatro', salientou.(...) Sofia Dias, animadora da câmara, referiu que o objectivo do projecto nas escolas 'é valorizar o desenvolvimento da criança, não formar actores e formar novos espectadores e novos públicos'.(...)
Até Janeiro, será preparado um novo espectáculo que contará com a participação de actores profissionais e amadores da região.
 
Se alguém por lá passou, venha contar a experiência!
 
 
 O 13 e a Sexta-feira:
 
O número 13 é considerado de má sorte, irregular e sinal de infortúnio. Na numerologia o número 12 é considerado como completo. Existem por exemplo: 12 meses no ano, 12 apóstolos de Jesus ou 12 signos do zodíaco. 
 
 Outros exemplos: dizem que foi numa sexta-feira que Jesus foi crucificado.
 
Porquê o Azar?

Esta superstição pode ter tido origem no dia 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França; os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia.
Outra possibilidade para esta crença está no fato de que Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira 13, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário hebraico.
Recorde-se ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Iscariotes, morreram em seguida, por mortes trágicas, Jesus por crucificação e Judas provavelmente por suicídio.
Além da justificativa cristã, antes disso existem duas outras versões que provêm da mitologia nórdica que explicam a superstição. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça. Há também quem acredite que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça, simplesmente porque os conjuntos de mesa são constituídos, regra geral, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos.

Adaptado de: http://www.estranhomasverdade.com/forum/index.php?topic=12680.0

Elsa Filipe

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Rua Sésamo

“O Sol nasceu.
Como está lindo o céu.
Cá vou eu, vem tu daí também.
Aprender como se vai até à Rua Sésamo”

Lembram-se? Passava horas a ver isto.

A Rua Sésamo, baseada num programa infantil da televisão americana “Sesame Street”, começou a ser emitida em Portugal apenas em 1989, tendo estreado nos Estados Unidos a 10 de Novembro de 1969.

Com várias personagens que nos ficam na memória, a Rua Sésamo era um programa educacional que ensinava os mais pequenos de forma divertida, um desses exemplos é a canção do alfabeto em que duas personagens se juntam para animadamente cantar as letras do alfabeto. Para além das alusões aos números, às cores, às formas e até o apelo à tolerância étnica.

Em Portugal, a Rua Sésamo já não é emitida há vários anos na televisão. Mas, nos Estados Unidos este dia é celebrado com o início de uma nova temporada, contando até com a presença da primeira-dama, Michelle Obama. Afinal o dia de hoje é considerado o dia da Rua Sésamo.





Esta é a revista. Tinha muitas actividades engraçadas para fazermos. Eu gostava de pegar na tesoura e recortar as imagens.

Eu ainda sou do tempo...

Alguém se lembra destas músicas?
Que bons momentos!









quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Aqui fica mais um miminho...

Esta é para os mais pequeninos, constipadinhos, ou em casa de quarentena com a Gripe A. Beijinhos a todos!


Projecto Bruxa Filó - 3

A mala foi elaborada pelas crianças que deram muitas ideias e escolheram as cores mais belas; o caderno está preparado para receber as histórias e desenhos das crianças e elas estão ansiosas por levar a nova amiga para casa.
Em conversa de grande grupo escolha em conjunto com as crianças um menino ou menina para levar a Filó para casa.

O ideal será tentar falar previamente e com a família que vai levar a mala com a Bruxa para casa de forma a que percebam bem o que se pretende. Explique a importância do Projecto para o menino em causa e para o grupo. Indique o que se espera que a Família registe, como por exemplo:

- onde a criança nasceu (onde fica o lugar, coisas interessantes, bandeira, simbologia...)
- onde nasceu o pai e a mãe, os avós, os tios...
- o que gosta mais, o que menos gosta, como acorda de manhã...

Dê ideias variadas para que cada Família possa dispor os elementos que quiser à sua maneira: desenhos, colagens, fotografias, entre outras.
A avó pode escrever aquela receita do bolo de chocolate; o pai pode por uma foto sua no quartel de bombeiros e a irmã mais nova pode fazer a impressão da sua mãozinha.

A criança que se envolve neste tipo de actividades, desenvolve a sua criatividade e irá ter prazer quando trouxer o caderno e a Bruxa Filó de volta à sala e partilhar com os colegas os momentos que passou. As aprendizagens serão imensas e divertidas. Todos os dias serão uma suspresa.

Não se esqueça de dar um prazo para a devolução do caderno e da Bruxa. Penso que dois dias serão suficientes, mas poderá optar por dar mais uns dias. Pense é que todas as crianças estarão ansiosas e que é preferível que os pais avisem que não têm disponibilidade naquele fim-de-semana e passar a vez a outro menino, do que o Projecto ficar esquecido no banco de trás do carro.

Elsa Filipe

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Projecto Bruxa Filó - 2

A Bruxa Filó está na sala e as crianças já a conhecem. Mas ela pouco sabe deles e quer saber mais algumas coisas interessantes. Assim, os meninos e meninas têm de a ajudar e começar a construir uma mala onde ela possa viajar e visitar a casa de cada um deles. A conversa pode começar por aí. Como é que fazemos a mala de viagem? Cabe à Educadora trazer algumas propostas que as crianças possam aproveitar como ponto de partida para a construção da mala de viagem da Bruxa Filó. Terá de ser algo que seja ao mesmo tempo resistente e leve o suficiente para as crianças transportarem. As crianças serão as responsáveis pela decoração da mala da Filó e também poderão arranjar alguns adereços para ela levar consigo se quiserem. Em grupo, vão perceber que as suas histórias têm de ficar escritas, para no dia seguinte serem contadas aos colegas, pela Filó que é um pouco esquecida ;)
Por isso, há que arranjar um caderno e ilustrar a capa para sabermos que é o caderno das histórias dos meninos da sala X.

Este processo deverá ser feito em grande grupo e ao ritmo das crianças. Os materiais a usar poderão ser diversos, mas de forma a que as crianças possam participar. Adoro os cadernos com capas em EVA mas neste caso prefiro usar materiais mais fáceis de trabalhar pelas crianças. As crianças poderão ainda querer copiar o nome da bruxinha para a capa do caderno pelo que a Educadora poderá colocar ao seu dispor algumas placas com letras e ajudá-las a ordená-las e a copiá-las.

domingo, 1 de novembro de 2009

Projecto Bruxa Filó - 1

Já conhecem a bruxa Filó? Ela já visitou a sala dos meninos?

Mas esta bruxinha está velha e cansada de viajar pelo mundo. Mora em casa de um menino mas gostava de conhecer outras crianças e, por isso, vamos levá-la a passear e a conhecer a casa dos outros meninos?

Este é um Projecto a longo prazo que pode durar o ano inteiro, dependendo do interesse das crianças. É interessante para crianças de várias idades, mas eu estou a pensar particularmente na faixa etária dos 4 - 5 anos.

Primeiro temos de apresentar a nossa amiga na sala. Pode chegar de várias formas, pode começar por mandar cartas, enigmas para os meninos a começarem a procurar e a descobri-la por fim... vale a criatividade para os fazer sonhar e esperar ansiosamente a chegada da Bruxa.

É uma óptima forma de pôr as auxiliares a trabalhar connosco e a participar na grande busca e na preparação da surpresa.

Quando chega, a Filó traz uma história para contar. A sua história. Onde nasceu, o que gosta de comer, que sopa detesta, como se chama o seu pai... com imagens, a educadora pode fazer crescer esta história, imagens de sítios por onde ela viajou, por exemplo... tudo depende do grupo de crianças e do seu interesse.

Depois, temos de pensar de que forma a Filó poderá conhecer melhor cada menino. Ela está triste por as crianças não a irem visitar. Como ela mora muuuuito longe, a melhor forma será cada menino levá-la a visitar a sua casa e contar-lhe as suas histórias. Então hoje a Filó visita a sala e conhece cada menino, que deverá dizer o seu nome e a sua idade e, depois de brincar um pouco, ela tem de ficar a descansar.

Ideia interessante?

Desenvolvi um Projecto semelhante, num Jardim de infância onde estagiei embora não tivesse sido com uma bruxa, mas as ideias podem (e devem) ser adaptadas. Na altura, serviu para trabalhar a Relação Escola-Família dentro do tem da Interculturalidade, de forma a levar os pais/famílias a conhecerem-se e a partilharem as suas raízes culturais. As crianças aprenderam conceitos como país, cidade, família... falaram dos seus avós, representaram o seu lugar/papel no seu núcleo familiar, entre outras coisas. Correu tudo muito bem e as crianças (3-6 anos) envolveram-se bastante, embora tenha na altura achado que quem mais se interessou foram os mais velhos. Assim como a restante equipa e as famílias também se envolveram bastante.

Elsa Filipe

Contos de ida e volta

Olá.
Num dos blogs que costumo visitar, descobri uma ideia muito gira: Os contos de ida e volta.
Esta é uma das várias formas para cativar as crianças para as histórias, os livros e a leitura.
É uma forma de lhes instuir o gosto pelo cuidar dos livros e dos adereços e despertar-lhes o interesse pelas letras e pela leitura.

Uma ideia diferente para animar a hora do conto, com alguma criatividade e de fácil execução (dependo dos adereços que usemos claro).

Visitem:

http://caixinhadesorrisos.blogspot.com/2009/06/contos-de-ida-e-volta_24.html

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Bruxas más. Fadas boas...

Aqui vos lanço em primeira mão a Bruxa Filó.
Será uma bruxa? Será uma Fada?
É uma fada sem asas, mas passeia pelo Mundo fora na sua vassoura.
É uma bruxa boa que gosta de animar as crianças com fome e frio.
Faz magia, sabe truques e sabe contar histórias.
Não a querem nos castelos, nem a deixam voar nos palácios.
Os adultos não acreditam nas crianças que a vêem, mas meninos e meninas por todo o Mundo a guardam no seu imaginário... e por isso ela apesar de tudo é uma bruxinha feliz!

Aqui vos deixo a Filó.
Fada ou Bruxa, como mais gostarem dela.


Elsa Filipe

A Bruxa Filó

Era uma vez...


Uma Bruxa muito velha, sentada num banco de madeira em frente a um caldeirão a fumegar. Na cabeça trazia um chapéu bicudo, velho cheio de pó. E vestia-se de preto, como só as velhas, muito velhinhass se vestem.
Tinha 135 anos. Já tinha morado em 23 países diferentes e conhecido muita gente e muitas culturas.
Agora, vivia na cave do João e só ele sabia que ela ali estava.
Só ele a via.

Quando era nova, a bruxa Fíló tinha muitos amigos e viajava imenso. Nessa altura, o seu aspecto era outro, as roupas mais claras, a pele menos enrugada e todos gostavam dela porque era bonita. Porque Filó era uma bruxa boa. Mas, perguntam vocês, as fadas é que são boas! Nos contos as bruxas são más! Pois é. Assim se passa em muitos contos de encantar, mas no mundo das histórias também há pessoas diferentes e os seres mágicos também têm as suas particularidades.

A Filó era uma fada pequenina, que olhava da sua janela as outras fadas a voar de flor em flor, a subeir bem alto e a descer em piruetas. Ela olhava e aguardava muito ansiosa que as suas asas despontassem, mas o tempo passava e isso nunca aconteceu.

Filó era uma das raras fadas que nasciam sem asas. Por algum motivo ela era diferente e quando mais nova, observava as outras fadas suas irmãs, todas com asas como as borboletas, mas a Filó nasceu sem asas e por isso usava uma vassoura mágica para se deslocar de um lado para o outro.
As outras fadas riam-se dela. Chamavam-lhe bruxa, mas ela não se zangava com elas. Por vezes, deixavam-na sozinha quando iam voar todas juntas, mas Filó não se importava. Ela era feliz assim como tinha nascido e não precisava de asas para visitar os seus amigos.

Se fosse uma fada com asas, como as dos contos, Filó faria magias para as Princesas nos Castelos, mas sem asas e com a sua vassoura voadora, a bruxinha não era querida nos palácios. Assim, ela preferia visitar as crianças pobres nas aldeias e, como sabia alguns truques, animava as suas manhãs frias e dava-lhes alegria nos dias de fome. E os seus sorrisos faziam-na muito mais feliz que as riquezas dos castelos.

Agora a bruxa Filó, já estava velha e vivia com um menino, na sua cave, onde só ele e mais ninguém, sabia onde ela estava. E era feliz assim.

Elsa Filipe

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Poesia de Outono

Para os mais pequeninos....



PORQUE CAEM SEMPRE AS FOLHAS,

QUANDO CHEGA O OUTONO,

SERÁ QUE TÊM FRIO,

OU SERÁ QUE TÊM SONO?

 

ERAM VERDES, ESTÃO CASTANHAS,

QUEM AS VÊ E QUEM AS VIU,

AS FOLHAS CAEM NO OUTONO

E AS ÁRVORES FICAM COM FRIO.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A hora do Conto

A "Hora do Conto", "O cantinho das Histórias", uns almofadões, um fantoche, um livro, uma manta de retalhos, enfim, um momento agradável para partilhar com as nossas crianças.


O trabalho com contos clássicos torna estes momentos muito atrativos, dinâmicos e próximos da realidade das nossas crianças.


Com os contos, estimula-se a imaginação e a criatividade das crianças, completando-se a leitura de uma história com actividades lúdicas e que as levam a envolver-se no enredo. As crianças identificam-se com a história da sua personagem favorita, sentem as suas alegrias e as suas tristezas como se fossem suas, construindo paralelos com a sua própria vida.


Os contos são fábricas de imaginação e de novas experiências. Eles possuem cheiros, cores e sabores e ao ouvir histórias a criança entra num mundo cheio de magia, sonho e fantasia.


O conto tem a capacidade de criar novas perspectivas de vida e o hábito de leitura é criado por estes pequenos, mas tão importantes momentos! A criança re-inventa os contos, interage, relaciona-se com as outras personagens, com o mundo encantado da história. Quer entrar no barco e navegar como Sinbad, sente medo do lobo da floresta e da sombra das árvores, mas também sente a alegria da Cinderela quando encontra o seu Princípe...
Os adereços ajudam nestes momentos a tornar os contos mais reais, mais palpáveis e a despertar o interesse das crianças para a narrativa.


Os momentos da Hora do Conto criam uma cumplicidade entre o educador e a criança, além de aumentar os laços afetivos e a confiança entre ambos.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Outras histórias já lidas...

Tenho deixado aqui alguns dos títulos que já li. Aqui ficam hoje mais alguns que quero partilhar convosco!

Em 2006, li entre outros livros, "O Código da Vinci", de Dan Brown.

Quem já leu sabe que é um livro que nos prende, página pós página e que as surpresas se vão sobrepondo. Acho que é daqueles livros que só se lê uma vez: depois de sabermos como termina, deixa de ter piada. Mas adorei.

Em Outubro do mesmo ano, li também "A praia do destino", de Anita Shreve.

Olympia Biddeford é a filha única de um proeminente casal de Bóston – uma jovem precoce a quem o pai afastou das instituições académicas com o objectivo de lhe garantir uma educação refinada e pouco convencional. No Verão de 1899, Olympia tem quinze anos e a sua vida está prestes a mudar para sempre. Cheia de ideias e entusiasmada com os primeiros arrebatamentos da maturidade, é admitida no círculo social do pai, que contempla artistas, escritores, advogados e, entre eles, John Haskell, um médico carismático. Entre ambos nasce uma impensável e arrebatadora paixão. Sem ter em conta o sentido das conveniências ou da auto-preservação, Olympia mergulha de cabeça numa relação cujos resultados serão catastróficos - John tem quarenta anos, é casado e pai de quatro filhos…



Em 2008 comecei a ler "O nome da Rosa" de Umberto Eco, mas tive de parar e retomei a leitura só em Abril deste ano. O livro começou a tornar-se muito denso e desisti, mas depois, mais por teimosia acabei mesmo por voltar a lê-lo. As frases em latim foram o principal ponto negativo no livro, que me fizeram perder o fio à meada.






Entretanto em 2008, pude ler também de Francisco Moita Flores o livro "Filhos do Vento". Conhecia Moita Flores de "ouvir falar" apreciava-o como comentador, mas nunca tinha lido nada dele e este livro foi uma surpresa.



Ainda em 2008, li também "A máscara de Ababol" , de Susana Prieto e de Lea Veléz e posso dizer que apesar de ser um livro enorme, as suas páginas devoram-se. Adorei o livro e dou-lhe nota máxima! Mas isto é apenas a minha opinião pessoal - cada um terá a sua e um livro que eu adoro você pode ter odiado ler!

Mas para isso servem os blogues não é?









E já me esquecia de outro que também me marcou em 2008 - saudosismo, não, apenas um momento de partilha e de memórias que de vez em quando se vão buscar à gaveta - "O codex 632", que li em Julho desse ano. Muitas vezes, no quartel, à espera de haver serviço, recolhida no meu canto, as páginas do Codéx foram a minha companhia em tardes quentes.

Bem, e este post está a ficar demasiado extenso, não está?

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Outono



A última castanha




Era uma castanha que estava como as outras, pendurada de um castanheiro.




Chegando o tempo, as castanhas amadurecem e caem por si.




Só que esta não caiu.


- Estou bem onde estou e não quero aventuras – dizia.

Uma a uma, as outras dos ramos iam caindo e rebolando pelo chão, protegidas pelo cobertor ouriçado que as cobria até ao nariz.

Nariz é modo de dizer…
Vinham os garotos, estalavam-lhe os ouriços e metiam-nos nos bolsos.


A tímida e teimosa castanha desta história a tudo assistia do seu mirante e não gostava.

- A mim não me levam eles – dizia.


Era a única que sobrava em todo o castanheiro. As folhas a fugirem da árvore, sopradas pelo vento, e ela a afincar-se ao ramo, com unhas e dentes.




Unhas e dentes é um modo de dizer…

Sozinha, desabrigada, não estava feliz. Nem infeliz.

Sentia até uma ponta de orgulho por ter conseguido resistir tanto tempo.

Um sabor de vitória que a ouriçou toda.

- Ai que vou cair – gritou.

Mas, no último instante, conseguiu agarrar-se.

Ainda não era daquela.

Entardecia. Um grupo de gente acendera uma fogueira, junto ao castanheiro.

Os garotos, que tinham andado às castanhas, e os pais dos garotos e os amigos dos garotos riam e cantavam.

Estavam a preparar o magusto da noite de São Martinho.

A castanha solitária, no alto do castanheiro nu, estranhou a vizinhança. E intrigou-se.
Que estaria a passar-se?
Debruçou-se do ramo mais e mais. A madeira a arder estalava, mesmo por baixo da castanha, a última.
O fumo entontecia-a. E se fosse ver de perto o que se passava?
Foi. Caiu.

E a história acaba aqui.

Paciência.

É o destino das castanhas.

Destino é um modo de dizer…




Autor: António Torrado

Maria Castanha

Maria Castanha:

O céu estava cinzento e quase nunca aparecia o sol, mas enquanto não chovia os meninos iam brincar para o jardim.

Um jardim muito grande e bonito, com uma grade pintada de verde toda em volta, de modo que não havia perigo de os automóveis entrarem e atropelaremos meninos que corriam e brincavam à vontade, de muitas maneiras: uns andavam nos baloiços e nos escorregas, outros deitavam pão aos patos do lago, outros metiam os pés por entre as folhas secas e faziam-nas estalar – crac,
crac – debaixo das botas, outros corriam de braços abertos atrás dos pombos, que se levantavam e fugiam, também de asas abertas.

Era bom ir ao jardim. E mesmo sem haver sol, os meninos sentiam os pés quentinhos e ficavam com as bochechas encarnadas de tanto correr e saltar.

Uma vez apareceu no jardim uma menina diferente: não tinha bochechas encarnadas, mas uma carinha redonda, castanha, com dois grandes olhos escuros e brilhantes.

- Como te chamas? – perguntaram-lhe.
- Maria. Às vezes chamam-me Maria Castanha .
- Que engraçado, Maria Castanha! Queres brincar?
- Quero.

Foram brincar ao jogo do apanhar.
A Maria Castanha corria mais do que todos.
- Quem me apanha? Ninguém me apanha!

- Ninguém apanha a Maria Castanha!
Ela corria tanto. Corria tanto que nem viu o carrinho do vendedor de castanhas que estava à porta do jardim, e foi de encontro a ele.
Pimba!
O saco das castanhas caiu e espalhou-as todas à reboleta pelo chão.

A Maria Castanha caiu também e ficou sentada no meio das castanhas.
- Ah. Minha atrevida! – gritou o vendedor de castanhas todo zangado.

- Foi sem querer – explicaram os outros meninos.

- Eu ajudo a apanhar tudo – disse Maria Castanha, de joelhos a apanhar as castanhas caídas.
E os outros ajudaram também.

Pronto. Ficaram as castanhas apanhadas num instante.
- onde estão os teus pais? – perguntou o vendedor de castanhas à Maria Castanha.
- Foram à procura de emprego.
- E tu?
- Vinha à procura de amigos.

- Já encontraste: nós somos teus amigos – disseram os meninos.

- Eu também sou – disse o vendedor de castanhas.

E pôs as mãos nos cabelos da Maria Castanha, que eram frisados e fofinhos como a lã dos carneirinhos novos.
Depois, disse:

- Quando os amigos se encontram é costume fazer uma festa. Vamos fazer uma festa de castanhas. Gostam de castanhas?
- Gostamos! Gostamos! – gritaram os meninos.
- Não sei. Nunca comi castanhas, na minha terra não há – disse Maria Castanha.
- Pois vais saber como é bom.
E o vendedor deitou castanhas e sal dentro do assador e pô-lo em cima do lume.
Dali a pouco as castanhas estalavam… Tau! Tau!
- Ai, são tiros? – assustou-se a Maria Castanha, porque vinha de uma terra onde havia guerra.
- Não tenhas medo. São castanhas a estalar com o calor.
Do assador subiu um fumozinho azul-claro a cheirar bem.
E azuis eram agora as castanhas assadas e muito quentes que o vendedor deu à Maria Castanha e aos seus amigos.

- É bom é – ria-se Maria Castanha a trincar as castanhas assadas.

- Se me queres ajudar podes comer castanhas todos os dias. Sabes fazer cartuchos de papel?

A Maria Castanha não sabia mas aprendeu.

É ela quem enrola o papel de jornal para fazer os cartuchinhos onde o vendedor mete as castanhas que vende aos fregueses à porta do jardim.


Autor: Maria Isabel Mendonça Soares,” Contos no Jardim”.

Outono


Para introduzir o tema do Outono nas salas dos mais pequenos, aqui fica uma ideia simples:


Uma pequena canção... para começar a animar e desenvolver a linguagem:


O ouriço já secou
já caiu a castanhinha;
hoje é dia de comer
uma castanha cozidinha.
Cozidinha ou assadinha
na fogueira a saltitar;
hoje é dia de magusto
vamos cantar e bailar.

(tradicional)

 
Uma música sobre o Ouriço, que pode ser o ínicio de uma explicação sobre o que “protege” a Castanha.



Levem Ouriços, castanhas e folhas de castanheiro para as vossas salas, deixem-nos observar, tocar, cheirar, só tenham atenção é ao Ouriço, para que ninguém se magoe.

É uma actividade deliciosa que resulta muto bem e que as vossas crianças vão recordar durante muito tempo.

domingo, 11 de outubro de 2009

As minhas leituras

Apesar de adorar livros infantis - afinal são uma ferramenta do meu trabalho. Faz sentido falar de fábulas, contos infantis, lendas e outras narrativas - e irei continuar a fazê-lo.

De Nicholas Sparks, estou a ler agora "Um Homem com sorte"
Durante a maior parte da sua vida, Logan Thibault foi um homem que em tudo se podia considerar comum. Porém, nada de comum havia naquilo que estava prestes a acontecer-lhe. Quando encontra uma fotografia de uma mulher nas areias do deserto do Iraque, Logan Thibault passa, inexplicavelmente, a ser um homem com a sorte do seu lado, que sobrevive a situações de indescritível perigo. A fotografia começa a ser encarada como um talismã e, de regresso aos EUA, Thibault não consegue deixar de pensar na mulher que lhe salvou a vida. Mas, assim que a encontra, o segredo que transporta consigo poderá custar-lhe tudo aquilo que lhe é querido.



terça-feira, 25 de agosto de 2009

O conto Infantil


Olá a todos, sejam muito bem vindos.
Tenho uma paixão imensa pelos Contos Infantis, principalmente os mais tradicionais, popularmente contados, transmitidos pela oralidade do povo. A esses se juntam as cantilenas, lenga-lengas e provérbios, fábulas, lendas e adivinhas, tanto e tão rico material para levar ao entusiasmo pela leitura.

Os livros servem para tocar, folhear, desfolhar, ler, brincar, cheirar (hum, tão bom o cheiro de um livro acabado de comprar...), é um objecto pessoal, de pertença, mas também de partilha. Não é apenas um livro.


Hoje em dia, existem dúzias de livros que gostaria de possuir pelas suas ilustrações e pelas histórias que contam. Num livro infantil, as ilustrações são muito importantes na medida em que fazem a criança ver a narrativa com outros olhos, permitindo-lhe "ler" a história à sua própria maneira mesmo sem saber juntar as letras.

http://www.doiscontigo.blogspot.com/
Como educadora, considero de extrema importância ler livros e contar histórias. Inventar nunca está fora de questão, bem como deixar as ideias das próprias crianças fluir e serem elas a contar as suas histórias.

Os contos de fadas permitem à criança sonhar, mas também são uma forma de transmitir sentimentos e estados de espírito: medos, sonhos, receios, paixões, emoções...

Não concordam?

A Fábula


A fábula é um género narrativo que se diz ter surgido no Oriente, mas foi particularmente desenvolvido por um escravo chamado Esopo, que viveu no século 6º. a.C., na Grécia antiga.
Esopo inventava histórias em que os animais eram os personagens. Muitos autores e estudiosos dizem que o próprio Esopo é também ele uma personagem inventada.

Por meio dos diálogos entre os bichos e das situações que os envolviam, ele procurava transmitir sabedoria de caráter moral ao homem. Assim, os animais, nas fábulas, tornam-se exemplos para o ser humano. Cada bicho simboliza algum aspecto ou qualidade do homem como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho, etc.
É uma narrativa inverossímil, com fundo didático.
Quando os personagens são seres inanimados, objectos, a fábula recebe o nome de apólogo. A temática é variada e contempla tópicos como a vitória da fraqueza sobre a força, da bondade sobre a astúcia e a derrota de preguiçosos.

La Fontaine foi outro grande fabulista, imprimindo à fábula grande refinamento.
George Orwell, com a sua Revolução dos Bichos (Animal Farm), compôs uma fábula (embora num sentido mais amplo e de sátira política).

As literaturas portuguesa e brasileira também cultivaram o gênero com Sá de Miranda, Diogo Bernardes, Manoel de Melo, Bocage, Monteiro Lobato e outros.

Resumindo: As fabulas são narrativas curtas, em que os personagens são animais e que no final mostra sempre uma lição de moral!

In.: Wikipédia

A lebre e a Tartaruga

Um dia a Lebre encontrou a Tartaruga e ridicularizou o seu passo lento e miudinho.
- Muito bem - respondeu a Tartaruga sorrindo. – Apesar de seres tão veloz como o vento, vou ganhar-te numa corrida.
A Lebre, pensando que tal era impossível, aceitou o desafio. Resolveram entre elas que a raposa escolheria o percurso e seria o árbitro da corrida. No dia combinado, encontraram-se e partiram juntas.
A Tartaruga começou a andar no seu passo lento e miudinho, nunca parando pelo caminho, direita até à meta.
A Lebre largou veloz, mas algum tempo depois deitou-se à beira do caminho e adormeceu. Quando acordou, recomeçou a correr o mais rapidamente que pode. Mas já era tarde... Quando chegou à meta, verificou que a Tartaruga tinha ganho a aposta e que já estava a descansar confortavelmente.

Moral da história: Devagar mas com persistência completas todas as tarefas.

Bons livros!

Este Blogue não se baseia apenas na literatura infantil - embora ela tenha aqui um destaque superior - mas também noutras leituras... as minhas.
Este mês, a minha escolha recaiu sobre:

"Os Pilares da Terra", de Ken Follett.


Nos últimos meses tenho lido vários livros e cada um tem, à sua maneira, sido um degrau que tenho ultrapassado. Sempre gostei de ler, mas aqueles "calhamaços" são os que mais me cativam. É que se tornam um desafio, sabem? Nunca sei quando o vou terminar, se vou ler seguido, ou interromper... mas sei que vou ter toda a atenção ao ler.
Um dia talvez releia... ou não. Mas gosto particularmente de ter livros em casa, sabê-los meus. E este é mais um título que acrescentei à minha coleção. E fica desde já a vontade de procurar o segundo volume, para saber a continuação da história. Não conhecia Ken Follett, mas fiquei fã assim que comecei a ler este livro. O verão e os turnos à noite nos bombeiros, permitem-me o luxo de ter tempo para mim e para ler. Pode parecer um pouco controverso, mas é a verdade. E sabe bem, ler noite dentro, ou pela manhã cedinho, antes de regressar ao trabalho. Momentos...

A águia e a Gralha

A Águia e a Gralha


Uma Águia, saindo do seu ninho no alto de um penhasco, capturou uma ovelha e a levou presa às suas fortes garras.
Uma Gralha, que testemunhara a tudo, tomada de inveja, decidiu que poderia fazer a mesma coisa.
Ela então voou para alto e tomou impulso, e com grande velocidade, atirou-se sobre uma ovelha, com a intenção de também carregá-la presa às suas garras.
Ocorre que estas acabaram por ficar embaraçadas no espesso manto de lã da Ovelha, e isso a impediu inclusive de soltar-se, embora o tentasse com todas as suas forças.
O Pastor das ovelhas, vendo o que estava acontecendo, capturou-a. Feito isso, cortou suas penas, de modo que não pudesse mais voar. À noite a levou para casa, e entregou como brinquedo para seus filhos.
“Que pássaro engraçado é esse?”, perguntou um deles.
“Ele é uma Gralha meus filhos. Mas se você lhe perguntar, ele dirá que é uma Águia.”

Autor: Esopo
Moral da História: Não devemos permitir que a ambição nos conduza para além dos nossos limites.


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Miúdos e graúdos - livros e não só!

Primeiro, os miúdos. Ou para graúdos que ainda se lembram do tempo em que eram miúdos...

Quem não se lembra?
Mas afinal o que é desse jardim, de que era feito?

Eu acho que era de doces, casas de pudim e nuvens de algodão doce.

Hum, que delícia de jardim...


E agora para os mais crescidos aqui deixo algumas sugestões de leitura!
Li, em Abril deste ano, "A Luz" de Stephen King.
Um volume da coleção Biblioteca Sábado. Para quem aprecia obras de grandes autores, a revista Sábado oferece, a preços bastante acessíveis, diversos títulos.
A história fala-nos de Jack Torrance. Jack vê-se forçado a aceitar um trabalho como zelador de Inverno do Overlook, um enorme hotel nas montanhas do Colorado, um lugar que fica absolutamente isolado pela neve entre os meses de Novembro e Março. Embora a vida nessas condições de isolamento não pareça fácil, para Jack é uma oportunidade perfeita para reconquistar a sua mulher Wendy e o seu filho Danny - e para retomar o seu trabalho de escritor. Mas esta família não está exactamente sozinha no Overlook.
Os terríveis acontecimentos que sucederam no hotel no passado vão-se assenhorando lentamente do presente dos seus novos ocupantes até os levar a uma situação aterradora, da qual talvez nenhum deles possa escapar...

Ainda em Abril, li também...
"Herzog", de Saul Bellow.








E em Maio, li:
"As noites das mil e uma noites", de Naguib Mahfouz. Parecia um livro que não me ia surpreender, mas afinal as mil e uma noites são outras... noites que são histórias.











Em Junho, estive também a ler, da mesma coleção, "O plano infinito" de Isabel Allende.

Este livro conta-nos a história de Gregory Reeves, um gringo que cresce numa comunidade de hispanos na Califórnia e sente na pele o que é viver num bairro em que todos têm uma determinada côr de pele que não é a sua.

O livro está dividido em três partes, cada uma correspondente a uma fase da vida de Gregory. Retrata a sociedade americana desde os anos 60 até à actualidade, apontando alguns dos problemas vividos em determinadas épocas (como a guerra do Vietname) e que, em alguns casos ainda são bastante actuais como o racismo e a droga, entre outros.

Mas toda a narrativa tem como ponto de partida este "Plano Infinito", uma teoria, quase uma religião defendida e difundida pelo pai de Gregory, segundo o qual nada acontece por acaso, tudo tem um propósito e temos de estar preparados para todas as eventualidades.
 
E depois...
 
"Terra de Neve", de Yasumari Kawabata. Uma história de amor, que nos prende do princípio ao fim, pois a plenitude da neve, não transmite a calma aparente das vidas que se cruzam nesta história, que retrata a realidade de uma parte singular da cultura Japonesa - as gueixas - e as suas tradições.





Em Julho, a aventura literária continuou com "A outra rainha", de Phillipa Gregory.
Maria Stuart, Rainha dos Escoceses, está em prisão domiciliária em casa de Bess de Hardwick, recém-casada com o Conde de Shrewsbury, mas continua a lutar para recuperar o seu reino.

domingo, 2 de agosto de 2009

Aladino

Aladino




Numa cidade, vivia Aladino e a sua mãe. Eles eram muito pobres.
Um dia, aproximou-se dele um homem que o chamou. Tinha jeitos
de ser nobre. Disse que era seu tio e ofereceu-lhe um anel.

Pediu que o
acompanhasse e,
como se de uma ordem se tratasse, Aladino obedeceu. De
repente, o solo abriu-se e Aladino viu uma pedra com uma argola amarela como o
ouro e o homem disse a Aladino:
- Levanta-a que é um tesouro.

Aladino obedeceu ao homem, que era um mago.
Ao levantar a pedra, uma cova abriu-se a seus pés.
- Desce e verás um tesouro monumental. - disse-lhe o mago.

Aladino desceu e viu riquezas fantásticas: moedas de ouro, pérolas
diamantes... mas depressa o mago gritou:


Graças ao génio, Aladino apresentou-se no palácio do sultão num coche de ouro,
carregado de riquezas para a princesa.
O Sultão, ao ver que
Aladino era bom,
jovem e rico, concedeu-lhe a mão de sua filha, herdeira do trono. E casaram-se.
Um dia, o malvado do mago apareceu-lhe disfarçado de mercador e trocou a
lâmpada mágica por outra que não tinha poder mágico.
O mago, na posse da
lâmpada mágica esfregou-a e pediu ao génio que lhe levasse o palácio e a
princesa para um país longínquo e desconhecido.
E assim aconteceu.
Quando Aladino se apercebeu do que lhe tinha acontecido, lembrou-se que
ainda tinha o anel e portanto um geniozinho.
- Traz-me a minha querida esposa, a lâmpada mágica, o meu palácio e envia esse mago maldito para um lugar de onde nunca mais possa voltar.
Dito e

Aladino e a esposa, viveram muitos anos e foram muito felizes.


Vitória, vitória... acabou-se a história!
- Traz-me imediatamente essa lâmpada.
Aladino pegou na lâmpada e ficou emudecido, contemplando-a
maravilhado. E por essa razão, o mago enfureceu-se e deu-lhe um castigo:
fechou-o na cova.
Aladino pediu socorro e ao rodar o tal anel, que o homem
lhe oferecera, apareceu-lhe um génio, que lhe perguntou amavelmente:
- Que desejas meu amo?
- Quero sair daqui, ter um palácio para mim e muitas riquezas para dar à minha mãe.
Desde
então, Aladino tinha tudo o que
pedia.Um dia apaixonou-se pela filha do sultão que era muito bonita.
feito. Com o poder do anel, pôs o mago bem distante.A partir daí, a sua mãe nunca mais o deixou.