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domingo, 5 de setembro de 2010

Bruno Bettelheim

"Bruno Bettelheim (Viena, 28 de Agosto de 1903 — 13 de Março de 1990) foi um psicólogo judeu norte-americano nascido na Áustria."

"Após a anexação da Áustria ao Terceiro Reich, às vésperas da Segunda Guerra Mundial, ele foi deportado junto com outros judeus austríacos para o campo de concentração de Dachau e, mais tarde, para Buchenwald. Aí pôde observar os comportamentos humanos quando o indivíduo é sujeito a condições extremas, percepcionadas como radicalmente destrutivas (desumanização), que estiveram mais tarde na base das suas teorias sobre a origem do autismo.
Graças a uma amnistia em 1939, Bettelheim e centenas de outros prisioneiros foram libertados, o que lhe salvou a vida. Emigrou então rumo aos Estados Unidos, onde foi professor de psicologia em universidades americanas e dirigiu o Instituto Sonia-Shankman em Chicago para crianças psicóticas, destacando-se o seu trabalho com crianças autistas. Cometeu suicídio em 1990.
Bettelheim é reconhecido como um prestigiado psicólogo na área da psicologia infantil."


Algumas obras de Bettelheim:

1950 Love Is Not Enough: The Treatment of Emotionally Disturbed Children, Free Press, Glencoe, Ill.
1954 Symbolic Wounds; Puberty Rites and the Envious Male, Free Press, Glencoe, Ill.
1959 "Joey: A 'Mechanical Boy'", Scientific American, 200, março de 1959: 117-126.
1967 The Empty Fortress: Infantile autism and the birth of the self, The Free Press, New York
1969 The Children of the Dream, Macmillan, London & New York
1982 Freud and Man's Soul, Knopf, New York
1987 A Good Enough Parent: A book on Child-Rearing, Knopf, New York
1990 Freud's Vienna and Other Essays, Knopf, New York


Mas este foi também um homem controverso.

"Após seu suicídio, emergiu a evidência de lado mais escuro. Seus conselheiros na Universidade de Chicago consideravam-no uma grande figura na psicologia, mas após seu suicídio, três ex-pacientes questionaram seu trabalho e chamaram-no um cruel tirano. Em maio de 2005]], mais de 90 ex-conselheiros e ex-pacientes reuniram-se em Chicago, mais de 30 anos após seu retiro, para ressaltar a importância de Bettelheim em suas vidas. Contrariamente aos opositores de Bettelheim, quem são muito activos nos meios de comunicação, não convidaram a jornalistas à reunião."(2)
Sobre o tema do autismo:

"Bettelheim estava convencido de que o autismo não tinha nenhuma base orgânica, senão que era originado por mães frias e pais ausentes. Toda minha vida, escreveu, tenho trabalhado com meninos cujas vidas têm sido destruídas devido a que suas mães os odiaram. Outros analistas freudianos seguiram Bettelheim na sua teoria de que o autismo dos meninos é gerado na dinâmica intrafamiliar. Bettelheim escreveu um livro entitulado A fortaleza vazia, onde falava a respeito do autismo."

2 comentários:

  1. bruno Bettleheim, como todos os psicanalistas, trabalham com uma pseudociência que não prova nada o que afirma e nem apresenta ensaios clínicos controlados que corroborem seus efeitos. Trata-se de uma impostura intelectual já desmascarada pela ciência moderna. Esse Bruno, foi um tremendo charlatão que fez muito mal a mmuitas famílias já dilaceradas pelo problema de parentes autistas. A patogenia do autismo nem de longe tem relação ao que disse esse impostor e seguia as orientações do impostor mor de Viena. Há farta literatura condenando com veemência a psicanálise, relegando-a, ao lado da astrologia, a um momento negro da história da Medicina. Inexplicavelmente, o Brasil, a França e a Argentina continuam a dar guarida a essa pseudociência. O prejuízo para a psiquiatria e para a psicologia foram incalculáveis e pessoas sem senso crítico por falta de formação científica persistem em cultivar essa impostura e a disseminar esses pretensos conhecimentos acerca de transtornos mentais mentirosos, fantasiosos, medíocres e profundamente nocivos. Essa psudociência deveria, pela nocividade, ser proibida. A astrologia, outra descarada pseudociência, tem maior acervo de evidência empírica do que a psicanálise. Infelizmente somos uma nação onde impera a ignorência e os que det~em alguma instrução carecem completamente de formação científica. O preço a pagar é sempre muito caro.

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  2. Ah, o ódio contra a Psicanálise... Tão típico dos ditadores, que se sentem ameaçados pela realidade do inconsciente, que está fora dos domínios dos ególatras. Como você mesmo expressou, anônimo , "Essa pseudociência deveria, ser proibida pela nocividade". Bem a psicanálise foi proibida em todas as ditaduras. Alemanha nazista, URSS, China, Coreia Norte, e até os dias de hoje, em Cuba. Porque será que só há psicanálise onde há estado de direito? Onde há pessoas tentando imputar suas ideias e vontade ao resto da humanidade, a psicanálise não prospera.
    Luna A.

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