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domingo, 14 de julho de 2013

"A criança que não queria falar"

O ritmo a que acabo de ler um livro não se compadece com o ritmo a que venho postar sobre esse mesmo livro. Das minhas visitas à biblioteca descobri uma escritora que me agradou particularmente: Torey Hayden.
Torey escreve sobre a sua própria experiência como professora, em particular sobre a sua experiência com as crianças "especiais", que na altura em que esta brilhante mulher começa a trabalhar, eram excluidas em classes onde se juntam várias crianças com disturbios. Em 1980, altura em que o livro foi publicado, a educação seguia de fato outros caminhos que não os que conhecemos agora, mas esta mulher mostra quie estava muito adiante no seu tempo e luta afincadamente pelos direitos destas crianças.

Este seu livro fala-nos da história de Sheila, uma criança de seis anos insociável, violenta, perdida num mundo de raiva e sofrimento. Sheila é condenada a internamento num hospital psiquiátrico por um ato bárbaro que quase tirou a vida de um menino.

Esta é a história verídica e comovente da relação entre uma professora que ensina crianças com dificuldades mentais e emocionais e a sua aluna, Sheila, de seis anos, abandonada por uma mãe adolescente e que até então apenas conheceu um mundo onde foi severamente maltratada e abusada. Relatada pela própria professora, Torey Hayden, é uma história inspiradora, que nos mostra que só uma fé inabalável e um amor sem condições são capazes de chegar ao coração de uma criança aparentemente inacessível. Considerada uma ameaça que nenhum pai nem nenhum professor querem por perto de outras crianças, Sheila dá entrada na sala de Torey, onde ficam as crianças que não se integram noutro lugar. É o princípio de uma relação que irá gerar fortes laços de afecto entre ambas, e o início de uma batalha duramente travada para esta criança desabrochar para uma vida nova de descobertas e alegria.

Nota 5.

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